Andar numa vida nova é exibir uma nova qualidade de vida.
A renovação em todos os aspectos da nossa vida, as coisas (tudo aquilo que tem certa utilidade para a nossa existência aqui e no além) requerem um querer pensado, discernido, estratégico e com a preocupação em agir no caminho da verdade e da vida.
A referida palestra foi apresentada no encontro anual de formação e encerramento do ano, tendo como objetivo um informar e formar para o agir, baseado na fé e no amor do Mestre Jesus Salvador.
O Movimento de Irmão da Igreja Católica segue o exemplo do Movimento de Irmãos em nível nacional, que teve origem na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, em Curitiba, no início de 1970, quando foi idealizada uma pastoral como meio de formar uma comunidade de irmãos entre os moradores daquela região. O objetivo com a resolução dos problemas comuns a todos, tentando encontrar uma forma de amenizá-los e, quem sabe, até resolvê-los. Com esse intuito proferimos a palestra “Eis Que Faço Novas Todas as Coisas”. Essa frase é uma declaração cujo significado aponta para o propósito purificador, restaurador e renovador de Deus para o universo e o ser humano. Ter fé é uma questão de atitude, não um mero instrumento cego e descomprometido.
O Reencontro do Movimento de Irmãos visa explicitar e vivenciar que a transformação se inicia em nós (em cada um). A partir desse macro (“eis que faço nova todas as coisas”) vamos puxando para outro menor, nossa família, o trabalho, a sociedade etc.
Finalmente, se assim podemos perguntar em conclusão desse texto: você estará mais preocupado com as coisas de Deus do que com as coisas do mundo e com coisas que são eternas? E com as coisas temporárias e que estão acima? E com coisas que estão na Terra? Pode parecer absurdo para quem tem uma visão apenas existencialista, entretanto faz sentido para quem vive o aqui com um olhar da fé mirando no além eterno.
Aqueles que caminham numa vida nova serão movidos pela Palavra de Deus, não sendo apenas leitores e ouvintes, mas também praticantes da Palavra e Personalidade de Cristo.
Eis a citação integral da perícope donde (Ap 21, 1-5) se retirou o versículo: Então vi novos céus e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado; e o mar já não existia. Vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos céus, da parte de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido. Ouvi uma forte voz que vinha do trono e dizia: “agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais ele viverá. Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou”. Aquele que estava assentado no trono disse: “Estou fazendo novas todas as coisas!” E acrescentou: “Escreva isto, pois estas palavras são verdadeiras e dignas de confiança“.