15 jul 2019

Palestra sobre o Cooperativismo no contexto da crise política atual

Na cidade de Esteio, Rio Grande do Sul, o Prof. Ainor Francisco Lotério ministrou uma palestra sobre cooperativismo. A palestra estava inserida na programação do XXIV Encontro Estadual de Professores & VII Congresso Nacional de Ensino Agrícola. De acordo com o Palestrante, o cooperativismo tem ocupado um papel fundamental diante da crise política e econômica do país. Por isso, o tema desenvolvido foi “O Cooperativismo no contexto da crise política atual: alternativas e vantagens”. Assim, o evento foi uma realização da Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola (AGPTEA) e a Cooperativa Educredi foi quem levou o Prof. Ainor para esse momento especial. 

Confira mais vídeos da palestra > Palestra sobre Cooperativismo com Ainor Lotério em Esteio

Inicialmente, utilizando de dinâmicas, músicas e um conteúdo rico, Lotério falou sobre sua caminhada no cooperativismo. Em seguida, explanou a respeito da história, do conceito e também dos desafios do cooperativismo para o mundo atual. Dessa forma, abordando o cooperativismo como capital humano, o Palestrante falou sobre a cooperação como instrumento de desenvolvimento. Nesse sentido, o desenvolvimento contempla o cenário político, econômico, social e sustentável da sociedade. 

Por fim, direcionando o tema para os Professores, Ainor buscou motivar e conscientizar o público para sua missão dentro do cooperativismo. Desse modo, é preciso ter em vista que estamos vivendo em um mundo cada vez mais competitivo. Pois, nesse sentido, o cooperativismo se fortalece por meio de seus princípios e valores, contribuindo  assim para a superação da crise política atual.

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Palestra sobre cooperativismo – Educredi

Mais informações: Elisa Rathke (51) 3225 1897; Elson Geraldo de Sena Costa (Presidente Educredi) (51) 9907-5396.
Seiva DG (47) 3365 0264 | WhatsApp (47) 99976 4211.

10 jun 2019

Curso para Lideranças da Cooperativa A1

Cooper A1 realiza curso para lideranças em doutrina, educação e governança cooperativista

O objetivo do curso para lideranças foi apresentar a doutrina e educação cooperativista contemporânea aos conselheiros da administração. Dessa forma, buscou-se investir no engajamento e o desenvolvimento social e econômico da cooperativa. Além disso, também teve como foco a motivação para disseminar cada vez mais a cultura e a integração dos atuais sócios e familiares no cooperativismo. O quinto princípio do cooperativismo preconiza a educação, formação e informação constante do quadro social.

O curso teve duração de oito horas em cada unidade. Assim, iniciou por Rodeio Bonito/RS, passando por Itapiranga, Descanso e Palmitos, em Santa Catarina. O prof. Ainor Francisco Lotério, engenheiro agrônomo com larga experiência em cooperativismo, foi parceiro cooperador da Cooperativa A1 em todos os eventos. Junto à parceria do SESCOOP/SC, os cursos tiveram excelente acolhida entre os associados.

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De acordo com o Palestrante, o cooperativismo é uma doutrina, movimento ou sistema econômico de produção e distribuição de riquezas.  De forma organizada, faz negócios e fortalece a sociedade de pessoas. Nesse sentido, ele é uma doutrina ainda recente em termos históricos, pois surgiu no ano de 1844 em Rochdale na Inglaterra. O mesmo, requer constante educação dos seus membros e divulgação dos seus valores e princípios junto a sociedade.

O que busca uma cooperativa?

Uma cooperativa busca preconizar a colaboração e a associação de pessoas ou grupos com os mesmos interesses. Tendo assim, como finalidade, obter vantagens comuns em suas atividades econômicas. É considerada uma sociedade de pessoas que agem por cooperação e devem adotar o cooperativismo como uma filosofia de vida. Desse modo, não basta a atitude cooperativa se não se internalizou o que é o cooperativismo.

“Vale dizer que as cooperativas precisam, mais do que associados, cooperados e cooperadores, é de cooperativistas. Ou seja, de pessoas que saibam o verdadeiro significado dessa sociedade que juntas fazem negócios, fortalece a comunidade e obtém melhores resultados para todos. Tudo isso de maneira equitativa (proporcional à participação de cada um)”, diz o pro. Ainor.

Isso demostra que ainda há muito para ser semeado nas comunidades. De maneira especial na agricultura e nos demais ramos do cooperativismo, como agropecuário, crédito, educação, habitação, saúde, transporte, turismo, entre outros. Por fim, o curso para lideranças foi um sucesso, com um feedback positivo e motivador.

Rodeio Bonito, RS.

Itapiranga, SC.

Descanso, SC.

Palmitos, SC.

Mais informações: Eloni Rohjan (49) 3647 9000 | (49) 99162 5155.
Seiva Desenvolvimento e Gestão (47) 3365 0264 | WhatsApp (47) 99976 4211.

31 maio 2019

Curso sobre Cooperativismo para Cooperados e Conselheiros

O Instrutor no Cooperativismo, Ainor Francisco Lotério, ministrou o curso para conselheiros fiscais e cooperados da Cooperativa SANJO. A capacitação com carga horária de 16 horas foi organizada em três momentos. No primeiro, Ainor propôs uma “Sensibilização para a cultura cooperativista”. Em seguida, o momento teve como tema “Cooperativismo: Doutrina e Tradição, Educação e Evolução”. Por fim, foi abordado “Governança Cooperativa: Administração e Fiscalização, Assessoramento e Relacionamento”. O encontro aconteceu na própria cooperativa, na cidade de São Joaquim, SC. 

As estratégias e ferramentas utilizadas para o curso fizeram toda a diferença. Conhecido pela sua forma dinâmica e domínio do conteúdo cooperativo, Ainor levou uma abordagem objetiva e essencial. Dessa forma, apresentar conceitos, exemplificar princípios e valores, refletir e interagir ficaram muito mais fáceis.

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A importância do trabalho em Equipe
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Dinâmica cooperativa das cordas

O conteúdo é construído por meio de dinâmicas que envolvem e contribuem para um aprendizado de qualidade. Nesse sentido, é possível perceber um melhor engajamento dos cooperados diante da atividade na cooperativa. O curso para os conselheiros fiscais e cooperados visou fortalecer e construir o conhecimento do público sobre a origem do cooperativismo. Bem como, os aspectos legais, direitos e deveres, aspectos contábeis e tributários. 

Mais informações: Albenize Ezequiel de Sá Palma (49) 3233 7300.
Seiva Desenvolvimento e Gestão (47) 3365 0264 | WhatsApp (47) 99976 4211.

21 maio 2019

Sensibilização das mulheres no Cooperativismo

O Professor sobre o Cooperativismo, Ainor Francisco Lotério, ministrou um módulo de sensibilização para um novo grupo de mulheres da Cooperativa Auriverde. O grupo faz parte do Programa Mulheres Cooperativista, este, é desenvolvido  pelo SESCOOP de Santa Catarina em parceria com a cooperativa. O curso aconteceu no auditório da SER AURIVERDE, no centro de Cunha Porã, SC. 

Objetivo da sensibilização das mulheres

O módulo teve como objetivo entender a essência do cooperativismo na vida das mulheres, suas famílias e na sociedade. Dessa forma, é possível identificar a organização social, econômico e sustentável das cooperadas. Bem como, o papel de cada uma no seio das cooperativas.

A conscientização prepara as mulheres para atuarem de forma comprometida e participativa no quadro social das cooperativas. Todavia, para que isso ocorra, é necessário um processo de sensibilização e motivação com as mulheres. Assim, fortalece nelas o comprometimento cooperativo em suas comunidades.

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O tema do curso foi Sensibilização: A Mulher e o Cooperativismo. Nele, o Instrutor explanou sobre a visão de mundo que cada um possui hoje. Essa, que passa pelo processo de aprendizagem. Nele, as formas de conhecimento e relação com o mundo constroem o conhecimento através da experiência vivida. Desse modo, sensibilização colaborou para uma compreensão do sentido que atribuímos à transcendência entre o eu, o nós e a cooperativa. Da mesma forma, esse sentido pôde ser aplicado às relações humanas, políticas, econômicas, ecológicas, históricas e científicas que cada um estabelece.

O curso tem uma dinâmica mais especial que a outra. Ele é organizado com acompanhamento em apostila e o Professor Ainor faz questão de inovar em cada encontro. Através de sua capacidade de comunicação, Lotério consegue transformar o ambiente em um harmonioso processo de construção do conhecimento. Nesse sentido, a sensibilização das mulheres no cooperativismo, incorporou sua proposta contemporânea de educação, garantindo o sucesso do curso.

Confira alguns vídeos de dinâmicas em grupo e partilhas do Curso de Sensibilização

Mais informações: Larissa Dessoy (49) 3646 3735 | (49) 98816 0969
Seiva Desenvolvimento e Gestão Empresarial (47) 3365 0264 | WhatsApp (47) 99976 4211.

18 abr 2019

Ainor ministra o Módulo Educação Cooperativista em Urubici/SC

As mulheres associadas do Sicoob Crediaraucária participaram do Módulo Educação Cooperativista com o Instrutor Ainor Francisco Lotério. A capacitação está inserida dentro do Programa Mulheres Cooperativas do Sescoop/SC e tem como objetivo disseminar a cultura cooperativista. O encontro aconteceu no Urubici Park Hotel e contou contou com dois dias de formação, aprendizado e descobertas. 

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Sobre a Educação Cooperativista

A educação cooperativista é um dos princípios mais relevantes do cooperativismo. Ela é que possibilita a compreensão dos demais princípios e permite que todos associados desenvolvam melhor as suas atividades. Além do que, também proporciona que obtenham melhores resultados dos seus esforços. Na história do cooperativismo, a educação se consolidou como um princípio de ouro. Atualmente, é fundamental que se mantenha essa chama acesa, pois sem a educação o sistema cooperativo não tem condições de perpetuar seus valores. Dessa forma, acaba comprometendo severamente a sobrevivência dessas organizações que primam pelo desenvolvimento econômico, sustentável e social de seus sócios.

No cooperativismo, a educação é um processo que não se encerra na associação, pelo contrário, é uma ação que se desenrola ao longo do tempo e da participação do cooperado. Ela agrega valores fundamentais à vida do sócio e proporciona o seu desenvolvimento integral, estimulando a participação e alinhando os objetivos e esforços. Assim, assume como finalidade a obtenção de melhores resultados econômicos e sociais.

Esse módulo com o Professor Ainor tem uma metologia específica. Ele utiliza de uma exposição interativa e temática, através do uso de uma apresentação dinâmica. Seu diferencial está na interação com as mulheres através de dinâmicas de associação e fortalecimento da cultura cooperativista. O Palestrante também utilizou o violão e musicalização para propor novas formas de construção do conhecimento cooperativo.

Confira outros vídeos da formação
Cooperativismo não é só facilidade com João Frischenbruder
Curso de Mulheres Cooperativas Sescoop/SC
Mulheres Cooperativistas convidam amigas para o curso

Mais informações: Patrícia Gonçalves de Souza (48) 3878 8823; João Frischembruder (49) 99156 8836.
Seiva DG (47) 3365 0264 | WhatsApp (47) 99976 4211.

17 abr 2019

Educação Cooperativista com as mulheres do Sicoob Credivale

O Instrutor Ainor Francisco Lotério ministrou o Módulo Educação Cooperativista no Programa Mulheres Cooperativas do Sescoop/SC. Esse módulo foi realizado com as mulheres do Sicoob Credivale, em Braço do Norte/SC. Foram 16 horas de formação, conhecimento, motivação, dinâmicas e reflexão, com o objetivo de fortalecer a cultura cooperativista. 

Não perca também o vídeo de bom dia das Mulheres > O bom dia das Mulheres Cooperativas

Segundo o Professor Ainor, o “Cooperativismo se inicia na consciência de cada pessoa. Dessa forma, é transmitido como um ideal para o grupo que cada um está inserido. Por esse motivo, é fundamental que muitos associados aprendam mais sobre essa doutrina, ou seja, em muitos casos há a necessidade de uma iniciação ao cooperativismo“. Com esse pensamento, além de imprimir em cada associada a doutrina cooperativista, também as estimula na promoção da cooperação.

O Programa tem como objetivo apresentar e auxiliar as mulheres quanto à devida compreensão do cooperativismo. Bem como, aprofundar o entendimento sobre seu valor e importância no desenvolvimento social e econômico de suas famílias e da comunidade. Além disso, instruir a respeito da história e dos princípios do cooperativismo, ajudando a construir uma cultura da cooperação cada vez mais forte.

O conteúdo atualizado e adaptado para o público, suscitou o desejo de conhecer mais a fundo os princípios cooperativistas. Assim, o módulo ministrado colabora para despertar o interesse e fortalecer a cooperação entre as mulheres. Dessa forma, o Palestrante priorizou uma educação humanizadora, com foco na convivência em grupo e na interação educador-aluno. 

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Expansão das Cooperativas de Crédito requer propagação dos “sete princípios”

Mais informaçõesPatrícia Gonçalves de Souza (48) 3878 8823; Andréia (Litz Consultoria e Treinamento) (48) 99948 0951.
Seiva DG (47) 3365 0264 | WhatsApp (47) 99976 4211.

05 dez 2018

Entenda mais sobre o Cooperativismo e sua Essência

Por Ainor Francisco Lotério

Entender sobre cooperativismo vai além de simplesmente obter conhecimento teórico. É necessário sensibilidade para a aplicação de sua essência, de seus princípios e valores, direitos e deveres, na prática social, econômica e sustentável.

Há os que entendem e guardam para si sem partilhar com os outros. Isto forma uma sociedade egoísta com pouca ou nenhuma inteligência cooperativa. O verdadeiro cooperativismo está diretamente ligado à solidariedade.

Quem vive de fato a essência cooperativista, primeiro cumpre seus deveres e depois exige seus direitos, pois sabe que essa essência é sinônimo de reciprocidade.

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Em nossas inúmeras experiências tanto no campo teórico quanto da prática, vemos muitos líderes que se dizem bons dirigentes, porém, acreditam que apenas os resultados econômicos sejam importantes e suficientes para seus associados. Esquecem-se do fato que a cooperativa deve se fundamentar nos interesses pela comunidade acima de tudo. Isso deixa claro que estes “bons dirigentes” ainda têm muito que aprender sobre o que realmente é o cooperativismo. 

Para dirigir cooperativas com excelência é necessário conhecer a fundo sua doutrina, valores, princípios, direitos e deveres. É muito importante também a compreensão da instituição cooperativa, que, independente do ramo, vai muito além dos resultados econômicos.

O grande foco do cooperativismo são as pessoas, os negócios que realizam, a economia que praticam e o engrandecimento do país onde vivem. Quem tiver esta visão, aí sim poderá se considerar um cooperativista.  E assim, será capaz de conhecer  e praticar seus valores e princípios (adesão livre e voluntária, gestão democrática, participação econômica dos membros, autonomia e independência, educação-formação-informação, cooperação entre cooperativas e interesse pela comunidade de atuação que hoje é cada vez mais global). 
Para conhecermos mais sobre os fundamentos do cooperativismo, confira: História do Cooperativismo e seus Princípios

Em resumo, o que se aprende dos princípios básicos para uma cooperativa socialmente justa, economicamente forte e sustentável, é que aceite o contrato social e seja solidária a todos, do início ao fim. Esse é o ponto de equilíbrio para desenvolvimento da sociedade e da comunidade.

Uma Cooperativa deve Orgulhar sua Comunidade

Ela deve orgulhar desde a comunidade da região de atuação, até a comunidade dos seus associados.

Para muitos parece obvia a afirmação de que um cooperativista pratique os pilares da cooperação na sua ação dirigente. Mas ainda, há dirigentes e colaboradores que atuam de forma egoísta, distanciando-se da essência do cooperativismo.  Felizmente, a maioria dos dirigentes, conselheiros, sócios e colaboradores internalizam os valores, princípios, direitos e deveres, enfim, a essência da doutrina como um todo e são exemplos espalhados por todo o Brasil.  Isso alegra nosso coração e torna os associados e a comunidade em geral mais felizes e orgulhosos da sua cooperativa.

Uma cooperativa que pratica os valores de acordo com a essência (ajuda mutua, responsabilidade, democracia, igualdade, equidade e solidariedade), tem respeito e seu lugar garantido no coração da população.

Os verdadeiros cooperativistas seguem a tradição dos seu fundadores e acreditam nos valores éticos da honestidade, transparência, responsabilidade social e preservação do meio ambiente para o desenvolvimento sustentável.  Se houver contradição a essas tradições e valores, não há como ser cooperativista. Veja que texto bonito este da Organização das Cooperativas de Goiás: Cooperativismo, conceitos e doutrina

Confira no vídeo abaixo minha explicação sobre a tríade do Cooperativismo: Atitude voluntária, filosofia de vida e Sociedade de pessoas em vista de um bem comum.

O Cooperativismo e seus Ramos do Campo à Cidade

No Brasil, o cooperativismo teve origem no campo, onde surgiram os primeiros exemplos com as cooperativas agropecuárias e, estendeu-se para as grandes cidades. Hoje, vemos que as organizações cooperativas atuam em diversos setores da economia.

Para facilitar a organização de acordo com a atuação, representação e interesse de setores da sociedade da economia, as cooperativas foram divididas em treze ramos:

– Agropecuário (produtores rurais);
– Consumo (mercado e armazéns);
– Crédito (soluções financeiras);
– Educacional (escolas de educadores, pais e alunos);
– Especiais (portadores de necessidades especiais);
– Infraestrutura (energia, telefonia e outros);
– Habitacionais (construção e administração de habitações);
– Produção (artesãos, metalúrgicos e outros);
– Mineral ( extração e lavração);
– Trabalho (organização de mão de obra e prestação de serviço);
– Saúde (humana);
– Turismo e lazer (entretenimento, viagens e eventos);
– Transporte (cargas e passageiros).

Para mais informações acesse: Ramos do Cooperativismo

Quando se trata de cooperativismo, há sempre muito que aprender e evoluir. É importante sempre fortalecer e levar mais conhecimento sobre essa doutrina para as próprias cooperativas. Com isso evitamos que, as lideranças, associados e colaboradores deixem de se importar e passem a colocar em prática toda essa essência.

O cooperativismo necessita de constante lembrança e prática de seus valores, princípios, direitos e deveres, além de seguir a legislação atual. Com isso, garante sua sustentação e fortalecimento no mundo atual.

Quem é associado que seja cada vez mais cooperativista. A quem ainda não é fica o nosso convite: associe-se a uma cooperativa ou chame um grupo de amigos (interessados em contribuir para o desenvolvimento sustentável da comunidade) e funde uma. Por quê não?

03 dez 2018

Encontro Estadual de Cooperativas – SESCOOP/SE (Aracaju – SE)

O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de Sergipe esteve realizando o Encontro Estadual de Cooperativas. O evento aconteceu no Hotel Real Classic, em Aracaju/SE, e reuniu diversos representantes de cooperativas promovendo a integração e estimulando a participação dos cooperados e familiares.

Entre os profissionais que promoveram o conhecimento da área, o Professor e Instrutor no Cooperativismo Ainor Francisco Lotério, esteve realizando uma palestra motivacional com o tema “Cooperativismo: Doutrina e Motivação para Resultados”.

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Dinâmicas da palestra motivacional com Ainor Lotério

Envolvido no cooperativismo desde o lar materno, o Palestrante tem larga experiência na teoria e prática cooperativista. Assim, levou para o público um pouco dos conceitos, princípios e valores cooperativos que muitas vezes se perdem nas demandas do mercado e da sociedade.

Motivando os participantes através de questionamentos que visam fortalecer os laços da cooperação, Lotério falou sobre a importância de conhecer bem a doutrina cooperativista, uma vez que se aplica em todas as esferas da vida humana. Também abordou sobre o papel e os desafios do cooperativismo para os dias atuais, explanou sobre os direitos e deveres dos associados e apresentou uma nova forma de enxergar a vida, a cooperativa, a família e a sociedade por meio de pensamentos positivos e atitudes voluntárias.

Com música, dinâmicas e momentos de reflexão, a palestra envolveu a todos, promovendo um momento contemporâneo de construção do conhecimento, adaptado para o público cooperativista com foco motivacional.

O evento foi marcado também com a palavra do Presidente do SESCOOP/SE Sr. João Teles de Melo Filho, dando abertura para o Encontro. Outras três palestras estavam inseridas na programação: “Cooperativismo e Sentimento de Pertencimento” com Fernando José Chalegre e Silva, e “Gestão para a Excelência: uma questão de sobrevivência organizacional” com Jairo Martins da Silva. Foi abordado um Case de Sucesso sobre a Cooperativa de Trabalho Múltiplo de Apoio às Organizações de Autopromoção – COONAP, primeiro lugar no Prêmio SomosCoop Melhores do Ano, categoria sustentabilidade.

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Mais informações: Samantha Carvalho Santos (79) 3259 6434 | (79) 98874 1498; Jonas M. de Araújo Neto (Pres. COONAP) (83)  3321 3014; Jairo Martins (Pres. Executivo FNQ) (11) 5509 7710.
Seiva DG (47) 3365 0264 | Whatsapp (47) 99976 4211.

30 nov 2018

Mulher: seus valores, seu mundo e sua evolução (Goiânia – GO)

O Professor Ainor Francisco Lotério esteve no município de Goiânia, GO, para um momento especial com as mulheres da Cooperativa Bordana. O encontro foi promovido em parceria com o Serviço de Aprendizagem no Cooperativismo do Estado em vista do desenvolvimento cooperativo, econômico e social das mulheres bordadeiras.

O tema da palestra foi “Mulher: seus valores, seu mundo e sua evolução”, onde o Instrutor no Cooperativismo, com seu violão e bom humor causou impacto através de seu conteúdo sobre a vida do público ali presente. Estimulando os sentidos de maneira única e especial, Lotério fez um apanhado histórico sobre a doutrina e o surgimento do cooperativismo, bem como, seus princípios e valores. 

Com uma linguagem clara e objetiva, o Palestrante falou sobre o papel da mulher dentro do cooperativismo, na sucessão familiar, sua importância para a vida da cooperativa e para a sociedade.Também ressaltou sobre os benefícios de manter o pensamento positivo diante das atividades do dia a dia, visando motivar, inspirar e dar uma injeção de ânimo no público. Tudo isso com muita música, reflexões e interação com as cooperadas.

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Mais informações: Gleidy Marques (62) 3565 1323 | (62) 98426 6118; Celma Grace de Oliveira (62) 99529 9336
Seiva DG (47) 3365 0264 | Whatsapp (47) 99976 4211.

17 set 2018

Atitudes Sustentáveis, Doutrina e Educação Cooperativista para Colaboradores (Palmitos – SC)

O Instrutor no Cooperativismo, Professor Ainor Francisco Lotério, esteve em parceria com o Sicoob Oestecredi na realização de duas palestras com seus colaboradores, em Palmitos, SC. O encontro foi promovido em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de Santa Catarina e teve como objetivo informar e capacitar o público a respeito de sustentabilidade e cooperativismo.

Veja mais vídeos > Palestras sobre Sustentabilidade e Cooperativismo em Palmitos/SC

O primeiro tema trabalhado pelo Professor foi A Motivação para a Sustentabilidade (Essência da Vida), onde através de músicas, dinâmicas e reflexões, ele abordou sobre as atitudes sustentáveis como fundamento da vida, afirmando a necessidade de uma consciência mais humana para a promoção da sustentabilidade. Ser sustentável, além se concretizar por meio de atitudes, é um estilo de vida que valoriza um olhar para o todo. Uma preocupação com o outro e com o mundo que se fortalece com o sentimento de pertencimento.

Foram apresentadas algumas atitudes e iniciativas sustentáveis que podemos praticar em nosso cotidiano, estimulando o público para assumir um compromisso com a vida, com o outro e com o mundo.

Veja também a publicação do Palestrante em sua rede social > Sustentabilidade, a essência da vida

No segundo momento com os colaboradores o tema da palestra foi Doutrina, Educação e Cultura Cooperativista Conectada aos Novos Tempos. Da Adesão Livre ao Interesse pela Comunidade, as cooperativas estão fundadas em princípios e valores históricos, os quais norteiam seu funcionamento, gestão e governança. O tema central da palestra é a essência do cooperativismo, uma filosofia de vida que se concretiza na vida das pessoas e na sociedade através de atitudes práticas.

De acordo com o próprio conceito, o cooperativismo é um movimento internacional que busca constituir uma sociedade justa, livre e fraterna, em bases democráticas, através de empreendimentos que atendam às necessidades reais dos cooperados e remunerem adequadamente a cada um deles.  

Confira a publicação do Professor Ainor > Palestra sobre cooperativismo em Palmitos/SC

Segundo o Professor, Não podemos mais olhar as tarefas, que são exigidas de dirigentes colaboradores e associadas, sempre da mesma maneira. Fugir do tradicional é necessário se quisermos ter sucesso na tarefa de aconselhar, fiscalizar, treinar e desenvolver pessoas, de modo que se sintam bem e produzam resultados para as cooperativas.

Mais informações: Zaíra Jahnel Arosi (49) 3647 9908 | (49) 99108 7365.
Seiva DG (47) 3365 0264 | WhatsApp (47) 99976 4211.

17 ago 2018

Curso para Novos Colaboradores da Cooperja (Jacinto Machado – SC)

A Cooperativa Agroindustrial de Jacinto Machado, SC, esteve realizando uma capacitação para os novos colaboradores da cooperativa. A palestra ministrada pelo Instrutor no Cooperativismo Ainor Francisco Lotério teve como tema central “Doutrina e Educação Cooperativista Conectada aos Novos Tempos”. O encontro foi realizado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do estado, e também contou com a presença do Sr. Paulo Von Dokonal, engenheiro agrônomo e colaborador da OCESC, abordando temas referentes às estruturas de gestão, direitos e deveres, constituição e conceituação do movimento cooperativista.

Confira mais vídeos da palestra com os colaboradores > Curso para novos colaboradores Cooperja 2018
Veja também > Cursos e Palestras realizados com a Cooperja

Lotério iniciou sua palestra afirmando que todo profissional precisa de três coisas: formação; conforto espiritual e estímulo profissional. Assim, ele consegue conciliar sua vida profissional e pessoal de maneira equilibrada, apresentando mais frutos e resultados para a cooperativa. Ainor também apresentou sobre a hierarquia das necessidades através da pirâmide de Maslow, onde descreve que as necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto. Proporcionou assim um momento de reflexão e autoconhecimento, buscando despertar a potencialidade do público a fim de que sejam tudo aquilo que são capazes de ser.

Mais informaçõesJanaina Cibien (48) 3535 6039; Paulo Von Dokonal (48) 99933 7669; Jean (Cooperja) (48) 99973 9788
SeivaDG (47) 3365 0264 | Whats app (47) 9 9976 4211.

15 ago 2018

Curso Educação Cooperativista do Programa Mulheres Cooperativistas – Sescoop/SC (Itapiranga – SC)

A cooperação como já sabemos possui vários significados, cada autor a aborda de uma forma, mas podemos afirmar que a cooperação é uma ação consciente entre indivíduos associados em busca de resultados para uma sociedade organizada. Compreender o princípio da educação, formação e informação, no contexto histórico e atual, bem como as concepções de educação, compreender a diferença entre educação e capacitação cooperativa, suas aplicações e compreender o papel do Serviço Nacional de Formação Profissional do Cooperativismo no campo da educação cooperativa foram os objetivos a serem alcançados no curso “Educação Cooperativista” ministrado pelo Professor Ainor Francisco Lotério para associadas do Sicoob Creditapiranga, em Itapiranga, SC.

Veja mais vídeos do curso > Curso Educação Cooperativista com Ainor Francisco Lotério

O curso foi promovido pelo Serviço Nacional de Formação Profissional do Cooperativismo do Estado de Santa Catarina e está inserido no Programa Mulheres Cooperativistas.

O tema abordado pelo Palestrante foi “Doutrina e Educação Cooperativista”, que iniciou o curso com uma reflexão afirmando que o cooperativismo se inicia na consciência de cada um e passa como um ideal para o grupo que se está (seja na família, na empresa ou em qualquer lugar). Por esse motivo, é fundamental que muitos associados aprendam mais sobre essa doutrina, ou seja, em muitos casos há a necessidade de uma iniciação ao cooperativismo.

Segundo o Professor,

A educação cooperativa é um dos princípios mais relevantes do cooperativismo, pois é aquele que possibilita a compreensão dos demais princípios e permite que todos associados desenvolvam melhor as suas atividades cooperativas e também obtenham melhores resultados dos seus esforços. Historicamente, a educação se consolidou como o princípio de ouro do cooperativismo. Na atualidade, é fundamental que mantenhamos essa chama acesa, pois sem a educação o sistema cooperativo não tem condições de perpetuar seus valores, princípios e ideologia, o que compromete severamente a sobrevivência dessas organizações que primam pelo desenvolvimento econômico, sustentável e social de seus sócios. A educação cooperativa é um processo que não se encerra na associação, pelo contrário é uma ação que se desenrola ao longo do tempo e da participação do cooperado. A educação cooperativa agrega valores fundamentais à vida do sócio e proporciona o seu desenvolvimento integral, estimulando a participação e alinhando os objetivos e esforços, com a finalidade de obter os melhores resultados econômicos e sociais.

Para formar e reforçar a doutrina cooperativista nas associadas, o Palestrante organizou o curso com fundamentos teóricos da história do cooperativismo, seu desenvolvimento e evolução, a vocação e as dimensões do papel estratégico da aprendizagem no cooperativismo atual. Dessa forma, preparou uma apostila para servir de apoio durante e depois do curso para as participantes com o objetivo de trazer à tona a vocação da cooperativa, que é a organização da atividade econômica dos cooperados, sobretudo, com consciência dos seus princípios e valores. Fazê-las entender que o resultado reverte em mais renda, melhor qualidade de vida e bem estar social de sua família e comunidade, ou seja, não é para si egoisticamente, mas um pensamento que se arraiga e se fundamenta no coletivo e no bem comum.

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O curso foi realizado com uma metodologia customizada especialmente para esse momento. Trabalhos em grupo, dinâmicas interativas, participação ativa do público, utilização de canções e apresentação expositiva do conteúdo foram algumas das maneiras com que Lotério proporcionou para a construção e aprofundamento do conhecimento cooperativo.

Mais informações: Patrícia Gonçalves de Souza (48) 3878 8823; Greice Elisa Stein (Sicoob Creditapiranga).
Seiva DG (47) 3365 0264 | WhatsApp (47) 99976 4211.

26 jun 2018

O papel da Cooperativa no Fortalecimento da Comunidade

O cooperativismo e seu viés social, econômico e sustentável.

Por Ainor Francisco Lotério

O Cooperativismo precisa envolver a pessoa do associado, sua família e a comunidade a qual pertence, para cumprir com o que está preconizado nos Princípios Cooperativistas, que incluem a adesão livre de cada sócio. Portanto, essa ideologia depende de um ato de vontade e responsabilidade própria, indo até o efetivo interesse pelas coisas da comunidade, antes do interesse egoísta pessoal.

Dinâmica Cooperativa – Palestra realizada em Tianguá, CE, para colaboradores e produtores de acerola da Nutrilite Brasil.

Eis uma questão fundamental para o pensar, o julgar e o agir cooperativo fortalecedor da vida e do empreendedorismo comunitário: só podemos fortalecer a nossa família quando servimos a ela com amor. Da mesma forma, só fortalecemos a cooperativa a qual pertencemos quando envolvemos a comunidade onde a mesma está e atua.

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Cooperativismo com Espírito Familiar: Fortalecendo Gerações

Organizamos para você algumas sugestões de como uma Cooperativa deve agir para cumprir seu papel na Comunidade:

  1. Ser agente de desenvolvimento local, com racionalidade empresarial e desvinculada das ações assistencialistas;
  2. Ações horizontais de coesão social de construção de uma base sólida de sustentação do desenvolvimento (associados que sabem que são donos, pois não é a cooperativa que têm associados, mas os associados que têm a cooperativa);
  3. Promover a articulação dos atores locais (famílias, lideranças, outras cooperativas, enfim, conversar com todos, pois os nossos resultados são os mais sociais que há);
  4. Cooperativas precisam contribuir efetivamente para melhorar a economia e o equilíbrio social nos municípios (aumento de renda e resgate da cidadania);
  5. Nas cidades que possuem cooperativas, o IDH é superior ao da média dos demais municípios (longevidade, educação e renda, os três indicadores que formam o Índice);
  6. O processo de ajuste ameaça criar efeitos cruéis nas formas de produção tradicionais operadas por pequenos e médios agricultores, fazendo com que a cooperativa se torne cada vez mais o elo necessário para a corrente da superação de crises;
  7. A Cooperativa precisa se manter articulada junto de outros agentes econômicos, atenta às mudanças mercadológicas, tecnológicas, ambientais, jurídicas, ou seja, todas aquelas que possam interferir na sua atuação;
  8. Não são essencialmente Instituições Cooperativas aquelas “cooperativas” que, “com pele cooperativista”, agem como empresa privada só para escapar dos impostos;
  9. O rápido crescimento de outras cooperativas na região também comprova que o cooperativismo ainda poderá contribuir muito para o desenvolvimento da mesma;
  10. Cada vez mais o Cooperativismo pode contribuir com a transformação positiva da comunidade, especialmente pelos seus diversos ramos que abarcam todas as necessidades da sociedade, quais sejam: consumo, sociais, trabalho, educacionais, transporte, agropecuárias, saúde, crédito, habitacionais, produção, infraestrutura, mineral, turismo e lazer.

Veja também > Palestra na 1ª FENACAMPI – O Cooperativismo e seu Poder de Transformação na Comunidade

Confira abaixo mais algumas reflexões sobre o papel da Cooperativa e do Cooperativismo como doutrina:

– O cooperativismo não visa apenas o acúmulo de riquezas, mas é uma organização de pessoas capaz de mudar comportamentos e melhorar o desenvolvimento do município e região.

– Sucessão para renovar as forças produtivas das propriedades leiteiras: Integrar a família no processo de trabalho, tornar os filhos e filhas aprendizes de novas técnicas, mostrar resultados positivos no fazer contas juntos, para ter mais controle da atividade leiteira e do andamento da sua cooperativa.

– Cada cooperativa precisa ser encarada como uma inteligência que vem de casa.

– Pais e filhos precisam e devem tornar a vida uma obra inteligente da cooperação.

– Está na hora de voltarmos a falar em cooperativismo, pois há muitos sócios no meio do quadro social que só pensam em preço e vantagem pra si e se esquecem de que cooperativismo enseja solidariedade com todos os associados.

– Cooperativismo é para gerar justo fortalecimento e transformação positiva da comunidade, especialmente em momentos difíceis.

– Sentados ao redor da mesa após o trabalho ou em dia de festa, devemos entender que Família e Cooperativa são Escolas de Valorização e Promoção Humana.

Como se pode ver, quando falamos em cooperativismo sempre há algo para se fazer em benefício de todos e da comunidade. Faz-se necessário que percebamos isso e nos engajemos nesse movimento internacional de desenvolvimento do local.

25 jun 2018

O Cooperativismo e seu Poder de Transformação na Comunidade (Campinorte – GO)

A COOPERCAMPI – COOPERATIVA AGROPECUÁRIA REGIONAL DE CAMPINORTE realizou com uma série de parceiros a 1ª FENACAMPI (Feira de Negócios Agropecuários em Campinorte/GO).  No primeiro dia da feira, o Professor Ainor Francisco Lotério, através do apoio do SESCOOP-GO, proferiu a palestra de abertura intitulada “O Cooperativismo e seu Poder de Transformação na Comunidade”.

Com um Parque de Exposições especialmente preparado para esse evento, o público teve facilidade de acesso e pode ver a amplitude de insumos, máquinas, tecnologias, palestras e serviços em favor dos agricultores da região, conforme pode ser visto nesse vídeo > Visão Geral da 1ª Fenacampi.

Confira mais vídeos da palestra > Ainor Lotério na 1ª FENACAMPI

Com o slogan “Cooperar hoje para um amanhã mais forte!”, a feira se transformou num sucesso de público e participação do início ao fim.

A pergunta que a programação procurou responder aos associados, familiares e parceiros comerciais foi a seguinte: qual o papel que o cooperativismo pode desempenhar no processo de desenvolvimento local?

O cooperativismo precisa envolver a pessoa do associado, sua família e a comunidade a qual pertence, para cumprir com o que está preconizado nos Princípios Cooperativistas, que vão da adesão livre de cada sócio, portanto um ato de vontade e responsabilidade própria, até o efetivo interesse pelas coisas da comunidade, antes do interesse egoísta pessoal.

“Só podemos fortalecer a nossa família quando servimos a ela com amor. Da mesma forma, só fortalecemos a cooperativa a qual pertencemos quando envolvemos a comunidade onde a mesma está e atua. Isso é uma questão fundamental para um pensar, julgar e agir cooperativo”

comentou o Prof. Ainor F. Lotério, um palestrante que tem o cooperativismo na alma, conforme pode ser visto nas suas ações e publicações nesse eixo de atuação profissional.

Veja também
Elton José de Oliveira, presidente da Cooperativa falou sobre os objetivos da Feira em visita ao Parque na noite anterior ao evento.

Confira abaixo algumas frases e pensamentos (próprios e de outros autores) que o Professor Ainor apresentou para os participantes em sua envolvente palestra:
– “O cooperativismo não visa apenas o acúmulo de riquezas, mas é uma organização de pessoas capaz de mudar comportamentos e melhorar o desenvolvimento do município e região”.
– “Não podemos segurar uma tocha para iluminar o caminho de outra pessoa sem iluminar o nosso.
(Bem Sweetland).
– “Sucessão para renovar as forças produtivas das propriedades leiteiras: Integrar a família no processo de trabalho, tornar os filhos e filhas aprendizes de novas técnicas, mostrar resultados positivos no fazer contas juntos, para ter mais controle da atividade leiteira e do andamento da sua cooperativa.”
– “A COOPERCAMPI precisa ser encarada como uma inteligência que vem de casa”.
-“Pais e filhos precisam e podem tornar a vida uma OBRA INTELIGENTE DA COOPERAÇÃO”.
– “Está na hora de voltarmos a falar em cooperativismo, pois há muitos sócios no meio do quadro social que só pensam em preço e vantagem pra si e se esquecem de que cooperativismo enseja solidariedade com todos os associados”.
– “Cooperativismo é para gerar justo fortalecimento e transformação positiva da comunidade, especialmente em momentos difíceis”.
– “Sentados ao redor da mesa após o trabalho ou em dia de festa, devemos entender que Família e Cooperativa são Escolas de Valorização e Promoção Humana”.

Mais informações: Wellyda Keicy V. Silva (62) 3347 4022 | (62) 98190 8695; Rita Avila de Oliveira; Elton José de Oliveira, presidente da COOPERCAMPI; Pedro Gomes, Diário Sebrae (62) 98205 6362.
Seiva DG (47) 3365 0264 | WhatsApp (47) 99976 4211.

06 jun 2018

COOPERATIVISMO COM ESPÍRITO FAMILIAR: FORTALECENDO GERAÇÕES

Ainor Francisco Lotério

Qual a relação do Cooperativismo com a Agricultura Familiar? As grandes transformações na vida do campo enfraqueceram a Agricultura Familiar? 

Aração com tração animal.

Família e cooperativismo caminham juntos desde o início. Lembro-me dos tempos de criança, quando meu pai saia pelos campos convidando os agricultores para fundar uma cooperativa. Éramos uma família numerosa em casa, onze filhos e nossos pais, como era frequente na Região do Alto Vale do Itajaí, SC. Era comum famílias com muitos filhos para “trabalhar na roça”. Com cinco anos eu já conduzia cavalos e bois, os quais tracionavam implementos agrícola de preparo e cultivo do solo, transporte de insumos e produção agrícola (confira os  vídeos: aração com tração animal carpideira com tração animal).

Pois bem, meus caros leitores, foi naquele tempo que muitas cooperativas surgiram. As comunidades eram mais fortes e unidas, uma vez que todos dependiam do trabalho no campo e inclusive plantavam as lavouras trocando dias de serviço (um ajudava o outro no momento do plantio, capina e colheita) ou faziam um mutirão (para ajudar um agricultor em dificuldade). Veja mais em: Mutirão onde os agricultores trabalhavam cantando.

A família, assim como a cooperativa, não são entidades para se realizar festinhas ou existentes para beneficiar um determinado membro ou poucos dos seus componentes. Tanto uma quanto a outra só funcionam bem quando há intensa participação de todos, além de plena justiça e igualdade de condições em tudo o que é feito.

Uma família e uma cooperativa não se regulam apenas pelas leis do mercado, mas pelas relações humanas que fortalecem uma sociedade, pois a sociedade de pessoas é maior do que o mercado, que pode ser excludente nalgumas situações. Isso não quer dizer que a cooperativa seja uma entidade assistencialista, pois a mesma tem obrigações diretas apenas para com os seus associados que cumprirem seus compromissos estatutários. Senão vejamos em sua definição que diz: “a cooperativa é uma organização de pessoas unidas pela cooperação e ajuda mútua, com objetivos econômicos e sociais”. Veja esse vídeo de uma palestra que proferimos sobre Cooperativismo e Família para uma grande plateia: 

Tecnicamente, a Cooperativa é uma organização constituída por membros de determinado grupo econômico ou social que objetiva desempenhar, em benefício comum, determinada atividade (produção de bens e serviços). As premissas do cooperativismo são: identidade de propósitos e interesses; ação conjunta, voluntária e objetiva para coordenação de contribuição e serviços; obtenção de resultado útil e comum a todos. O certo é que cooperar precisa também ser um bom negócio, além de aprimorar os laços sociais e comunitários.  Você pode conferir no link do vídeo a seguir como falamos de modo bem autêntico  sobre o Cooperativismo, a Cooperativa e seus Ramos.

Uma cooperativa não existe para beneficiar um determinado grupinho de pessoas, mas para beneficiar a comunidade de associados sem distinção, pois a mesma é uma sociedade de pessoas com os mesmos direitos e deveres. Logo entendemos que essas pessoas têm suas origens numa célula social intitulada família, a qual tem uma função e responsabilidade com a comunidade onde está situada.

A família é um agrupamento humano formado por indivíduos com ancestrais em comum, ou ligados por laços afetivos e que, geralmente, vivem numa mesma casa. A família representa um grupo social primário que influencia e é influenciado por outras pessoas e instituições, além de se constituir numa unidade básica da sociedade, portanto formadora de comunidades. Uma família ajustada e harmônica é sinônima de felicidade para seus membros.

Leia + 
Trajetória Cooperativista do Professor Ainor 
Ainor Lotério e a Agricultura Familiar

Família, comunidade e cooperativismo têm intima relação. Os próprios princípios cooperativistas se iniciam pela adesão livre do individuo singular (vindo de uma família), indo ao interesse pela comunidade, o sétimo princípio. Isso nos leva a deduzir que o cooperativismo deve se iniciar no seio do lar e se fortalecer a partir daí.

É no seio das famílias que se inicia o compartilhamento de tarefas, a solidariedade, a livre adesão e o comprometimento com o outro. Nas decisões democráticas e amorosas, o interesse em aprender e ensinar e a vivência em comunidade toma corpo e se desenvolve. No caso das propriedades agrícolas menores, uma atividade eminentemente familiar, a atitude voluntária cooperativa é que faz a família se dar bem na atividade. Não basta trabalhar e produzir se os produtores não se unirem em cooperação.

Por outro lado, as cooperativas se fortalecem realizando eventos que congregam os associados, seus familiares, dirigentes e colaboradores.

O cooperativismo se fortalece no seio do lar quando se mostra acolhedor das famílias. E nos tempos atuais de famílias pouco numerosas, onde os pais procuram dar aos filhos tudo aquilo que não tiveram, os mesmo podem se tornar um tanto egoístas.

Com esse espírito familiar acolhedor em ação, a importância do cooperativismo passa a ser sentido a partir do seio do lar, de modo que possa incentivar aí o surgimento de novos sucessores para o agronegócio e também novos sócios.

O cooperativismo precisa ser encarado sob a tríade da filosofia, da atitude voluntária e da sociedade de pessoas. Ter disposição e boa vontade é importante para uma pessoa viver em sociedade, porém não é tudo. Necessário se faz que o indivíduo entenda o que venha a ser o cooperativismo na sua essência, de acordo com os princípios de probidade, lealdade e solidariedade, como surgido em Rochdale, na Inglaterra no início do século dezenove.

Quem vive o cooperativismo desde o seio de sua família tem mais facilidade de compreender e viver esse movimento social e econômico, que visa buscar resultados positivos aos seus associados. A filosofia de vida, a atitude voluntária e a organização da sociedade só faz fortalecer as famílias e promover o desenvolvimento das propriedades agrícolas, municípios e regiões.  Porém, para que isso aconteça, a família precisa ser participativa e entender a complexidade da entidade cooperativa, pois o dono é o próprio associado.

As novas gerações precisam ser iniciadas e educadas sobre a nobreza do verdadeiro cooperativismo, de maneira que entendam porque é que muitas cooperativas faliram, enquanto outras funcionam tão bem até nossos dias. Assim, convido você a assistir a uma palestra que proferimos durante um grande roteiro sobre Cooperativismo e Agricultura Familiar: fortalecendo gerações.

Não basta ter o rótulo de sócio se no fundo não se é cooperativista. Ser participativo é fundamental para que o sócio se faça dono da sua cooperativa. Isso se faz através do “adonamento” (do fazer-se dono não por esperteza e velhacaria, mas com seriedade) financeiro, profissional, afetivo, participativo, patrimonial, enfim, um dono comprometido com aquilo que é seu, a sua cooperativa.

Percebemos que está na hora de voltarmos a falar em cooperativismo às famílias associadas, colaboradores e dirigentes. Os problemas que hoje enfrentamos nas áreas de produção, transporte e comercialização precisam ser resolvidos conjuntamente e têm a ver com a formação dos cooperativistas.

Há também muitos sócios no meio do quadro social que só pensam em preço e vantagem pra si, e isso não revela espírito cooperativo, mas puro egoísmo. Quando nos unimos vencemos as crises, não quando  nos isolamos.

Uma cooperativa é uma entidade complexa, que inclusive muitos sócios não sabem como funciona, mas precisam se interessar pelo assunto, afinal, a empresa cooperativa é deles. Não é inteligente ter uma participação fraca durante o seu funcionamento, o que poderá acarretar numa pesada carca financeira se a mesma tiver complicações financeiras.

Cooperativismo não é um assistencialismo, mas uma atividade que busca atender às demandas dos associados Há por isso também a necessidade de se favorecer a participação da comunidade associada, através de  núcleos e comitês educativos.  O cooperativismo acontece quando elevamos nossa consciência pessoal e familiar, de acordo com o que expressamos no vídeo ao lado.

Finalmente, quando ele age com espírito familiar, ou seja, sempre procurando fortalecer cada um dos membros da família, todos se sentem coparticipes e tendem a cooperar de maneira ideal. Para tanto, há a necessidade de se investir constantemente em informação, formação e educação cooperativa.

02 maio 2018

GESTÃO DE RISCOS E SOLIDEZ NO COOPERATIVISMO DE CRÉDITO

Participei da reunião do grupo de pesquisa GRADCOOP – Gestão de Riscos e Análise de Desempenho em Cooperativas, de Curitiba, coordenada pelo Prof. Dr. Vilmar Rodrigues Moreira, da Escola de Negócios da PUC – Pontifícia Universidade Católica /Business School of PUCPR (in English: http://en.pucpr.br).

No encontro, o mestrando Danilo apresentou sua proposta de pesquisa intitulada: “Modelagem de risco de crédito: Um estudo do segmento de pessoas físicas em uma cooperativa de crédito do norte do Paraná”. O referido trabalho tem como objetivos:
– Elaborar um modelo automatizado de previsão de insolvência para uma cooperativa de crédito;
– Verificar se o modelo atualmente adotado na cooperativa tem sido eficiente na mitigação de custos oriundos de inadimplência, bem como de oportunidade (créditos negados a indivíduos classificados como adimplentes).

COOPERATIVISMO FINANCEIRO CRESCE E GANHA ESPAÇO NO MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO

“O cooperativismo de crédito cresce sem parar no mundo todo, dada a expansão da demanda por financiamentos de pessoas físicas e jurídicas. No Brasil, diante da forte retração no setor bancário nos últimos anos, as cooperativas estão aproveitando para expandir a sua oferta de serviços financeiros, incluindo cartões de crédito, consórcios, previdência, seguros e caderneta de poupança” (Veja matéria completa > Cooperativismo financeiro cresce e ganha espaço no mercado brasileiro).

Uma vez que o cooperativismo de crédito é um dos que mais cresce no Brasil, além de ter ainda muito espaço para crescer, o estudo se reveste de grande importância para pautar a eliminação dos riscos de gestão cooperativa. É possível se ter ideia do tamanho (número de pessoas envolvidas, volume de negócios e seus benefícios à sociedade) do Cooperativismo de Crédito no Brasil, no Portal da OCB – Organização das Cooperativas do Brasil: > OCB – Ramo Crédito.

Sendo assim, a intenção com as discussões foi:
– Apreciar novas possibilidades de análises, estudos já conduzidos sobre o tema;
– Ouvir sugestões dos participantes.

AFINAL, O QUE É UMA COOPERATIVA DE CRÉDITO?

É um banco comum? Não, uma cooperativa é uma sociedade de pessoas legalmente constituída para prestar serviços financeiros. Ela é formada por pessoas que seguem princípios e valores, como este: adesão livre e voluntária, gestão democrática, participação econômica, autonomia e independência, informação, formação e educação, intercooperação e interesse pela comunidade (podem ser vistos nesse link > Os 7 princípios do Cooperativismo).

“A cooperativa de crédito é uma instituição financeira formada por uma associação autônoma de pessoas unidas voluntariamente. Ela é constituída para prestar serviços financeiros de modo mais simples e vantajoso aos seus associados, possibilitando o acesso ao crédito e outros produtos financeiros (aplicações, investimentos, empréstimos, financiamentos, recebimento de contas, seguros, etc.)”. Para mais informações você pode acessar o Banco Central, onde há uma seção sobre o tema > Cooperativa de Crédito. Da mesma forma, no Portal do Cooperativismo Financeiro há informações sobre cooperativas de livre admissão, como as de crédito > Cooperativismo de livre admissão.

Veja outras atividades e eventos sobre Cooperativismo na PUCPR > Ainor Lotério junto ao Cooperativismo.

A ATENÇÃO AOS RISCOS FINANCEIROS E GESTÃO EFICAZ MANTÉM A SOLIDEZ COOPERATIVA.

A constatação é de que o risco financeiro não observado a tempo está levando à insolvência de muitas cooperativas de crédito. Isso nós temos verificado com inúmeras outras instituições financeiras. Aliás, esse tema relacionado ao controle de riscos financeiros está sempre imbricado com a educação financeira, importante para qualquer cidadão.

Por isso, “a gestão com vistas a identificar eventos, avaliar e responder ao risco assume papel relevante frente ao conjunto de possibilidades que possam causar perdas financeiras, em meio à acirrada competitividade do sistema financeiro brasileiro” (Fonte: Gestão do Risco em Cooperativas de Crédito).

A gestão de riscos passa pela análise do viés adotado para promover o desempenho por parte dos dirigentes da cooperativa, sem se desobrigar a participação dos associados, seus verdadeiros donos.

O fato é que a gestão do risco, em meio aos processos operacionais de concessão de empréstimos, faz-se importante em qualquer segmento da economia, mas no ambiente financeiro em que atuam as cooperativas de crédito tal prática de gestão assume significativa relevância, pois cada associado é um dono e precisa estar seguro da solidez da sua cooperativa. Ainda mais importância assume essa “governança financeira”, quando essas cooperativas se tornam de livre admissão.

Um dos problemas detectados é a ausência de dados relevantes para a tomada de decisão, o que impede o melhor caminho a ser seguido e a melhor prática a ser adotada no momento de emprestar o dinheiro.

UMA COOPERATIVA DE CRÉDITO DEPENDE DA SOMATÓRIA DA BOA HISTÓRIA CADASTRAL DE CADA ASSOCIADO.

A história de cada proponente é o fator mais importante para a concessão do crédito. No entanto, o conselho de crédito sempre tem a possibilidade de acrescentar variáveis subjetivas, uma vez que nem todos os cadastros contemplam as informações suficientes e fidedignas do proponente ao empréstimo. A ideia de se ter um sistema que contemple mais dados, referentes a cada associado, fará com que esse histórico seja mais confiável. Outro aspecto é que um modelo mais eficiente proporcionará mais facilidade de se observar registos confiáveis para uma tomada de decisão na concessão de crédito a um proponente.

A ficha gráfica das operações por associados, e a redundância de dados, cada vez mais consolidarão sua situação frente à cooperativa, dando dessa forma mais segurança no momento de uma operação financeira de crédito.

Continua valendo a regra: quanto maior o valor solicitado, maior o risco e quanto mais tempo de vida como associado, ou seja, quanto mais velho for o cadastro, menor o risco. O problema é que o declarante distorce muito as informações cadastrais, daí a razão para se buscar cada vez modelos que gerem mais dados estatísticos confiáveis.

OS ASSOCIADOS SÃO ATENDIDOS PELOS COLABORADORES COMO DONOS.

Uma cooperativa de crédito não vive apenas de números, mas é abastecida de gente que movimenta suas economias financeiras nela.

Sabemos que há o problema da falta de dados e de cadastros robustecidos com informações a cerca dos associados (e clientes), que possam dar segurança no momento da decisão de emprestar o dinheiro ou não. Não basta ser sócio para se sentir dono e usar a cooperativa a seu bel prazer. Cada sócio é dono, mas é dono em corresponsabilidade com todos os demais associados.

Há em cada cooperativa um comitê de crédito que conhece o cadastro e todo o quadro de gente associada. Os dados numéricos servem bem para a aprovação automática, tipo 4.0, das tecnologias ou inovações desruptivas (produto, ou serviço, com características que provocam uma ruptura com os padrões, modelos ou tecnologias já estabelecidos no mercado). Bom é considerar também que esses dados (e modelos) podem estar deixando de fora fatores humanos importantes para uma tomada de decisão. Assim, a análise fundamental (realizada com base em dados históricos e do presente com o objetivo de fazer previsões financeiras e de capacidade de investimento e retorno) deve ser associada à análise numérica, de modo que se possa decidir com maior segurança.

O crédito seguro não se garante apenas pelos números, mas pelo conceito social do proponente também. O modelo automatizado de concessão de crédito nem sempre se caracteriza como sendo plenamente cooperativo, necessitando de um componente de relações humanas, afinal estamos tratando com donos e não apenas clientes de bancos.

Sabemos que o ramo de crédito é o que tem mais dificuldade para gerar fidelidade por parte dos associados, uma vez que dinheiro é produto com potencial para gerar inclusive corrupção, lavagem e desvios. Porém, quando se trata de cooperativismo, há sempre a preocupação com a educação financeira de associados, gestores e colaboradores. Estes, por sua vez, em função das novas tecnologias da era das conexões, virtualidade e nuvens, ainda mais necessitam de capacitação.

Vamos ficar na expectativa desse estudo terminar para vermos o quanto foi agregado de segurança, para facilitar a concessão automática e menos burocratizada, porém sem deixar de fora o viés da consideração humana fundamental para todo e qualquer ramo cooperativo.

*Veja a trajetória cooperativista do Prof/Palestrante Ainor Francisco Lotério aqui: Trajetória Cooperativista do Ainor

As palestras promovidas pelo Professor Ainor Francisco Lotério junto às Cooperativas tem um grande diferencial. São inspiradas, profundas e de qualidade, atendendo a todo o público de colaboradores, associados, dirigentes, conselheiros e familiares. São diversos temas personalizados, promovendo o conhecimento e contribuindo para o crescimento cooperativo, humano e solidário.

Nosso trabalho é personalizado e as palestras customizadas de acordo com nossa preocupação em atender o perfil do público alvo, o tema desejado e objetivo de cada evento. O Palestrante ministra suas palestras de maneira concisa, bem humorada e com um conteúdo base de qualidade. Invista com segurança e qualidade, afim de alcançar melhores resultados para a cooperativa, associados e colaboradores.

Personalize a sua palestra, confira nosso formulário e solicite um orçamento > Formulário de palestras

26 abr 2018

Curso para Conselheiros Fiscais do SESCOOP/SC (Nova Veneza – SC)

O Professor Ainor Francisco Lotério esteve em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC) como instrutor no Curso para Conselheiros Fiscais da Região Sul, que aconteceu no município de Nova Veneza (SC). Todos os anos o Sescoop promove o curso em todas as regiões do Estado, investindo através do conhecimento no desenvolvimento dos associados e das cooperativas.LEIA MAIS