O nosso padrão mental é o nosso guia.
Pais frouxos não se preocupam com isto. Eles acham pura bobagem. Aliás, eles nem se preocupam com leituras neste sentido. Eles não estão convencidos de que a qualidade de vida está estreitamente relacionada com a qualidade de pensamento.
Num mundo com tantas idéias soltas rolando em cabeças frouxas por aí, ter um posicionamento mental adequado pode fazer a diferença.
Temos a cabeça aberta ou a cabeça fechada, dependendo do nosso plano mental.
“Quando a cabeça não ajuda, o corpo é quem paga”, diziam os antigos.
Há pessoas que dizem: -“Eu sou assim mesmo. Se quiserem me aceitar, têm que me aceitar do jeito que eu sou”. Dizem isto sem a menor disposição para mudar alguma coisa em sua vida, em seu procedimento. Continuam com os velhos relacionamentos, os
velhos problemas e as soluções de sempre. Soluções estas que cada vez vão se tornando mais estreitas ao utilizar velhas fórmulas para resolverem novos problemas.

A nossa mente pode ser comparada a um veículo em movimento. Este veículo (imagine um veículo grande e carregado morro abaixo) chegará bem ao final da viagem, se tiver em seu volante um bom motorista. Do contrário, se tiver um mau motorista ao volante, ou sem motorista, a chance de bater na primeira curva, ou de sair da pista é total.
Assim é nosso cérebro sem orientação, ou com um plano velho, desatualizado.
Quer dizer: se não assumimos o volante do nosso cérebro vamos caminhar errantes, desgovernados ladeira abaixo.
O nosso cérebro precisa de uma boa direção. Ele nunca pára de pensar, mesmo que queiramos. Em nosso cérebro sempre estão chegando e indo embora milhares de pensamentos por dia. Cabe a cada um de nós escolher os melhores pensamentos e organizá-los para a obtenção do sucesso. Assim como o nosso coração, o cérebro nunca pára. São estruturas voluntárias. O coração necessita de bom sangue, e o cérebro de bons pensamentos.
Nossa qualidade de vida está diretamente relacionada à qualidade dos nossos pensamentos, portanto, faça gestão de pensamentos, fuja dos maus pensamentos (que fazem mal a nossa auto-estima), escolhendo sempre os melhores.
Conjugue pensamentos e sentimentos. Considere o espírito, a força da alma e desfrute alegremente do poder da mente.
Determine-se a controlar melhor esta máquina chamada cérebro. Determine-o para o sucesso. Treine-o melhor, criando melhores hábitos. Jogue dentro dele mais conhecimentos, entendimentos e sabedoria.
Melhore seu padrão mental e o padrão mental dos seus filhos, especialmente os menores, aqueles que ainda estão abertos às novidades de papai e mamãe. É de pequeno que devemos nos preparar para o sucesso. Preparar os pequenos para viver
melhor e se tornar uma pessoa mais dotada para vencer é missão para pais indeterminados. No entanto, passa desapercebido de pais bundões.
Pais bundões são desprevenidos de tudo. Eles nunca tomam cautela com nada. Eu me lembro do ditado antigo que diz: “Cautela e canja de galinha nunca fez mal a ninguém”.
Numa sociedade frenética e competitiva como a que vivemos deixar nossos filhos desprovidos de informações e de atitudes que os façam mais fortes para a travessia, é também uma irresponsabilidade.
Privar os filhos de guarnição mental, profissional, emocional é deixá-los ao léu do beleléu, se podemos enfeitar a vida com um novo preparo, e temos tempo para isto, porque não nos dedicamos a esta tarefa?
Pais dedicados se preocupam mais com o desenfeite que a vida dos jovens está adquirindo.