Ainor Lotério
Aquela família construiu uma casa com muito esforço, mas a deixou fechada por falta de recursos para comprar a mobília.
Num final de semana uma pessoa muito amiga apareceu naquela residência. Conversa vai, conversa vem e a pergunta inevitável foi feita: –“Afinal, porque vocês não foram morar ainda na casa nova?”
Ao que a dona da casa diz: “Você quer ver a minha casa nova? Eu ainda não coloquei os móveis, porque desta vez só vou morar lá quando tudo estiver pronto”.
Mesmo assim foram até lá para ver a maravilha que era o seu interior: os quartos, a cozinha, etc. Ao abrirem a porta, depararam-se com um forte cheiro de mofo.
Espantou-se a amiga: “Como tem este cheiro de mofo se esta casa é nova? As janelas e portas não foram mantidas todas fechadas?”.
O nosso coração é semelhante a uma casa: quando se mantém fechado por muito tempo ele mofa.
O mundo em que vivemos está cheio de armadilhas para quem se fecha tentando se proteger de tudo e de todos.
Pessoas são como casas: quando não se abrem para a vida sofrem o ataque do mofo do isolamento e tendem a ficar tristes, pois perdem qualidade de vida.
Abra seu coração e sua mente e deixe entrar o sol do conhecimento e da evolução.
Busque o novo, equilibre sua vida, invista em relacionamentos promissores.
Não deixe mofar seus relacionamentos e nem suas idéias.
Abra as portas e janelas do seu coração para a vida que está lá fora.
Móbile-o com o requinte da participação e do envolvimento social.
Envolva-se na busca de uma nova consciência coletiva… cooperativa.
Não deixe mofar o coração!
* – Palestrante (www.ainor.com.br; (47)3365-0264; contato@ainor.com.br)