Você que está lendo agora é pai, mãe, filho ou filha? Numa destas categorias cada um de nós se encaixa, obviamente.
Você está achando este título um tanto grosseiro: pais frouxos, filhos bundões?
Pois eu vou lhe explicar rapidamente por que o utilizei.
Pai, quer dizer benfeitor, protetor, criador, fundador, guia, amigo e tudo o mais que signifique a elevação de um filho ou uma filha ao patamar da auto-realização e da felicidade.
Mãe, quer dizer que teve um ou mais filhos; que é causa ou origem de alguma coisa; mulher generosa, que dispensa cuidados maternais; coração grande, benfeitora, protetora da vida tenra e orientadora da vida que cresce, especialmente em se tratando
do ser humano.
Porém, na sociedade contemporânea, gosto de definir pais como pessoas valentes.
Pessoas que não desistem da educação dos seus filhos e filhas.
Pais frouxos quer dizer pais que pouco se importam com a educação e com o caminho que os filhos estão tomando. Significam também pais folgados, sem energia, moles na relação com seus familiares.
Uma educação sem vigor, fruto de pais fracos só pode gerar, via de regra, filhos de comportamento débil, covardes, medrosos.
Numa sociedade como a que vivemos, educar sem determinação ou sem o mínimo de rigidez, é não fazer os filhos e filhas entenderem que a vida é um negócio pra gente forte, determinada, empenhada na realização de seus sonhos.

Como acredito que os problemas que temos na sociedade são os que escapam de dentro das casas, na sua grande maioria, a responsabilidade das famílias não pode ser esquecida.
Não podemos querer que os filhos se criem sozinhos, que se eduquem sozinhos, pois ninguém nasce feito, necessitando, portanto, da orientação dos que estão indo à frente.
E quem está indo à frente são os pais, em primeiro lugar.
Filhos bundões não quer dizer filhos de nádegas grandes. Nada tem a ver com o físico dos nossos filhos, se eles são esbeltos ou não. Tem a ver sim com a maneira com que eles encaram a vida.
Não estou julgando ninguém. Pai não pagará por erro de filho adulto, nem filho deverá pagar por erro de pai, não é isto o que me refiro. Não é uma questão de culpa e erro, mas uma questão de responsabilidade.
Quando mais assumirmos nossas responsabilidades de pais tanto melhor para o sucesso da sociedade.
Quem hoje é filho, amanhã será pai, ou conviverá com filhos menores. Portanto, dá pra ver que desta responsabilidade ninguém pode escapar, e que a sociedade tem um local de qualidade para nascer e evoluir melhor, que são as nossas famílias.
Só que para isto acontecer necessitamos de mais pais determinados e comprometidos com a felicidade dos seus filhos.
Todo mundo deve ter uma razão para viver. A minha, posso lhes dizer, iniciou firmemente em meu lar, através da firme educação por parte dos meus pais.