05 set 2021

INCLUSÃO, DIVERSIDADE E SUCESSÃO NO CAMPO: A MULHER E SUA INTELIGÊNCIA COOPERATIVA (Mangueirinha-PR)

Um grupo de mulheres empreendedoras da agricultura, intitulado Mulheres do Agro de Mangueirinha, por iniciativa da FMC Agrícola (empresa de ciências para a agricultura), promoveu um evento de confraternização, fortalecimento e reintegração das produtoras rurais. Representantes das cooperativas CODEPA – Cooperativa de Desenvolvimento e Produção Agropecuária de Mangueirinha-PR e da COAMO – Cooperativa Agroindustrial.

O encontro foi em Mangueirinha-PR, na sede do Sindicato Rural, e chamou a atenção das autoridades e o mundo do agronegócio pela mobilização das mulheres.

Lá conhecemos um grupo formidável de mulheres, as quais têm como líderes e pioneiras as irmãs Ana Franciosi (veterinária) e Edina Franciosi (arquiteta). Elas são produtoras rurais em Mangueirinha (PR). Aqui temos dois exemplos verdadeiros de Mulheres do Agro!

Uma pergunta inicial norteou a palestra: qual a diferença entre herdeira e legatária do campo?

Herdeiras todas são, pois os pais não podem negar o patrimônio às filhas. No entanto, legatárias nem todas são, pois nem sempre lhes foi passado o bastão da sucessão das atividades campesinas.

De igual modo, a sucessão rural não pode ser unicamente uma sucessão de pais para filhos, mas para toda a família. Isso é diversidade e inclusão.

Sem o viés do preconceito, precisamos compreender a diversidade humana no campo através da participação das mulheres, pois quem planta e cria tem que ter mais alegria. E a alegria feminina é sinônimo de ânimo, sensibilidade, vida de qualidade, conhecimento e produtividade.

Se o ser que administra a propriedade está calçando botas ou salto alto não importa, mas o que importa é se está obtendo resultados positivos, sendo sustentável e evoluindo constantemente. E isso é coisa de mulher, sim.

A diversidade de pensamentos, onde o pensamento feminino é incluído e não mais excluído é uma riqueza, pois ela em si já é sucessão, facilita a inclusão do diferente e faz eliminar a fragilidade no convívio com as diferenças.

Por essa razão estamos investindo nessa proposta, diz o engenheiro agrônomo e embaixador da FMC Agrícola para o assunto André Granzotto, ao lado da engenheira agrônoma Emily Dalosto.

Podemos conhecer melhor o movimento que está tomando conta do campo agrícola brasileiro através da Rede UMA-União das Mulheres do Agro, a qual é formada por mulheres protagonistas do campo que têm como pilares básicos a busca da representatividade, da união e do empreendedorismo. Objetivam fortalecer cada vez mais o setor feminino do agropecuário brasileiro para que ele seja reconhecido e respeitado por merecimento.

“A sucessão rural sempre foi um assunto que antes só atraía a atenção dos homens, ou era dirigido de maneira tradicional para esse viés, passou a tomar outra direção. Essa direção está sendo dada pela participação das mulheres no campo da sucessão rural, tanto no agronegócio quanto na agricultura familiar. Mas quem disse que só deve haver sucessores e não sucessoras na agricultura?”, pergunta o professor, palestrante e engenheiro agrônomo, com mais de três décadas em experiência no serviço de assistência técnica e extensão rural, Ainor Francisco Lotério.

Uma fala direta com vistas à sucessão no campo dentro do viés e da abordagem feminina pode ser extraída: “Num futuro breve, articuladas em Rede e empoderadas pelo empreendedorismo, poderemos assumir de vez nosso protagonismo. Através da autonomia financeira e econômica – sempre sendo mulheres, companheiras e mães – poderemos empreender nossos sonhos, mantendo nossas raízes no campo, mas seguindo os passos da modernidade” (Rede UMA).

Para ele, a visão machista sobre as atividades do campo sempre afastou as mulheres dessa atividade. Entendemos que para as mulheres sempre foi mais difícil enfrentar a bruta luta do campo, especialmente nos tempos de outrora, enquanto a tecnologia não havia facilitado os trabalhos nas lavouras e criações. Hoje, com o advento da agricultura moderna e do conhecimento científico fruto de pesquisas públicas e provadas, o agronegócio é possível de ser implementado por quem desejar, bastando para tal ter vontade, buscar conhecimento e desenvolver dons e habilidades.

Por isso, visando converter a visão das gerações atuais de gestores e lideranças do setor, uma palestra híbrida, onde um grupo de mulheres foi transformada em coopalestrantes, desenvolveu-se, de forma consistente, dinâmica e descontraída, o seguinte conteúdo:

– A diversidade humana e a humanização da diversidade através da inclusão fortalecedora de “diferentes gentes”, dons, habilidades e competências.

– A importância e o papel da mulher na sucessão familiar, na renda e vida de qualidade na propriedade.

– Sucessão no campo e novos rumos para a agricultura familiar (conhecimento tecnológico e evolução do pensamento).

– O cooperativismo como alavanca propulsora no projeto de vida da mulher (formação, solidariedade, geração de renda e concretização de sonhos num mundo competitivo).

– Cooperativismo e mulher: conjunto de ideias e práticas fundamental para a vida

pessoal, familiar e profissional na agricultura.

Vários depoimentos das Mulheres do Agro fortaleceram o evento: “o grupo surgiu numa dificuldade pessoal (quando a gente estava com a “corda no pescoço”), há doze anos. Assumimos as terras da herança e compramos máquinas e realizamos uma série de outros investimentos. Muitos apostavam na nossa desistência, dizendo que isso não era coisa para mulheres”.

1 – Nossa sucessão se iniciou na infância, quando nosso pai nos dava uma bezerra (vaca), mas ouvíamos que agricultura era coisa de homem. Nosso pai faleceu e nós então nos vimos com essa responsabilidade diante de nós. Fomos em busca do conhecimento, pois esse mundo novo possibilita isso.

2 – Nossa mãe, que está conosco até hoje, sempre foi nossa conselheira e inclusive cultiva uma linda horta próximo a casa. Somos de origem italiana e o alimento é uma necessidade, pois foi basicamente por isso que os imigrantes dessa origem fugiram de lá para o Brasil.

3 – Nas reuniões sobre agricultura de qualquer natureza e até em cooperativas estranharam nossa presença e até aconteceu de puxarem nossa cadeira nos deixando sem lugar para sentar. Éramos deixadas de lado.

4 – Na primeira plantadeira que compramos o motorista do caminhão que veio entregá-la procurava um homem e não achava. Nos, olhando e achando até graça, tranquilas ficamos até que ele nos perguntou se alguém iria receber a máquina e o dissemos: somos nós as donas. Ele ficou espantado.

Sobre a pergunta: o que você acha de a mulher trabalhar no agro? Essa foi a resposta: a mulher tem o direito de fazer acontecer também na agricultura.

No caso da contratação de funcionários uma pergunta sempre é feita por elas mesmas: você tem alguma dificuldade de trabalhar com mulheres? Quando tem na entrevista já notamos só no modo de falar.

Explore os mistérios da Sucessão Rural no contexto do Agronegócio e da Agricultura Familiar. Adentre em uma variedade de conteúdos informativos cuidadosamente preparados pelo Professor Ainor Lotério, um especialista renomado nesse domínio essencial para o progresso rural. Clique aqui para descobrir mais sobre SUCESSÃO RURAL.

28 jan 2020

Como fortalecer os princípios e valores do cooperativismo entre os colaboradores

Por Ainor Francisco Lotério

Não há colaborador que possa estar bem numa cooperativa que esteja indo mal.

Uma cooperativa vai bem quando os associados participam ativamente como donos e usuários, gerando melhores resultados. Todavia, essa participação sofre reflexos positivos ou negativos também dos colaboradores e não apenas dos dirigentes. Um colaborador deve ser antes de tudo um trabalhador cooperativista.

Não existe cooperativismo sem o compartilhamento de ideias. Ser cooperativista é acreditar que ninguém perde quando todo mundo ganha, é buscar benefícios próprios enquanto contribui para o todo, é se basear em valores de solidariedade, responsabilidade, democracia e igualdade. O cooperativismo tem um jeito único de trabalhar” (OCB-Organização das Cooperativas do Brasil).

Portanto, cada colaborador é peça fundamental e estratégica para o bom funcionamento das atuais cooperativas, uma vez que elas estão cada vez mais ágeis, inovadoras e globais.

Nesse sentido, o colaborador cooperativista deve saber e querer impactar não apenas no atendimento em si, mas também o bem da comunidade e do mundo. Esse sonho louco não é para todos, é para poucos. Entretanto, deve ser perseguido, pois o cooperativismo é para sonhadores que motivam e realizam seus projetos.

 

Todo colaborador deve se portar como um despertador de sonhos e um construtor de estratégias.

Mesmo não conseguindo atingir a todo o quadro social, jamais desanima enquanto um não estiver contemplado pelos benefícios que a cooperativa pode oferecer.

A importância da gestão dos recursos humanos numa cooperativa é essencial, pois ela vai fazer a gestão financeira e social de toda a entidade cooperativa, indo dos escritórios, galpões, parques industriais, máquinas pesadas e tecnologias inovativas, ou seja, do mundo físico real ao mundo físico virtual.

Portanto, em todas as capacitações, mais do que o trabalho em equipe, devemos passar conhecimentos sobre inteligência cooperativa, que é a inteligência dos corpos e corporações que funcionam com base nos valores e princípios.

Veja também Os 7 princípios do cooperativismo

Para se tornar um colaborador cooperativista é necessário que cada contratado acredite no casamento entre “o econômico e o social, o individual e o coletivo, a produtividade e a sustentabilidade”.

Um colaborador que seja exímio no domínio da tecnologia e na condução de negócios na iniciativa privada (empresa mercantil comum) nem sempre terá a mesma facilidade se não entender de gente e relacionamentos cooperativistas. Isso só é possível quando se estuda e se compreende o que é cooperativismo.

Fico encantado com colaboradores bem treinados na área técnica e humana, que sabem acolher e realizar seus serviços.  Colaboradores que estão convencidos de que o dono é o associado, mesmo que ele não compreenda a fundo as operações e até exija mais do que deva. Um colaborador assim preparado explicará ao associado o que é possível de ser realizado ou não pela cooperativa, com base nos princípios e valores do cooperativismo.

O nascimento do Cooperativismo

Imagem dos Pioneiros de Rochdale

O cooperativismo surgiu cultivando a unidade de princípios e valores junto a classe trabalhadora e alguns empresários ingleses. Foi a partir de uma disputa surgida por uma crise econômica e social na Revolução Industrial Inglesa, que se expandiu pela Europa e pelo mundo. A Inglaterra do início do século XIX passava por uma séria crise. Esta, era reflexo da luta entre os antigos condados herdados dos senhores feudais, os tecelões e a era industrial. Prejudicados pelo novo modelo econômico que substituiu o trabalho artesanal pela produção industrial, os trabalhadores viram multiplicar os problemas básicos e as dificuldades de sobrevivência humana. Entre eles, a falta de moradia, acesso à educação, saúde e alimentação e o alto índice de desemprego, em virtude da mão-de-obra excedente.

O cooperativismo surgiu muito mais como um movimento de formigas em torno de um formigueiro que de leões devoradores tentando se manterem no topo da cadeia alimentar. Não se trata de criar polêmica com visões relacionadas apenas a resultados financeiros, mas de voltar um pouco às origens e não nos desviarmos daqueles princípios e valores “rochadelianos”*.

Uma casa não para em pé se não tiver um bom fundamento, pilares e vigas. Da mesma forma, uma verdadeira cooperativa não sobrevive como tal se primar unicamente pelo econômico e abandonar a sociedade de pessoas.

Sociedade de pessoas

A palavra “social” em cooperativismo se refere à sociedade de pessoas com objetivos comuns, que o fazem através de um contrato, leis apropriadas e regimento próprio, para o atendimento de pessoas (seus projetos e sonhos).

O cooperativismo é capaz de atender aos interesses comerciais sem perder de vista os interesses sociais, ou seja, da sociedade de pessoas, familiares e da comunidade.

Além de gerar trabalho, emprego e renda, esse modelo de negócios transforma a realidade de milhares de brasileiros, todos os dias. Só nos últimos oito anos, o número de pessoas que se uniram a nós cresceu 62%, gente que veio cooperar por um mundo melhor. E uma das provas de que isso é possível é a quantidade de empregos gerados que aumentou 43%. E é assim, envolvendo cada vez mais brasileiros, que fortalecemos as cooperativas e o país” (Somos Cooperativismo). 

Já somos quase quinze milhões de associados.

Os colaboradores, mesmo não sendo associados, precisam estar imbuídos desse espírito cooperativista. Pois eles não trabalham numa firma qualquer, mas numa sociedade organizada com base numa legislação específica, e que respeita os princípios cooperativistas.

No momento do recrutamento e seleção já se deveria comunicar sobre a necessidade de se conhecer o cooperativismo. E, para isso, é primordial que se conheça a teoria e a prática dos princípios e valores do cooperativismo.

É comum os colaboradores não conhecerem os fundamentos do cooperativismo. Muitas vezes, têm apenas conhecimento rudimentar sobre esse tipo de empreendimento socioeconômico. Do mesmo modo que um lar não é erguido por interesse mesquinhos e nem pelas regras do mercado, mas pelo amor, como sinônimo de diaconia (serviço), também uma cooperativa necessita, além dos associados e dirigentes, colaboradores que conheçam a doutrina cooperativista.

Veja nossos Temas de palestras e cursos sobre Cooperativismo

Num mundo que prega pela competição desmedida, fazer cooperação e intercooperação requer constante educação dos associados, dirigentes e dos colaboradores.

É essencial entender que o diferencial não é a competição, mas a cooperação. Este é o ponto central, fundamental e necessário para a continuidade do ideal cooperativista.

Colaboradores verdadeiramente cooperativistas agem, mais do que juntos, conectados no mesmo objetivo. Para assim, conseguirem melhores resultados para todos, iniciando pelo bem dos associados, seus familiares e da comunidade.

Ser cooperativista é entender que legalmente unidos podemos mais, muito mais: o mercado é uma criação da sociedade e está dentro desta. O cooperativismo que se entende assim quebra paradigmas e barreiras e age diferente, mesmo parecendo remar contra a maré.

* Termo utilizado para nomear os pioneiros do cooperativismo surgido em Rochadale, Inglaterra, no séc. 19.

06 ago 2019

Uma Cooperativa de sucesso vai além dos seus muros

Por Ainor Francisco Lotério

Uma cooperativa vai além dos seus muros, escritórios e galpões.

O sucesso do movimento cooperativista está associado com o seguinte modelo: uma sociedade de pessoas que adota valores e princípios. Promove o bem do indivíduo e da comunidade onde ele se estabeleceu. Nesse sentido, o cooperativismo une as forças das pessoas com as do capital, de maneira democrática, social, solidária e empreendedora. Buscando assim, trazer resultados positivos para todos.

Também existem maus exemplos, quando cooperativas quebram por má gestão, falta de transparência e desonestidade. Aliás, onde o ser humano atua, tanto as soluções quanto os problemas podem aparecer. Só não aparecem problemas, mas sobejam soluções, onde se atua de maneira definitiva e constante dentro dos 7 princípios e valores cooperativistas, e respeitando os estatutos.

Veja também Cooperativismo: na base dos seus princípios estão os seus valores

Onde está o sucesso de uma cooperativa?

O sucesso de uma cooperativa não está em apenas seguir cegamente os princípios cooperativistas, é fundamental  compreendermos toda a sua extensão. Aliás, temos muitos dirigentes que ainda não apreenderam todos os princípios e valores. E se não leram e nem refletiram sobre os “mandamentos” cooperativistas, como poderão aplica-los no seu próprio proceder? Isso é importantíssimo para conselheiros, conselheiras, líderes e dirigentes, os quais aderem de participar democraticamente (de acordo com os princípios 2º, 3º e 4º).

Além de ser imprescindível para cada associado, conhecer e saber aplicar os princípios e valores cooperativistas facilita a incumbência assumida (princípio 1º). Atuando dessa forma, junto ao quadro social na atividade de analisar o proceder dos outros associados e a total governança. Nesse sentido, fiscalizar as ações de uma cooperativa consiste em prestar atenção na sua conformidade com os princípios e valores.

Uma cooperativa pode apresentar números favoráveis no seu balanço. Porém, uma análise mais acurada pode apontar discrepâncias no seu programa de “catequese cooperativista”. A organização cooperativa pode estar falhando na educação, formação e informação dos seus associados e familiares, conforme está escrito no 5º princípio.

Confira Palestra em parceria com o Sicoob Coopercred: O verdadeiro lucro está na cooperação

Qual a importância da comunidade para a cooperativa?

Além dos sócios, a comunidade no entorno da cooperativa precisa sentir a sua presença e seus benefícios. Uma cooperativa é de toda a sociedade vizinha.  Pois é no seio dela que estão estabelecidos os seus empreendimentos e realizados os seus negócios.

Assim, vê-se claramente que o respeito às pessoas e ao meio ambiente devem se tornar valores fundamentais. A prestação de auxílios a entidades também pode se estender aos mais necessitados, que podem ser ou não associados, como é o caso do Dia C. Normalmente, isso consome poucos recursos e gera grande retorno em simpatia e até financeiro para a cooperativa.

Como se vê, uma cooperativa vai muito além dos seus muros, escritórios e galpões, pois não é uma sociedade fechada. Toda cooperativa deve se notabilizar como uma cooperadora e simpática entidade para com a sua comunidade. Isso está claro e evidente no 7º princípio, interesse pela comunidade.

10 jun 2019

Curso para Lideranças da Cooperativa A1

Cooper A1 realiza curso para lideranças em doutrina, educação e governança cooperativista

O objetivo do curso para lideranças foi apresentar a doutrina e educação cooperativista contemporânea aos conselheiros da administração. Dessa forma, buscou-se investir no engajamento e o desenvolvimento social e econômico da cooperativa. Além disso, também teve como foco a motivação para disseminar cada vez mais a cultura e a integração dos atuais sócios e familiares no cooperativismo. O quinto princípio do cooperativismo preconiza a educação, formação e informação constante do quadro social.

O curso teve duração de oito horas em cada unidade. Assim, iniciou por Rodeio Bonito/RS, passando por Itapiranga, Descanso e Palmitos, em Santa Catarina. O prof. Ainor Francisco Lotério, engenheiro agrônomo com larga experiência em cooperativismo, foi parceiro cooperador da Cooperativa A1 em todos os eventos. Junto à parceria do SESCOOP/SC, os cursos tiveram excelente acolhida entre os associados.

Veja também Temas de palestras e cursos sobre Cooperativismo

De acordo com o Palestrante, o cooperativismo é uma doutrina, movimento ou sistema econômico de produção e distribuição de riquezas.  De forma organizada, faz negócios e fortalece a sociedade de pessoas. Nesse sentido, ele é uma doutrina ainda recente em termos históricos, pois surgiu no ano de 1844 em Rochdale na Inglaterra. O mesmo, requer constante educação dos seus membros e divulgação dos seus valores e princípios junto a sociedade.

O que busca uma cooperativa?

Uma cooperativa busca preconizar a colaboração e a associação de pessoas ou grupos com os mesmos interesses. Tendo assim, como finalidade, obter vantagens comuns em suas atividades econômicas. É considerada uma sociedade de pessoas que agem por cooperação e devem adotar o cooperativismo como uma filosofia de vida. Desse modo, não basta a atitude cooperativa se não se internalizou o que é o cooperativismo.

“Vale dizer que as cooperativas precisam, mais do que associados, cooperados e cooperadores, é de cooperativistas. Ou seja, de pessoas que saibam o verdadeiro significado dessa sociedade que juntas fazem negócios, fortalece a comunidade e obtém melhores resultados para todos. Tudo isso de maneira equitativa (proporcional à participação de cada um)”, diz o pro. Ainor.

Isso demostra que ainda há muito para ser semeado nas comunidades. De maneira especial na agricultura e nos demais ramos do cooperativismo, como agropecuário, crédito, educação, habitação, saúde, transporte, turismo, entre outros. Por fim, o curso para lideranças foi um sucesso, com um feedback positivo e motivador.

Rodeio Bonito, RS.

Itapiranga, SC.

Descanso, SC.

Palmitos, SC.

Mais informações: Eloni Rohjan (49) 3647 9000 | (49) 99162 5155.
Seiva Desenvolvimento e Gestão (47) 3365 0264 | WhatsApp (47) 99976 4211.

21 maio 2019

Sensibilização das mulheres no Cooperativismo

O Professor sobre o Cooperativismo, Ainor Francisco Lotério, ministrou um módulo de sensibilização para um novo grupo de mulheres da Cooperativa Auriverde. O grupo faz parte do Programa Mulheres Cooperativista, este, é desenvolvido  pelo SESCOOP de Santa Catarina em parceria com a cooperativa. O curso aconteceu no auditório da SER AURIVERDE, no centro de Cunha Porã, SC. 

Objetivo da sensibilização das mulheres

O módulo teve como objetivo entender a essência do cooperativismo na vida das mulheres, suas famílias e na sociedade. Dessa forma, é possível identificar a organização social, econômico e sustentável das cooperadas. Bem como, o papel de cada uma no seio das cooperativas.

A conscientização prepara as mulheres para atuarem de forma comprometida e participativa no quadro social das cooperativas. Todavia, para que isso ocorra, é necessário um processo de sensibilização e motivação com as mulheres. Assim, fortalece nelas o comprometimento cooperativo em suas comunidades.

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3ª Turma do Programa Mulheres Cooperativistas iniciou com Sucesso
Entenda sobre o Cooperativismo e sua Essência

O tema do curso foi Sensibilização: A Mulher e o Cooperativismo. Nele, o Instrutor explanou sobre a visão de mundo que cada um possui hoje. Essa, que passa pelo processo de aprendizagem. Nele, as formas de conhecimento e relação com o mundo constroem o conhecimento através da experiência vivida. Desse modo, sensibilização colaborou para uma compreensão do sentido que atribuímos à transcendência entre o eu, o nós e a cooperativa. Da mesma forma, esse sentido pôde ser aplicado às relações humanas, políticas, econômicas, ecológicas, históricas e científicas que cada um estabelece.

O curso tem uma dinâmica mais especial que a outra. Ele é organizado com acompanhamento em apostila e o Professor Ainor faz questão de inovar em cada encontro. Através de sua capacidade de comunicação, Lotério consegue transformar o ambiente em um harmonioso processo de construção do conhecimento. Nesse sentido, a sensibilização das mulheres no cooperativismo, incorporou sua proposta contemporânea de educação, garantindo o sucesso do curso.

Confira alguns vídeos de dinâmicas em grupo e partilhas do Curso de Sensibilização

Mais informações: Larissa Dessoy (49) 3646 3735 | (49) 98816 0969
Seiva Desenvolvimento e Gestão Empresarial (47) 3365 0264 | WhatsApp (47) 99976 4211.

13 maio 2019

Curso sobre Cooperativismo para Mulheres associadas da Cooperja

A caminhada junto ao Cooperativismo continua mais forte do que nunca. Assim, o Instrutor Ainor Francisco Lotério ministrou o módulo Educação Cooperativista do Programa Mulheres Cooperativistas. O Curso foi promovido pelo SESCOOP/SC em parceria com a Cooperativa Agroindustrial de Jacinto Machado (COOPERJA)

A educação pode ser entendida como uma ação cooperativa. Mas, o que isso quer dizer?
Significa reforçar que a aprendizagem funciona como um processo cooperativo de descoberta do conhecimento. Dessa forma, essa descoberta só ocorre quando há resultado de uma socialização, ou seja, de uma construção coletiva.

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Módulo Educação Cooperativista em outras Cooperativas

É possível perceber, que o Cooperativismo se inicia na consciência de cada um e passa como um ideal para o grupo que se está inserido. Por esse motivo, é fundamental que muitos associados aprendam mais sobre essa doutrina, ou melhor, em muitos casos há a necessidade de uma iniciação ao cooperativismo.

Definitivamente, o investimento em educação cooperativista é tão importante. Acima de tudo, ajuda a disseminar e fortalecer a cultura da cooperação. Pois, reforça os princípios e valores do Cooperativismo e promove a integração e valorização das mulheres nas cooperativas. Além disso, contribui para o desenvolvimento das lideranças e melhora a autogestão por meio da qualificação profissional.

Mais informações: Elisabete Santos (48) 3535 6039 | Whats app (48) 9 8866 8075; Patrícia Souza (48) 3878 8823.
SeivaDG (47) 3365 0264 | Whats app (47) 9 9976 4211.

25 abr 2019

Palestra de Motivação no 2º Encontro Microrregional de Mulheres Rurais

O Palestrante Ainor Francisco Lotério ministrou uma palestra cheia de motivação e autoestima no 2º Encontro Microrregional de Mulheres Rurais. O evento aconteceu no Salão da Comunidade da Linha Alcântara, no distrito de Faria Lemos em Bento Gonçalves, RS. O encontro alusivo ao Dia Internacional da Mulher, reuniu mulheres dos municípios vizinhos Pinto Bandeira, Monte Belo do Sul e Santa Tereza.

O dia iniciou com a recepção e um delicioso café da manhã. Após a abertura oficial do Encontro, o Professor Ainor abordou o tema “Mulher: brilho, poder e referência”. A palestra show seguiu a linha motivacional e integradora, prezando pela valorização e autoestima da mulher.

Assim, de maneira dinâmica e inovadora, Lotério animou o público com sua palavra amiga e conhecimento profundo. Atualmente, o investimento em eventos destinados para as mulheres é fundamental para fortalecer seu papel dentro da sociedade. Seja na vida política, na educação, na família ou outras esferas sociais, as mulheres conquistam cada vez mais seu espaço.

É possível perceber, que ainda há muito para ser superado. A desigualdade de gênero, violência física e psicológica contra a mulher, desvalorização profissional, entre outras. Ainda assim, é impossível negar que para o bom funcionamento da sociedade, é essencial a participação e presença feminina.

A segunda edição do evento foi organizada pela Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves em parceria com a EMATER/ASCAR e demais municípios envolvidos. Também participaram da organização o Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Sindicato da Serra Gaúcha, contando com apoio da Secretaria Municipal de Agricultura e Coordenadoria da Mulher.

Os vinhais da Linha Alcântara e as Mulheres 
Papo descontraído no Encontro de Mulheres

Mais informações: Maria de Lourdes Gasparin Pancotte (54) 99175-6664; Cedenir Postal (54) 3254 1744.
Seiva DG (47) 3365 0264 | WhtasApp (47) 99976 4211.

18 abr 2019

Ainor ministra o Módulo Educação Cooperativista em Urubici/SC

As mulheres associadas do Sicoob Crediaraucária participaram do Módulo Educação Cooperativista com o Instrutor Ainor Francisco Lotério. A capacitação está inserida dentro do Programa Mulheres Cooperativas do Sescoop/SC e tem como objetivo disseminar a cultura cooperativista. O encontro aconteceu no Urubici Park Hotel e contou contou com dois dias de formação, aprendizado e descobertas. 

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Sobre a Educação Cooperativista

A educação cooperativista é um dos princípios mais relevantes do cooperativismo. Ela é que possibilita a compreensão dos demais princípios e permite que todos associados desenvolvam melhor as suas atividades. Além do que, também proporciona que obtenham melhores resultados dos seus esforços. Na história do cooperativismo, a educação se consolidou como um princípio de ouro. Atualmente, é fundamental que se mantenha essa chama acesa, pois sem a educação o sistema cooperativo não tem condições de perpetuar seus valores. Dessa forma, acaba comprometendo severamente a sobrevivência dessas organizações que primam pelo desenvolvimento econômico, sustentável e social de seus sócios.

No cooperativismo, a educação é um processo que não se encerra na associação, pelo contrário, é uma ação que se desenrola ao longo do tempo e da participação do cooperado. Ela agrega valores fundamentais à vida do sócio e proporciona o seu desenvolvimento integral, estimulando a participação e alinhando os objetivos e esforços. Assim, assume como finalidade a obtenção de melhores resultados econômicos e sociais.

Esse módulo com o Professor Ainor tem uma metologia específica. Ele utiliza de uma exposição interativa e temática, através do uso de uma apresentação dinâmica. Seu diferencial está na interação com as mulheres através de dinâmicas de associação e fortalecimento da cultura cooperativista. O Palestrante também utilizou o violão e musicalização para propor novas formas de construção do conhecimento cooperativo.

Confira outros vídeos da formação
Cooperativismo não é só facilidade com João Frischenbruder
Curso de Mulheres Cooperativas Sescoop/SC
Mulheres Cooperativistas convidam amigas para o curso

Mais informações: Patrícia Gonçalves de Souza (48) 3878 8823; João Frischembruder (49) 99156 8836.
Seiva DG (47) 3365 0264 | WhatsApp (47) 99976 4211.

17 abr 2019

Educação Cooperativista com as mulheres do Sicoob Credivale

O Instrutor Ainor Francisco Lotério ministrou o Módulo Educação Cooperativista no Programa Mulheres Cooperativas do Sescoop/SC. Esse módulo foi realizado com as mulheres do Sicoob Credivale, em Braço do Norte/SC. Foram 16 horas de formação, conhecimento, motivação, dinâmicas e reflexão, com o objetivo de fortalecer a cultura cooperativista. 

Não perca também o vídeo de bom dia das Mulheres > O bom dia das Mulheres Cooperativas

Segundo o Professor Ainor, o “Cooperativismo se inicia na consciência de cada pessoa. Dessa forma, é transmitido como um ideal para o grupo que cada um está inserido. Por esse motivo, é fundamental que muitos associados aprendam mais sobre essa doutrina, ou seja, em muitos casos há a necessidade de uma iniciação ao cooperativismo“. Com esse pensamento, além de imprimir em cada associada a doutrina cooperativista, também as estimula na promoção da cooperação.

O Programa tem como objetivo apresentar e auxiliar as mulheres quanto à devida compreensão do cooperativismo. Bem como, aprofundar o entendimento sobre seu valor e importância no desenvolvimento social e econômico de suas famílias e da comunidade. Além disso, instruir a respeito da história e dos princípios do cooperativismo, ajudando a construir uma cultura da cooperação cada vez mais forte.

O conteúdo atualizado e adaptado para o público, suscitou o desejo de conhecer mais a fundo os princípios cooperativistas. Assim, o módulo ministrado colabora para despertar o interesse e fortalecer a cooperação entre as mulheres. Dessa forma, o Palestrante priorizou uma educação humanizadora, com foco na convivência em grupo e na interação educador-aluno. 

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Expansão das Cooperativas de Crédito requer propagação dos “sete princípios”

Mais informaçõesPatrícia Gonçalves de Souza (48) 3878 8823; Andréia (Litz Consultoria e Treinamento) (48) 99948 0951.
Seiva DG (47) 3365 0264 | WhatsApp (47) 99976 4211.

05 dez 2018

Entenda mais sobre o Cooperativismo e sua Essência

Por Ainor Francisco Lotério

Entender sobre cooperativismo vai além de simplesmente obter conhecimento teórico. É necessário sensibilidade para a aplicação de sua essência, de seus princípios e valores, direitos e deveres, na prática social, econômica e sustentável.

Há os que entendem e guardam para si sem partilhar com os outros. Isto forma uma sociedade egoísta com pouca ou nenhuma inteligência cooperativa. O verdadeiro cooperativismo está diretamente ligado à solidariedade.

Quem vive de fato a essência cooperativista, primeiro cumpre seus deveres e depois exige seus direitos, pois sabe que essa essência é sinônimo de reciprocidade.

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Em nossas inúmeras experiências tanto no campo teórico quanto da prática, vemos muitos líderes que se dizem bons dirigentes, porém, acreditam que apenas os resultados econômicos sejam importantes e suficientes para seus associados. Esquecem-se do fato que a cooperativa deve se fundamentar nos interesses pela comunidade acima de tudo. Isso deixa claro que estes “bons dirigentes” ainda têm muito que aprender sobre o que realmente é o cooperativismo. 

Para dirigir cooperativas com excelência é necessário conhecer a fundo sua doutrina, valores, princípios, direitos e deveres. É muito importante também a compreensão da instituição cooperativa, que, independente do ramo, vai muito além dos resultados econômicos.

O grande foco do cooperativismo são as pessoas, os negócios que realizam, a economia que praticam e o engrandecimento do país onde vivem. Quem tiver esta visão, aí sim poderá se considerar um cooperativista.  E assim, será capaz de conhecer  e praticar seus valores e princípios (adesão livre e voluntária, gestão democrática, participação econômica dos membros, autonomia e independência, educação-formação-informação, cooperação entre cooperativas e interesse pela comunidade de atuação que hoje é cada vez mais global). 
Para conhecermos mais sobre os fundamentos do cooperativismo, confira: História do Cooperativismo e seus Princípios

Em resumo, o que se aprende dos princípios básicos para uma cooperativa socialmente justa, economicamente forte e sustentável, é que aceite o contrato social e seja solidária a todos, do início ao fim. Esse é o ponto de equilíbrio para desenvolvimento da sociedade e da comunidade.

Uma Cooperativa deve Orgulhar sua Comunidade

Ela deve orgulhar desde a comunidade da região de atuação, até a comunidade dos seus associados.

Para muitos parece obvia a afirmação de que um cooperativista pratique os pilares da cooperação na sua ação dirigente. Mas ainda, há dirigentes e colaboradores que atuam de forma egoísta, distanciando-se da essência do cooperativismo.  Felizmente, a maioria dos dirigentes, conselheiros, sócios e colaboradores internalizam os valores, princípios, direitos e deveres, enfim, a essência da doutrina como um todo e são exemplos espalhados por todo o Brasil.  Isso alegra nosso coração e torna os associados e a comunidade em geral mais felizes e orgulhosos da sua cooperativa.

Uma cooperativa que pratica os valores de acordo com a essência (ajuda mutua, responsabilidade, democracia, igualdade, equidade e solidariedade), tem respeito e seu lugar garantido no coração da população.

Os verdadeiros cooperativistas seguem a tradição dos seu fundadores e acreditam nos valores éticos da honestidade, transparência, responsabilidade social e preservação do meio ambiente para o desenvolvimento sustentável.  Se houver contradição a essas tradições e valores, não há como ser cooperativista. Veja que texto bonito este da Organização das Cooperativas de Goiás: Cooperativismo, conceitos e doutrina

Confira no vídeo abaixo minha explicação sobre a tríade do Cooperativismo: Atitude voluntária, filosofia de vida e Sociedade de pessoas em vista de um bem comum.

O Cooperativismo e seus Ramos do Campo à Cidade

No Brasil, o cooperativismo teve origem no campo, onde surgiram os primeiros exemplos com as cooperativas agropecuárias e, estendeu-se para as grandes cidades. Hoje, vemos que as organizações cooperativas atuam em diversos setores da economia.

Para facilitar a organização de acordo com a atuação, representação e interesse de setores da sociedade da economia, as cooperativas foram divididas em treze ramos:

– Agropecuário (produtores rurais);
– Consumo (mercado e armazéns);
– Crédito (soluções financeiras);
– Educacional (escolas de educadores, pais e alunos);
– Especiais (portadores de necessidades especiais);
– Infraestrutura (energia, telefonia e outros);
– Habitacionais (construção e administração de habitações);
– Produção (artesãos, metalúrgicos e outros);
– Mineral ( extração e lavração);
– Trabalho (organização de mão de obra e prestação de serviço);
– Saúde (humana);
– Turismo e lazer (entretenimento, viagens e eventos);
– Transporte (cargas e passageiros).

Para mais informações acesse: Ramos do Cooperativismo

Quando se trata de cooperativismo, há sempre muito que aprender e evoluir. É importante sempre fortalecer e levar mais conhecimento sobre essa doutrina para as próprias cooperativas. Com isso evitamos que, as lideranças, associados e colaboradores deixem de se importar e passem a colocar em prática toda essa essência.

O cooperativismo necessita de constante lembrança e prática de seus valores, princípios, direitos e deveres, além de seguir a legislação atual. Com isso, garante sua sustentação e fortalecimento no mundo atual.

Quem é associado que seja cada vez mais cooperativista. A quem ainda não é fica o nosso convite: associe-se a uma cooperativa ou chame um grupo de amigos (interessados em contribuir para o desenvolvimento sustentável da comunidade) e funde uma. Por quê não?

30 nov 2018

Mulher: seus valores, seu mundo e sua evolução (Goiânia – GO)

O Professor Ainor Francisco Lotério esteve no município de Goiânia, GO, para um momento especial com as mulheres da Cooperativa Bordana. O encontro foi promovido em parceria com o Serviço de Aprendizagem no Cooperativismo do Estado em vista do desenvolvimento cooperativo, econômico e social das mulheres bordadeiras.

O tema da palestra foi “Mulher: seus valores, seu mundo e sua evolução”, onde o Instrutor no Cooperativismo, com seu violão e bom humor causou impacto através de seu conteúdo sobre a vida do público ali presente. Estimulando os sentidos de maneira única e especial, Lotério fez um apanhado histórico sobre a doutrina e o surgimento do cooperativismo, bem como, seus princípios e valores. 

Com uma linguagem clara e objetiva, o Palestrante falou sobre o papel da mulher dentro do cooperativismo, na sucessão familiar, sua importância para a vida da cooperativa e para a sociedade.Também ressaltou sobre os benefícios de manter o pensamento positivo diante das atividades do dia a dia, visando motivar, inspirar e dar uma injeção de ânimo no público. Tudo isso com muita música, reflexões e interação com as cooperadas.

Confira publicações relacionadas nos links abaixo
Mãos que se unem para bordar a Cultura e a Vida
Mais vídeos com as Mulheres da Coop. Bordana

Mais informações: Gleidy Marques (62) 3565 1323 | (62) 98426 6118; Celma Grace de Oliveira (62) 99529 9336
Seiva DG (47) 3365 0264 | Whatsapp (47) 99976 4211.

22 out 2018

II Encontro de Direito Cooperativo do Sistema OCEB (Salvador – BA)

A Organização do Cooperativismo do Estado da Bahia junto ao Serviço de Aprendizagem no Cooperativismo realizaram o II Encontro de Direito Cooperativo. O evento ocorreu na capital baiana e teve como objetivo ampliar o conhecimento dos profissionais de direito sobre o tema cooperativismo.

Ministrando um dos momentos do Encontro, o Palestrante e Instrutor no Cooperativismo, Ainor Francisco Lotério, esteve abordando o tema A Importância Fundamental do Profissional de Direito para a Segurança Jurídica da Cooperativa e de todo o Sistema.

Levando uma abordagem voltada para a responsabilidade do profissional perante esse tipo societário, Lotério falou sobre o conceito do Direito na perspectiva do Cooperativismo. Disse que é importante compreender a origem, finalidade e aplicação dos princípios cooperativistas à contemporaneidade do Direito, para que haja um ordenamento jurídico.

Para apresentar um conteúdo que transformasse e corroborasse significativamente na vida do público, Ainor mergulhou a fundo nos princípios e na essência do cooperativismo. Apresentou a sua estrutura de representação desde o órgão máximo até a vida de uma cooperativa. Segundo o Palestrante, o advogado que deseja atuar em uma cooperativa deve conhecer não apenas a legislação vigente, mas também o cooperativismo enquanto doutrina. O grande desafio dessa abordagem foi para estimular os profissionais a conhecerem mais profundamente sobre a origem, evolução, princípios e valores cooperativistas.

Veja também
O que é uma Cooperativa, com Ainor Lotério

Ainor também abrangeu sobre o papel do Advogado na transparência legal de sua atuação para oferecer segurança jurídica aos gestores. Assim, apresentou algumas atitudes profissionais que colaboram para a atuação e enriquecimento dos profissionais no tempo atual.

Utilizando de uma fala clara e objetiva, o Instrutor teve uma abordagem interativa, conectando o público ao conteúdo de maneira dinâmica, agradável e consistente. Realizou uma atividade com elos de uma corrente, para simbolizar a importância da união e do objetivo do jurídico, que é a segurança da cooperativa. Desse modo, ele afirmou que o jurídico deve procurar quais são os elos mais fracos, a fim de fortalecer ainda mais o Direito Cooperativo.

O Encontro foi um dia dedicado à troca de experiência e construção do conhecimento cooperativo. Os temas foram adaptados para a velocidade do mundo atual, com o intuito de fortalecer os profissionais em seu campo de atuação. 

Confira a publicação que o Prof. Ainor fez em sua página no Facebook ? A Importância Fundamental do Profissional de Direito para a Segurança Jurídica da Cooperativa e de todo o Sistema

Mais informações: Fernanda Fontes (Sescoop/BA) (71) 3421 5831; Ênio Meinen (Bancoob) (61) 3217 5233; Ângelo Pitombo (Advocacia Tributária) (71) 3043 7679; Jorge Henrique (VR14) (75) 99953 1822.
Seiva DG (47) 3365 0264 | Whatsapp (47) 99976 4211.

02 out 2018

Valorização do Produtor de Leite e o Poder do Cooperativismo (Juína – MT)

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Mato Grosso (SEBRAE-MT) em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura de Juína, MT, esteve promovendo o 4º Encontro Nosso Leite. O evento tem o compromisso com os pequenos negócios do campo, buscando motivar e valorizar o produtor sobre a importância da sucessão familiar e fortalecer a cooperação na agricultura.

Confira mais vídeos do evento no link ? Ainor Lotério no 4º Encontro Nosso Leite

Para marcar o evento com uma palestra diferenciada, o Professor e Instrutor no Cooperativismo e na Agricultura, Ainor Francisco Lotério, ministrou o tema “Valorização do Produtor de Leite e o Poder do Cooperativismo”. No encontro, além dos produtores rurais também estavam presentes alunos e professores do Instituto Federal de Mato Grosso, campus Juína.

O caminho foi longo para chegar até o local da palestra, mas a recompensa foi de gratidão. A equipe do Sebrae recepcionou com maestria e profissionalismo o Professor Ainor,  proporcionou um ambiente para a construção do conhecimento – na agricultura e no cooperativismo – agradável, propositivo e desafiador, que o fez se sentir em casa e muito valorizado em seu trabalho.

Separamos abaixo alguns vídeos e fotos que mostram um pouco a saga que o Instrutor fez

Confira os vídeos: Palestrante Ainor Lotério a caminho de Juína/MT

Ainor falou em sua palestra sobre as dificuldades enfrentadas no campo nos dias de hoje, apresentando uma reflexão a respeito do êxodo rural, da urbanização e do futuro do agronegócio. Um conteúdo voltado exclusivamente para as famílias produtoras, estimulando para a busca por capacitação de maneira cooperativa a fim de fortalecer o planejamento e a administração na gestão da propriedade.

Outros assuntos importantes abordados pelo Palestrante foram: sucessão familiar, os princípios do cooperativismo e o despertar do potencial humano para o empreendedorismo cooperativo. De maneira mais sucinta, segundo Lotério, é preciso voltar a falar de cooperação com base nos valores do campo. Os ideais cooperativistas (veja os 7 princípios do cooperativismo) aplicados à agricultura, se atualizam a cada dia, promovendo sempre uma nova visão sobre a construção de sucessores para a atividade rural.

Veja também
Cooperativismo com Espírito Familiar: Fortalecendo Gerações
Centro Sebrae de Sustentabilidade

Também inserido no Encontro teve o VIII Torneio Leiteiro do assentamento Iracema, com o objetivo de aproximar os produtores de leite e fortalecer a cadeia produtiva da região.

O trabalho desenvolvido enriquece e aproxima cada vez mais as famílias na valorização de suas atividades no campo. Vivendo em tempos onde o pequeno agricultor é desmotivado pela máquina capital, redescobrimos sua importância e seu valor para a sociedade atual.

Mais informações: Luis Carlos Marcon Dalsasso (66) 3566 3421 | (66) 99671 5631; Celson Gonçalo da Silva (66) 3566 3421; Josemar Farias de Albuquerque (66) 99670 1985.
Seiva DG (47) 3365 0264 | WhatsApp (47) 99976 4211.

17 set 2018

Atitudes Sustentáveis, Doutrina e Educação Cooperativista para Colaboradores (Palmitos – SC)

O Instrutor no Cooperativismo, Professor Ainor Francisco Lotério, esteve em parceria com o Sicoob Oestecredi na realização de duas palestras com seus colaboradores, em Palmitos, SC. O encontro foi promovido em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de Santa Catarina e teve como objetivo informar e capacitar o público a respeito de sustentabilidade e cooperativismo.

Veja mais vídeos > Palestras sobre Sustentabilidade e Cooperativismo em Palmitos/SC

O primeiro tema trabalhado pelo Professor foi A Motivação para a Sustentabilidade (Essência da Vida), onde através de músicas, dinâmicas e reflexões, ele abordou sobre as atitudes sustentáveis como fundamento da vida, afirmando a necessidade de uma consciência mais humana para a promoção da sustentabilidade. Ser sustentável, além se concretizar por meio de atitudes, é um estilo de vida que valoriza um olhar para o todo. Uma preocupação com o outro e com o mundo que se fortalece com o sentimento de pertencimento.

Foram apresentadas algumas atitudes e iniciativas sustentáveis que podemos praticar em nosso cotidiano, estimulando o público para assumir um compromisso com a vida, com o outro e com o mundo.

Veja também a publicação do Palestrante em sua rede social > Sustentabilidade, a essência da vida

No segundo momento com os colaboradores o tema da palestra foi Doutrina, Educação e Cultura Cooperativista Conectada aos Novos Tempos. Da Adesão Livre ao Interesse pela Comunidade, as cooperativas estão fundadas em princípios e valores históricos, os quais norteiam seu funcionamento, gestão e governança. O tema central da palestra é a essência do cooperativismo, uma filosofia de vida que se concretiza na vida das pessoas e na sociedade através de atitudes práticas.

De acordo com o próprio conceito, o cooperativismo é um movimento internacional que busca constituir uma sociedade justa, livre e fraterna, em bases democráticas, através de empreendimentos que atendam às necessidades reais dos cooperados e remunerem adequadamente a cada um deles.  

Confira a publicação do Professor Ainor > Palestra sobre cooperativismo em Palmitos/SC

Segundo o Professor, Não podemos mais olhar as tarefas, que são exigidas de dirigentes colaboradores e associadas, sempre da mesma maneira. Fugir do tradicional é necessário se quisermos ter sucesso na tarefa de aconselhar, fiscalizar, treinar e desenvolver pessoas, de modo que se sintam bem e produzam resultados para as cooperativas.

Mais informações: Zaíra Jahnel Arosi (49) 3647 9908 | (49) 99108 7365.
Seiva DG (47) 3365 0264 | WhatsApp (47) 99976 4211.

17 ago 2018

Curso para Novos Colaboradores da Cooperja (Jacinto Machado – SC)

A Cooperativa Agroindustrial de Jacinto Machado, SC, esteve realizando uma capacitação para os novos colaboradores da cooperativa. A palestra ministrada pelo Instrutor no Cooperativismo Ainor Francisco Lotério teve como tema central “Doutrina e Educação Cooperativista Conectada aos Novos Tempos”. O encontro foi realizado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do estado, e também contou com a presença do Sr. Paulo Von Dokonal, engenheiro agrônomo e colaborador da OCESC, abordando temas referentes às estruturas de gestão, direitos e deveres, constituição e conceituação do movimento cooperativista.

Confira mais vídeos da palestra com os colaboradores > Curso para novos colaboradores Cooperja 2018
Veja também > Cursos e Palestras realizados com a Cooperja

Lotério iniciou sua palestra afirmando que todo profissional precisa de três coisas: formação; conforto espiritual e estímulo profissional. Assim, ele consegue conciliar sua vida profissional e pessoal de maneira equilibrada, apresentando mais frutos e resultados para a cooperativa. Ainor também apresentou sobre a hierarquia das necessidades através da pirâmide de Maslow, onde descreve que as necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto. Proporcionou assim um momento de reflexão e autoconhecimento, buscando despertar a potencialidade do público a fim de que sejam tudo aquilo que são capazes de ser.

Mais informaçõesJanaina Cibien (48) 3535 6039; Paulo Von Dokonal (48) 99933 7669; Jean (Cooperja) (48) 99973 9788
SeivaDG (47) 3365 0264 | Whats app (47) 9 9976 4211.

16 ago 2018

Curso para Novos Associados da Cooperja (Jacinto Machado – SC)

O Palestrante Ainor Francisco Lotério esteve ministrando o curso para novos associados da Cooperativa Agropecuária Cooperja, no município de Jacinto Machado, em Santa Catarina. O encontro foi realizado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do estado, e também contou com a presença do Sr. Paulo Von Dokonal, engenheiro agrônomo e colaborador da OCESC, onde abordou sobre estruturas de gestão, constituição, direitos e deveres e conceituação do movimento cooperativista.

Veja mais vídeos da palestra com os novos associados, clique aqui.

O tema explanado pelo Instrutor Ainor foi “Doutrina e Educação Cooperativista Conectada aos Novos Tempos”, fazendo o questionamento: Como enfrentar os desafios do tempo atual? Assim, apresentou uma linha histórica do avanço das novas tecnologias e o seu impacto na vida dos associados e da cooperativa. Ressaltou sobre o cuidado e o zelo que cada associado deve ter consigo, com o outro e com a cooperativa. Também falou a respeito da importância de observar o mundo que está ao nosso redor, desde a vivência pessoal e individual de cada um, passando pela vida em família, pela comunidade, pelo cooperativismo, mercado e sociedade.

A palestra do Professor foi recheada de dinamismo, motivação e conteúdo de qualidade. Sempre com bom humor e nunca deixando de impactar com suas reflexões, Lotério encantou o público com seu jeito fácil e exclusivo de construção do conhecimento cooperativista.