BASE SOBRE A QUAL AS COOPERATIVAS EM TODO O MUNDO SE ORGANIZAM E OPERAM: UMA DOUTRINA PRÓPRIA (Autor: Ainor Lotério)
O cooperativismo, desde sua concepção na primeira metade do século XIX em Rochdale, na Inglaterra, tem sido um movimento socioeconômico único, caracterizado por uma orientação doutrinária consistente. Esta doutrina, composta por valores e princípios, forma a base sobre a qual as cooperativas em todo o mundo se organizam e operam.
Os valores, fundamentais e perenes, precedem e dão origem aos princípios, que traduzem esses valores em ações práticas no contexto cooperativista. Um olhar para os desafios socioeconômicos da época que deram origem ao cooperativismo revela a necessidade premente de uma alternativa às condições desumanas impostas pela Revolução Industrial. Nesse contexto, os trabalhadores enfrentavam exploração, baixos salários, condições precárias de trabalho e falta de voz nas decisões que afetavam suas vidas.
Os pioneiros de Rochdale, reconhecendo esses desafios, desenvolveram princípios inovadores que estabeleceram as bases para o movimento cooperativista moderno. O cooperativismo, como se sabe, é o único movimento socioeconômico do planeta que se desenvolve sob uma mesma orientação doutrinária, e assim é desde o seu surgimento na primeira metade do Século XIX (1844), em Rochdale, na Inglaterra.
Os direcionadores doutrinários vêm representados especialmente por valores e princípios, adotados em todo o mundo. E o que vem antes? Os valores, perenes, de raízes mais profundas — a base de toda a estrutura —, precedem e dão origem aos princípios. Estes, por sua vez, traduzem os valores e os levam à prática no meio cooperativo. Os princípios são uma espécie de ponte ligando grandes diretrizes a ações.
Para dar a necessária dinâmica e atualidade à doutrina cooperativista, os princípios — diversamente dos valores –- são passíveis de revisão (atualização) na linha de tempo, o que, já aconteceu algumas vezes no âmbito da Aliança Cooperativa Internacional (ACI).
Diferentemente dos princípios, delimitados formalmente, não existe rol conclusivo ou exaustivo de valores. Das inúmeras referências feitas por doutrinadores no mundo todo, a enunciação mais recorrente recai sobre a:
1) SOLIDARIEDADE, cuja essência reside no compromisso, na responsabilidade que todos têm com todos, fazendo a força do conjunto e assegurando o bem de cada um dos membros. É uma espécie de reciprocidade obrigacional, justificada pelo interesse comum. Ser solidário é praticar a ajuda mútua (esta, por vezes, aparece como valor autônomo), é cooperar por definição, é tornar o empreendimento sólido.
2) Liberdade, que está no direito de escolha pela entidade cooperativa, tanto na hora do ingresso como no momento da saída, podendo a pessoa, enquanto cooperado, mover-se e manifestar-se conforme a sua vontade e consciência, respeitados os limites estabelecidos coletivamente.
3) Democracia, diretamente relacionada ao pleno direito de o associado participar da vida da cooperativa em toda a sua dimensão, especialmente pela palavra e pelo voto, implicando, em contrapartida, respeito às decisões majoritárias. Indica também acesso universal, sem discriminação de qualquer espécie. É pela democracia que se exerce a cidadania cooperativa.
4) Equidade, que se manifesta, fundamentalmente, pela garantia da igualdade de direitos, pelo julgamento justo e pela imparcialidade, tanto em aspectos econômicos como sociais.
5) Igualdade, que impede a segregação em razão de condição socioeconômica, raça, gênero ou sexo, ideologia política, opção religiosa, idade ou de qualquer outra preferência, ou característica pessoal. A todos devem ser assegurados os mesmos direitos e as mesmas obrigações.
6) Responsabilidade, que tem a ver com a assunção e o cumprimento de deveres. Como cooperada, a pessoa é responsável pela viabilidade do empreendimento, incumbindo-lhe operar com a cooperativa e participar das atividades sociais. Cada qual responde pelos seus atos, devendo conduzir-se com retidão moral e respeito às regras de convívio adotadas coletivamente.
7) Honestidade, que se liga à verdade por excelência. É uma das marcas de pessoas de elevado caráter. Tem a ver com retidão, probidade e honradez. Dignidade, enfim.
8) Transparência, que diz respeito à clareza, àquilo que efetivamente é, sem ambiguidade, sem segredo. No meio cooperativo, todos têm de ter conhecimento preciso sobre a vida da entidade: sua gestão, seus números, suas regras.
9) Consciência socioambiental, que se conecta ao compromisso do empreendimento cooperativo, naturalmente de caráter comunitário, com o bem-estar das pessoas e com a proteção do meio ambiente compreendidos na sua área de atuação, preocupação que envolve desenvolvimento econômico e social e respeito ao equilíbrio e às limitações dos recursos naturais. A palavra-chave, aqui, é sustentabilidade. Pelo seu significado e a sua atualidade, estuda-se no âmbito da ACI dedicar ao tema um novo (8º) e exclusivo princípio universal do cooperativismo.
Essas, portanto, são as diretrizes mais abrangentes do movimento cooperativista, e influenciam a elaboração dos princípios e das regras aplicáveis a todas as organizações de natureza cooperativa nos quatro cantos do mundo. Mais publicações relacionadas:
A seguir algumas referências bibliográficas que podem enriquecer o artigo sobre os valores universais do cooperativismo:
Holyoake, G. J. (2007). The history of co-operation. Este livro fornece uma visão abrangente da história do cooperativismo, desde seus primórdios até os desenvolvimentos mais recentes, destacando os desafios socioeconômicos que deram origem ao movimento cooperativista.
Vanek, J. (1977). The general theory of labor-managed market economies. Esta obra oferece uma análise profunda da teoria econômica por trás das empresas cooperativas, explorando como os valores cooperativistas podem ser aplicados em modelos de negócios alternativos.
International Cooperative Alliance. (2020). Cooperative Identity, Values & Principles. Este documento da Aliança Cooperativa Internacional oferece uma visão atualizada dos valores e princípios do cooperativismo, fornecendo uma base sólida para compreender a essência do movimento cooperativista.
Global Entrepreneurship Monitor. (2020). Report on Social Entrepreneurship 2020/2021. Este relatório aborda o papel das cooperativas como formas de empreendedorismo social, destacando seu impacto positivo na sociedade e na economia, o que pode fornecer dados valiosos para apoiar os argumentos do artigo.
Campos, S. M., & Souza, M. G. (2018). Cooperativismo e desenvolvimento regional: Uma análise das cooperativas de crédito rural no Brasil. Este estudo oferece uma análise detalhada do papel das cooperativas no desenvolvimento regional, destacando como os valores cooperativistas podem promover o crescimento econômico e a inclusão social.
Marciano, E. M. (2016). Princípios e valores cooperativistas: Aplicações no setor agropecuário. Neste artigo, o autor explora como os princípios e valores do cooperativismo são aplicados no contexto específico do setor agropecuário, oferecendo insights valiosos sobre como esses valores são traduzidos em práticas comerciais reais.
OS TEMPOS SÃO OUTROS. QUEM NÃO SE ADEQUAR A LINGUAGEM INCLUSIVA TERÁ SÉRIAS DIFICULDADES NO MOMENTO DE TRABALHAR COM PESSOAS/EQUIPES.
Aprender uma nova linguagem para esses tempos de diversidade humana, ou seja, da nossa casa comum, é fundamental para o bom convívio em todas as áreas do viver. Quem não deseja se relacionar bem consigo e com os outros? – Só os que ainda conservam em suas mentes essa desconsideração para com os atingidos, imaginando que o que vinha sendo utilizado há anos possa continuar em uso. Bom é entendermos que as pessoas ficam enfezadas, opa! essa palavra não serve, pois denota um profundo preconceito para com os escravos que deviam retirar as fezes dos drenos dos fundos das casas e, por essa razão, acabavam sujos de fezes. Que horror!
Que providência tomei? Solicitei uma avaliação criteriosa e ao receber o texto fiquei mais preocupado ainda. Em seguida solicitei uma reunião com o mesmo grupo, com aquelas pessoas que me assistiram, as que desejassem estar numa roda de conversa comigo sobre o assunto. Parte do grupo que participou da palestra lá esteve e puderem falar livremente sobre tudo o que houve (insinuações machistas, brincadeiras homofóbicas, ficando também evidente a intolerância religiosa, etarismo, etc.), sem me defender e/ou justificar, mas aprendendo que se fazia necessário me ressignificar, a exemplo do que o grupo postou em sua mensagem. O objetivo foi aproveitar a oportunidade (que poderia ter sido apenas um problema) e aprofundar o tema com esses professores (tornando tudo numa opourtunidade de conhecimento), dirigentes, técnicos e colaboradores dessas instituições de ensino voltadas às pessoa com deficiência. Agindo assim, muito aprendi com um grupo de professores, dirigentes, servidores e servidoras da APAE – Pomerode-SC. Lá, quando da realização da palestra motivacional sobre inteligências múltiplas, objetivando o bom início do ano, acabei por ofender algumas pessoas pelo uso de expressões “aparentemente inocentes” (Ainor Lotério).
Mesmo com o ocorrido, o grupo me avaliou positivamente no dia, inclusive enviando mensagens em vídeo, deixando expressa “a oportunidade de aprender conosco, mas também de sentir abertura em oferecer aprendizado”. Esse foi o ponto alto, especialmente celebrado quando conversamos face a face, ouvindo atentamente e aprendendo sobre o novo momento.
Devemos (é difícil) aprender com os próprios erros e dar liberdade às pessoas da sua família, amigos, círculos de trabalhos, igrejas, eventos e demais momentos sociais para que avaliem seu modo de falar.
Usemos nossas inteligências múltiplas na escolha de palavras e expressões que não sejam preconceituosas, ofensivas a indivíduos ou grupos ou que possam representar atentado à igualdade entre os cidadãos, pois essas palavras e expressões estão sendo repensados e banidos do nosso vocabulário. De igual modo, a pessoa com deficiência e qualquer outra pessoa tem nome, sobrenome e dignidade a ser respeitada.
As palavras que, no passado, mesmo com duplo sentido, preconceito de qualquer tipo ou por prepotência mesmo eram pronunciadas (ex.: mercado negro, denegrir, criado mudo, inveja branca, opção sexual, etc.), hoje não comunicam mais, só atrapalham o convívio e dificultam o relacionamento humano. E isso faz sentido? Faz e muito. Quem estuda a origem e a intenção de uso dessas palavras, especialmente colocadas em frases e contextos, percebe que a intenção não era (e pior hoje) boa. No mínimo ganharam, ao longo do tempo, um uso mais, digamos, inocente. Contudo, os atingidos com essas palavras e expressões sentem o peso das palavras agora inadequadas (outroras muito utilizadas) e dos ofensivos preconceitos e execráveis humilhações.
“A linguagem inclusiva evita o uso de palavras, termos e expressões que possam reforçar estereótipos, preconceitos ou discriminação. É uma forma de comunicação que busca promover a inclusão e a representatividade de todas as pessoas”, conforme podemos ler no Manual de Comunicação da Secom/Senado Federal.
COM QUEM E COMO PODEMOS APRENDER ESSA NOVA LINGUAGEM INCLUSIVA?
Estudando muito, conversando sem preconceito, com a mente e o coração abertos às pessoas diversas de nós, de modo a não criarmos adversidades, mas aprendermos com a diversidade, pois ela é humana.
Entender que a diversidade já é algo próprio e fortalecedor da natureza, onde uma área de vegetação natural, ou seja, com várias espécies diferentes convivendo na mesma gleba (encosta, baixada ou topo de montanha) é mais resistente às mudanças climáticas que uma área desmatada e cultivada com uma planta só. O fato de ter uma planta só sendo cultivada, isso por razões comerciais, a deixa vulnerável a pragas. O que queremos dizer é que cabeça que se deixa cegar é como uma área pouco natural, sem o conhecimento das raízes diferentes de mais espécies. Isso é como se tivesse uma praga, ou seja, uma forma de pensar ensimesmada, onde o indivíduo se comunica sem empatia, pouco se importando com os sentimentos e a condição dos outros.
Carlinhos (E) comunicador e Lauri (Vice Presidente).
A Palestra “MULHER E FAMÍLIA, O CORAÇÃO DA COOPERAÇÃO E A ALMA DA COOPERATIVA” foi realizada pela Cooper A1, em Palmitos-SC. O professor, palestrante e instrutor do cooperativismo, especialista em doutrina e educação, abordou o conteúdo através de reflexões e musicalização de temas cooperativistas voltados às mulheres.
O objetivo foi chamar as mulheres pertencentes ao Núcleo Feminino à retomada das suas atividades na sua cooperativa. A família, como célula componente do corpo cooperativo teve uma abordagem relacionada a sua missão na cooperação nos dias atuais.
“Em tempos de mudança e a segurança da cooperação, mulheres se transformam em seres notáveis na alegria de viver num caminho cooperativo, na evolução consciente da força da cooperação dos lares aos projetos e na força da inteligência cooperativa na busca da felicidade na propriedade”(Ainor Francisco Lotério, engenheiro agrônomo e palestrante).
O trabalho é realizado pela Cooper A1 dentro da abordagem do Programa Mulheres Cooperativistas, uma iniciativa que tem a finalidade de promover a sustentabilidade das cooperativas e do cooperativismo, através da educação e doutrina cooperativista. Esse programa, apoiado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Santa Catarina (SESCOOP/SC), busca o aprimoramento de atitudes, habilidades e competências necessárias à melhor atuação das mulheres no quadro social das cooperativas.
Além do mais, o surgimento do cooperativismo passou pelo coração da mulher, conforme se pode ler na história de surgimento do cooperativismo no mundo.
“Sentimos que o mundo está passando por tempos difíceis de isolamento e conflitos e que, para atravessar esse deserto é fundamental compartilhar esperanças por um itinerário que evoque a inteligência coletiva. O fato gerador dessa preocupação é a síndrome da gaiola, ou seja, o tempo vivido em isolamento social, causando nas pessoas a lentidão e até imobilismo do corpo social. E como o cooperativismo é um movimento de pessoas associadas, das mesmas requer participação efetiva. Esse novo momento, pós síndrome da gaiola, não será totalmente voluntário, mas também provocado pela necessidade da Cooperativa de estar com os pés no caminho do fortalecimento das atividades que gerem mais resultados (sobras) para seus associados que, no caso, é uma cooperativa que atua no setor agropecuário”, afirma Ainor com a convicção de muitos anos trabalhando com extensionista rural e envolvido em sociedades cooperativistas.
Essa movimentação e chamamento à participação faz parte da natureza do cooperativismo, que em seu conceito diz ser um “movimento internacional que busca constituir uma sociedade justa, livre e fraterna, em bases democráticas, através de empreendimentos que atendam às necessidades reais dos cooperados e remunerem adequadamente a cada um deles”.
Finalmente, na parte de enceramento do encontro, antes do saboroso café cooperativo entre as mulheres, elas foram estimuladas a definir e atingir objetivos pessoais, familiares e sociais, superar crenças e bloqueios que impedem o bem viver, lidar com a insegurança e ansiedade próprias desse tempo e a manterem a coragem para enfrentar suas crises.
O como agir fica por conta dos seguintes pontos: Educação cooperativista constante, participação na comunidade, atuação no mercado de trabalho, busca da formação profissional, fortalecimento das famílias (“cooperativa doméstica”) e o ato maiúsculo de cooperar sempre.
“Mulheres, que vocês sejam muito felizes na jornada amorosa da família e da cooperativa!”, conclui o engenheiro agrônomo Ainor Francisco Lotério.
Comunicador Carlinhos (E) e Lauri (vice Presidente da Cooper A1)
A Comunidade Católica Santa Isabel de Portugal, pertencente à Paróquia do Divino Espírito Santo de Camboriú-SC, promoveu um curso rápido ou minicurso abordando a ““MOTIVAÇÃO PARA A ACOLHIDA CRISTÔ.
Um quesito fundamental no acolhimento é a hospitalidade, pois a mesma exerce grande importância no posicionamento do cristão frente aos acontecimentos do mundo atual (globalizado, em conflito e provocador de êxodos e refugiados).
Quem segue o Caminho, a Verdade e a Vida, ou seja Jesus Cristo, tem diante de si a necessidade de se congregar em comunidade sinodal e acolher bem o outro.
Desde a Bíblia, as noções de exílio e de hospitalidade estão estreitamente imbricadas uma na outra”. O povo de Deus foi exilado. Daí vem o imperativo para que não esqueça de sua história e se disponha a acolher os estrangeiros (Dt 10,19).
O próprio Jesus Cristo deu exemplos de acolhida plena aos mais necessitados, os pobres, os doentes, os excluídos e os estrangeiros. E o estrangeiro é sempre um exilado de uma terra, de uma nação ou de uma cidade, enfim, da sua casa e até da sua família, precisando encontrar uma casa de irmãos.
Não se esqueçam da hospitalidade; foi praticando-a que, sem o saber, alguns acolheram anjos” (Hb 13,2); “Compartilhem o que vocês têm com os santos em suas necessidades. Pratiquem a hospitalidade” (Rm 12, 1); “… fui estrangeiro, e vocês me acolheram” (Mt 25,35b); “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo” (Ap 3,20).
E a partir do olhar de Deus, o povo se organiza em comunidades religiosas. As pessoas, numa comunidade, entendem a necessidade de buscar a Deus e falarem de forma harmoniosa a partir da voz dele. Nesse sentido, organizam espaços próprios de encontros, instituem um coordenador e estabelecem as reuniões. Celebrações religiosas passam a ser rotina, mas, sobretudo, nas solenidades de domingo e festas como prescreve a tradição do chamado “Povo de Deus”.
É dever de todos acolher bem todas e quaisquer pessoas, independentemente de classe social, raça, gênero, status profissional ou diferenças de subjetividade. Isto se estende ao mundo dos animais domésticos e selvagens, bem como às coisas materiais. A má acolhida resulta, muitas vezes, em acidentes ou transtornos ao longo do caminho. É próprio do ser humano acolher. De forma especial, isso é ser humano. É sagrado, em nossas casas, um ambiente próprio para acolher as pessoas. Nesses ambientes, sempre há o convite para o cafezinho, almoço ou jantar. A acolhida, a boa acolhida, é marca forte numa família, que jamais quer deixar o visitante partir com alguma sensação de desconforto. A Igreja é uma casa de irmãos espirituais que servem ao mesmo Pai, logo precisam se acolher.
Sugerimos uma acolhida de fora para dentro, que promova a proximidade, através de pequenos gestos que fazem a diferença: 1- Receber os fiéis e ajudá-los no estacionamento …
2- Acolhida humana, simples e fraterna na porta igreja …
3- Ajudar as pessoas a se acomodarem …
4- Saudação inicial “a todos” com sabor bíblico e inspiração.
5- A Liturgia não é uma ação individual …
A definição de acolhida enseja a maneira de receber ou de ser recebido(a), a calorosa recepção, consideração, o oferecimento de refúgio, proteção ou conforto físico [abrigar(-se), amparar(-se)], o dar ou receber hospitalidade [hospedar(-se), alojar(-se)]. E essa atitude será comunicada pela atenção que dedico ou pelas posturas mentais e corporais diante dos outros. E é na eclésia que mais se pode exercitar, sem distinção ou acepção de pessoas, a acolhida cristã, ou seja, configurada no mandamento do amor a Deus sobre todas as coisas e no próximo com a mim mesmo.
A maioria de nós, em algum momento da vida, já se sentiu ignorado, desvalorizado ou desconsiderado por alguém ou por um grupo. E como nos sentimos bem quando somos respeitados e valorizados, seja recebendo atenção, sendo ouvido ou percebendo na pessoa um olhar atencioso, uma postura física que nos comunique consideração pelos nossos pensamentos e ações.
O curso tratou de alguns problemas da má acolhida, como: reparar na postura simples dos outros (qual o público preferencial de Jesus?), o problema dos telemóveis (celular…), a imposição de modos próprios aos outros quer chegam de fora, as dificuldades para conversar com equidade (distribuir atenção a todos igualmente), o mau humor e a fofoca.
Acolher generosamente foi a firme indicação. Antes dos preconceitos é preciso colocar acolhida generosa. A acolhida não deve ser vivida como uma condenação porque não temos
outra saída, mas como um ato de amor. A globalização que acontece no mundo chega também ao aspecto populacional. Diante disso, a acolhida faz-se necessária, como atitude pessoal e coletiva. Nas igrejas isso é condição de prática profunda da fé em Deus, o qual ousou formar um povo santo que caminha rumo ao ser Reino Eterno.
Acolher é abençoar o outro na casa do Pai. “O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e te conceda graça; o Senhor volte para ti o seu rosto e te dê paz”. (Nm 6, 24-26).
A IMPORTÂNCIA DA ESPIRITUALIDADE NA VIDA DO CASAL (CONJUGAL, PESSOAL E SOCIAL), prometida e proferida no Encontro do Movimento de Irmãos da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Vila Real, Balneário Camboriú-SC.
O indivíduo singular não dá sozinjo significado profundo à vida sua, mas requer relacionamentos na terra que o conduzam ao céu.
A vida conjugal dá ao casal a condição de somar esforços, dons e habilidades de toda ordem para se apoiarem num mundo em conflito. Porem, para construir um relacionamento conjugal estável e feliz é preciso muito mais que buscar interesses comuns, um amor profundo.
Após o casamento é comum que alguns casais comecem a enfrentar dificuldades: os sonhos da vida perfeita idealizada vão sendo substituídos pela rotina, pelas dinâmicas familiares exigentes e conflituosas, e pelo excesso de preocupações profissionais e financeiras.
Como mudar essa senda?
-Viver a espiritualidade, ou seja, conectarem-se um ao outro para além das coisas, no espírito santo entusiasmador. Diálogo e oração devem estar no centro do relacionamento. É mister para o casal reconhecer seu papel na família, na sociedade e no mundo e se perdoar, para prosseguir sem mágoas.
Ler a Palavra de Deus e se conectar com o poder do Espírito Santo é condição essencial para o casal fugir do consumismo e do materialismo, mesmo que sejam olhados com desconfiança pelo mundanismo.
Observem a seguir que gente linda de Jesus Cristo, que têm a sabedoria de parar e refletir sobre o modo de viver para fazer o bem e conquistar a salvação eterna.
Shalom a todos.
Hoje resolvemos compartilhar um pouco sobre nossa experiência com as dinâmicas de sucesso. Essas dinâmicas são construídas para as palestras e cursos que ministramos. Assim, pensando no pleno desenvolvimento e aprendizagem de nosso público, realizamos algumas dinâmicas com objetivos diferentes em cada momento.
Veja algumas dinâmicas:
Por exemplo, a dinâmica das cordas tem como foco principal promover o trabalho em equipe e fortalecer os laços humanos e profissionais. Nesse sentido, essa experiência além de promover a interação leva um aprendizado para a vida. Pois em ambientes de conflitos é essencial para o desenvolvimento da empatia e da alteridade.
A dinâmica da escada também é um belo ensinamento e reflexão sobre a vulnerabilidade da vida que construímos. Sabe qual a importância disso? Utilizar dessas associações faz com que o cérebro crie novas conexões com o conteúdo apreendido, fazendo uma ponte de ligação para novos conhecimentos.
Outra dinâmica que compartilhamos é a da bicicleta. Sim, pedalando durante a palestra. Parece meio louco não é mesmo, mas é essencial em muitos de nossos trabalhos. A dinâmica com a bicicleta fala sobre equilíbrio, superação, motivação e conquistas. Da mesma forma, é uma reflexão acerca das metas e objetivos que vamos traçando em nossa vida.
Confira abaixo esse depoimento ?
Boa noite, é um prazer ser sua amiga. Tenho aprendido muito com suas palavras. Estive na sua palestra no IFC quando falou sobre ser empreendedor. Marcou-me muito sua entrada naquela bicicleta, jamais vou esquecer o que eu aprendi com vossa excelência (Cleuza Pacheco Rodrigues).
Nosso diferencial
Definitivamente, nosso diferencial além de estar na dinâmica que fazemos, também se encontra na escolha de um modelo especialmente construído para cada momento. Para que atinja seu objetivo, a dinâmica deve vir acompanhada de um conteúdo rico e personalizado para cada público.
Igualmente, também temos outras dinâmicas que envolvem plantas, partilhas, músicas, trabalho em grupo e oficinas. Tudo isso é estudado e alinhado com nossos parceiros para promovermos uma experiência inesquecível e, sobretudo, que gere muito aprendizado e conhecimento.
Espero que tenha gostado e contribuído com nossas dinâmicas de sucesso. Para concluir, compartilho nossos temas e eixos de atuação, lembrando sempre que cada palestra e curso é customizada com nossos parceiros.
O Instrutor no Cooperativismo, Professor Ainor Francisco Lotério, ministrou o Curso Excelência no Atendimento em parceria com o Sistema OCESE – SESCOOP/SE. A formação foi direcionada para colaboradores das cooperativas sergipanas e foi realizada no Real Classic Hotel, em Aracaju/SE.
O Palestrante tem grande experiência no assunto. Com muitos anos ministrando cursos e workshops nas áreas de linguagem, comunicação e atendimento. Assim, visando melhorar a qualidade no atendimento, propôs quatro dicas para melhorar o relacionamento com o cliente:
Ato de prestar atenção às pessoas com as quais mantemos contato;
Buscar um estado de espírito baseado na gentileza;
O “bom atendimento” é, antes de tudo, a razão do seu trabalho;
Informar e esclarecer as dúvidas, pois proporciona maior agilidade no atendimento e estabelece uma sinergia com o consumidor.
Dessa forma, Ainor seguiu definindo os conceitos de excelência e dos três tipos de atendimento: direto, telefônico e eletrônico. Outro ponto importante apresentado foi sobre a necessidade de conhecer a persona para aquele determinado produto ou serviço. Sobretudo, para criar um vínculo inicial e fortalecer os já existentes.
O curso apresentou questionamentos, reflexões, técnicas de atendimento e busca da excelência como elevação da qualidade no atendimento. O conteúdo foi apresentado de maneira interativa e acompanhado no modelo de apostila. A abordagem de exposição contou com dinâmicas, expressões e depoimentos pessoais, trabalhos em equipe com apresentações frente à plateia.
Houve grande participação de todos os presentes, cada integrante fez leituras e deu depoimentos sobre vivências na área e cooperativa que atua. Por fim, o feedback de cada grupo trouxe uma resposta positiva referente à temática trabalhada.
Mais informações: Shirllane Bispo (superintendente do SESCOOP-SE) (79) 99967 3280. Seiva Desenvolvimento e Gestão Empresarial (47) 3365 0264 | WhatsApp (47) 99976 4211.