O palestrante Ainor Francisco Lotério cativou o público com a palestra “Harmonia do casal, família e vida conjugal”. O evento ofereceu um guia prático e espiritual para construir relacionamentos duradouros e felizes, baseado em princípios bíblicos e percepções sobre a dinâmica do amor e do respeito.
O conteúdo desenvolvido durante a palestra examinou, de forma muito interativa e dinâmica, a importância da comunicação aberta, do perdão, da oração e do apoio mútuo na vida conjugal. Lotério destacou a necessidade de expressar sentimentos, reconhecer erros, compartilhar objetivos e celebrar as conquistas como pilares para um relacionamento forte.
A “Dinâmica Reflexiva (Casais) Os Elos e a Aliança” foi um ponto alto e conduziu os participantes a uma profunda reflexão sobre o amor e a conjugalidade. A metáfora da aliança, construída com elos que representam momentos especiais, ilustrou a importância de nutrir e fortalecer o relacionamento ao longo do tempo.
Realçando a importância de se levar o romantismo constantemente par ao seio do lar, o palestrante abordou a relação entre o buquê, as rosas e a pétala, dizendo: uma pétala dada com amor no momento certo, é bem mais significativa, por ser oportuna, do que um buquê imenso mais tarde para disfarçar uma dor; faça o pequeno gesto de carinho agora, constantemente, pois a relação do casal precisa disso”, concluiu.
O palestrante também abordou as diferenças-chave entre amor e respeito, enfatizando que ambos são essenciais, mas o respeito é fundamental para o amor florescer. Ele citou passagens bíblicas que ilustram a importância do amor, respeito, perdão, comunicação e oração na vida conjugal.
Lotério enfatizou que o amor conjugal é um reflexo do amor divino, um elo sagrado que une duas almas em uma só carne. Ele também abordou a importância da procriação e educação dos filhos, do companheirismo e do apoio mútuo no casamento.
O casal Junior e Marise, coordenadores do evento, compartilhou um depoimento emocionante sobre o impacto positivo da palestra em seu relacionamento: “Agradecemos de coração pela dedicação e doação para conosco e aos irmãos. Suas palavras foram engrandecedoras. Ao final muitos casais elogiaram. Peço desculpas se algo o desagradou. Que Deus lhe abençoe e Maria seja sua proteção. Muito obrigada!”
A palestra encerrou com um Salmo de Amor e Vida Conjugal, inspirado no Salmo 128 e nas palavras de Jesus em Mateus 19:6, celebrando o amor e a união entre casais. O evento proporcionou aos participantes ferramentas valiosas para construir relacionamentos mais fortes, saudáveis e felizes, baseados no amor, respeito e fé. ——– -Por Jeferson Bittencourt – Assessor de Comunicação e TIC
BASE SOBRE A QUAL AS COOPERATIVAS EM TODO O MUNDO SE ORGANIZAM E OPERAM: UMA DOUTRINA PRÓPRIA (Autor: Ainor Lotério)
O cooperativismo, desde sua concepção na primeira metade do século XIX em Rochdale, na Inglaterra, tem sido um movimento socioeconômico único, caracterizado por uma orientação doutrinária consistente. Esta doutrina, composta por valores e princípios, forma a base sobre a qual as cooperativas em todo o mundo se organizam e operam.
Os valores, fundamentais e perenes, precedem e dão origem aos princípios, que traduzem esses valores em ações práticas no contexto cooperativista. Um olhar para os desafios socioeconômicos da época que deram origem ao cooperativismo revela a necessidade premente de uma alternativa às condições desumanas impostas pela Revolução Industrial. Nesse contexto, os trabalhadores enfrentavam exploração, baixos salários, condições precárias de trabalho e falta de voz nas decisões que afetavam suas vidas.
Os pioneiros de Rochdale, reconhecendo esses desafios, desenvolveram princípios inovadores que estabeleceram as bases para o movimento cooperativista moderno. O cooperativismo, como se sabe, é o único movimento socioeconômico do planeta que se desenvolve sob uma mesma orientação doutrinária, e assim é desde o seu surgimento na primeira metade do Século XIX (1844), em Rochdale, na Inglaterra.
Os direcionadores doutrinários vêm representados especialmente por valores e princípios, adotados em todo o mundo. E o que vem antes? Os valores, perenes, de raízes mais profundas — a base de toda a estrutura —, precedem e dão origem aos princípios. Estes, por sua vez, traduzem os valores e os levam à prática no meio cooperativo. Os princípios são uma espécie de ponte ligando grandes diretrizes a ações.
Para dar a necessária dinâmica e atualidade à doutrina cooperativista, os princípios — diversamente dos valores –- são passíveis de revisão (atualização) na linha de tempo, o que, já aconteceu algumas vezes no âmbito da Aliança Cooperativa Internacional (ACI).
Diferentemente dos princípios, delimitados formalmente, não existe rol conclusivo ou exaustivo de valores. Das inúmeras referências feitas por doutrinadores no mundo todo, a enunciação mais recorrente recai sobre a:
1) SOLIDARIEDADE, cuja essência reside no compromisso, na responsabilidade que todos têm com todos, fazendo a força do conjunto e assegurando o bem de cada um dos membros. É uma espécie de reciprocidade obrigacional, justificada pelo interesse comum. Ser solidário é praticar a ajuda mútua (esta, por vezes, aparece como valor autônomo), é cooperar por definição, é tornar o empreendimento sólido.
2) Liberdade, que está no direito de escolha pela entidade cooperativa, tanto na hora do ingresso como no momento da saída, podendo a pessoa, enquanto cooperado, mover-se e manifestar-se conforme a sua vontade e consciência, respeitados os limites estabelecidos coletivamente.
3) Democracia, diretamente relacionada ao pleno direito de o associado participar da vida da cooperativa em toda a sua dimensão, especialmente pela palavra e pelo voto, implicando, em contrapartida, respeito às decisões majoritárias. Indica também acesso universal, sem discriminação de qualquer espécie. É pela democracia que se exerce a cidadania cooperativa.
4) Equidade, que se manifesta, fundamentalmente, pela garantia da igualdade de direitos, pelo julgamento justo e pela imparcialidade, tanto em aspectos econômicos como sociais.
5) Igualdade, que impede a segregação em razão de condição socioeconômica, raça, gênero ou sexo, ideologia política, opção religiosa, idade ou de qualquer outra preferência, ou característica pessoal. A todos devem ser assegurados os mesmos direitos e as mesmas obrigações.
6) Responsabilidade, que tem a ver com a assunção e o cumprimento de deveres. Como cooperada, a pessoa é responsável pela viabilidade do empreendimento, incumbindo-lhe operar com a cooperativa e participar das atividades sociais. Cada qual responde pelos seus atos, devendo conduzir-se com retidão moral e respeito às regras de convívio adotadas coletivamente.
7) Honestidade, que se liga à verdade por excelência. É uma das marcas de pessoas de elevado caráter. Tem a ver com retidão, probidade e honradez. Dignidade, enfim.
8) Transparência, que diz respeito à clareza, àquilo que efetivamente é, sem ambiguidade, sem segredo. No meio cooperativo, todos têm de ter conhecimento preciso sobre a vida da entidade: sua gestão, seus números, suas regras.
9) Consciência socioambiental, que se conecta ao compromisso do empreendimento cooperativo, naturalmente de caráter comunitário, com o bem-estar das pessoas e com a proteção do meio ambiente compreendidos na sua área de atuação, preocupação que envolve desenvolvimento econômico e social e respeito ao equilíbrio e às limitações dos recursos naturais. A palavra-chave, aqui, é sustentabilidade. Pelo seu significado e a sua atualidade, estuda-se no âmbito da ACI dedicar ao tema um novo (8º) e exclusivo princípio universal do cooperativismo.
Essas, portanto, são as diretrizes mais abrangentes do movimento cooperativista, e influenciam a elaboração dos princípios e das regras aplicáveis a todas as organizações de natureza cooperativa nos quatro cantos do mundo. Mais publicações relacionadas:
A seguir algumas referências bibliográficas que podem enriquecer o artigo sobre os valores universais do cooperativismo:
Holyoake, G. J. (2007). The history of co-operation. Este livro fornece uma visão abrangente da história do cooperativismo, desde seus primórdios até os desenvolvimentos mais recentes, destacando os desafios socioeconômicos que deram origem ao movimento cooperativista.
Vanek, J. (1977). The general theory of labor-managed market economies. Esta obra oferece uma análise profunda da teoria econômica por trás das empresas cooperativas, explorando como os valores cooperativistas podem ser aplicados em modelos de negócios alternativos.
International Cooperative Alliance. (2020). Cooperative Identity, Values & Principles. Este documento da Aliança Cooperativa Internacional oferece uma visão atualizada dos valores e princípios do cooperativismo, fornecendo uma base sólida para compreender a essência do movimento cooperativista.
Global Entrepreneurship Monitor. (2020). Report on Social Entrepreneurship 2020/2021. Este relatório aborda o papel das cooperativas como formas de empreendedorismo social, destacando seu impacto positivo na sociedade e na economia, o que pode fornecer dados valiosos para apoiar os argumentos do artigo.
Campos, S. M., & Souza, M. G. (2018). Cooperativismo e desenvolvimento regional: Uma análise das cooperativas de crédito rural no Brasil. Este estudo oferece uma análise detalhada do papel das cooperativas no desenvolvimento regional, destacando como os valores cooperativistas podem promover o crescimento econômico e a inclusão social.
Marciano, E. M. (2016). Princípios e valores cooperativistas: Aplicações no setor agropecuário. Neste artigo, o autor explora como os princípios e valores do cooperativismo são aplicados no contexto específico do setor agropecuário, oferecendo insights valiosos sobre como esses valores são traduzidos em práticas comerciais reais.
“O encontro de educadores católicos é o pulsar de uma missão sagrada, onde a luz da fé e o compromisso com a educação se encontram para moldar mentes e corações rumo à verdade e ao amor incondicional.” (Diácono Ainor Francisco Lotério).
O Primeiro Encontro de Educadores Católicos da Região Norte, em Santa Catarina, destacou o testemunho vivo da fé católica na profissão, visando gerar consciência entre os professores, para que se tornem comprometidos com a construção de um mundo mais justo e solidário.
No auditório da Paróquia São Luís Gonzaga, em Brusque, Santa Catarina, o 1º Encontro de Educadores Católicos da região Norte, pertencente à Arquidiocese de Florianópolis, foi palco de intensos debates sobre a vocação e a coerência cristã no exercício da profissão docente. Sob o tema “Professores Católicos: Testemunho na Profissão”, o evento reuniu educadores das foranias de Brusque, Tijucas, Itapema, Camboriú e Itajaí.
Tópicos que tocaram à mente e ao coração dos educadores presentes: — professores e educadores precisam estar envolvidos com a mística da esperança; — avalia-te: como te percebes? Como os outros te percebem como educador cristão?; — o Evangelho não pode ser institucionalizado na instituição religiosa, pois Ele a extrapola. — nossa Igreja é o espaço da nossa fé, mas como está sendo a nossa presença cristã na escola em que atuamos?; — o Evangelho é a nossa busca e a abertura à transcendência, uma fraternidade integral baseada no amor pregado e vivido por Jesus Cristo; — a realidade da educação deve trabalhar com que está acima da ideia, mas do fortalecimento dos seres humanos que desejam conhecer para além daqui.
“Pelo que nos trazem os estudos de teologia, Jesus, como educador, demonstrava uma abordagem única em suas relações pessoais e sociais. Ele utilizava parábolas (narração alegórica na qual o conjunto dos elementos evoca, por comparação, outras realidades de ordem superior).
Os recursos que Jesus utilizava incluíam métodos de ensino oral, storytelling e a prática de ensinar por meio de experiências concretas, como seus milagres e interações diretas com as pessoas. Ele adaptava seu ensino ao contexto e às necessidades de seus ouvintes, usando linguagem simples e imagens familiares.
O Mestre da Pedagogia do Amor, por excelência, ensinava por meio de parábolas, transmitindo lições de vida e sabedoria espiritual. Na parábola dos talentos (Mateus 25:14-30), ele ilustrou a importância de utilizar os dons e habilidades que Deus nos concedeu. A parábola da árvore que não dá frutos (Lucas 13:6-9) ressalta a necessidade de produtividade espiritual. O semeador (Mateus 13:1-23) exemplifica a variedade de respostas das pessoas à mensagem divina. Na parábola da ovelha perdida (Lucas 15:3-7), Jesus revela o amor e a misericórdia de Deus ao buscar aqueles que se desviaram. E nos trabalhadores da vinha (Mateus 20:1-16), ele ensina sobre a justiça e generosidade de Deus, independentemente do momento em que se começa a servir. Essas parábolas não apenas instruem sobre aspectos espirituais, mas também oferecem valiosos princípios educacionais, destacando a importância do serviço, da responsabilidade, da perseverança e do amor ao próximo.
O encontro, marcado pela presença do professor Humberto Silvano Herrera Contreras, membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e Educação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), focou na relevância do papel dos educadores católicos em meio à diversidade religiosa e ao contexto de um Estado laico. A discussão abordou a necessidade de os professores católicos exercerem sua missão de forma inclusiva, promovendo o amor ao conhecimento sem distinção de crenças.
Ao longo da história, a Igreja Católica tem desempenhado um papel significativo na promoção da educação em todo o mundo, criando escolas, universidades e desempenhando um papel fundamental na formação de pessoas. Desde a Idade Média, muitas das primeiras universidades na Europa foram fundadas por instituições religiosas, especialmente pela Igreja Católica. Por exemplo, a Universidade de Bolonha, fundada no século XI, é considerada a mais antiga universidade do mundo em operação contínua.
Além disso, ao longo dos séculos, as ordens religiosas católicas, como os jesuítas, os beneditinos, os dominicanos e outros, estabeleceram escolas e colégios em todo o mundo, desempenhando um papel crucial na educação de crianças e jovens em diversas áreas do conhecimento.
A ênfase da Igreja Católica na educação continua até os dias de hoje, com muitas escolas, universidades e instituições de ensino superior em todo o mundo ainda mantidas pela igreja ou por organizações católicas. Essas instituições frequentemente enfatizam os valores cristãos, juntamente com a excelência acadêmica, e desempenham um papel importante na formação de líderes em várias áreas da sociedade.
A missão da Igreja é estar a serviço dos povos para levá-los ao Cristo e à salvação. Ela é um redil, cuja única e necessária porta é Cristo (cfr. Jo 10,1-10). Tendo presente à concepção bíblica (cfr. Ex 6,7; Rm 11,5) e do Concílio Vaticano II que considerou atentamente a importância da educação na vida do homem e a sua influência crescente no progresso social do nosso tempo, colocando a Igreja como o povo de Deus (LG 9, 10, 13), a comunidade eclesial se situa como a grande impulsionadora na formação dos povos.
“A ação pedagógica de Jesus continua relevante hoje, pois ele enfatizava valores universais como amor, compaixão, perdão e justiça. Sua abordagem centrada no aluno, baseada no exemplo e na experiência, ressoa com os princípios da educação contemporânea, que valoriza a aprendizagem significativa, a empatia e o desenvolvimento integral do indivíduo. Assim, a proposta de educação de Jesus serve como um modelo atemporal de ensino que continua a inspirar e orientar educadores em todo o mundo.”, diz o Diác. Ainor Lotério, após também relacionar o que escreveu com a IA-Inteligência Artificial.
Juntos, Educadores e Igreja, podem atuar com seu testemunho e conhecimento na transformação de vidas, através da: a) formação de cidadãos conscientes, preparando os jovens para serem agentes de transformação social, comprometidos com a construção de um mundo mais justo e solidário; b) do incentivo ao diálogo inter-religioso e, assim, promovendo o respeito mútuo entre diferentes crenças, construindo pontes para a paz e a compreensão num mundo que precisa se preparar cada vez mais para praticar uma educação inclusiva, incluindo a educação católica; c) despertar a esperança para o futuro, inspirando a fé nas novas gerações, preparando-as para enfrentar os desafios do mundo com sabedoria, entendimento, solidariedade e amor.
“Valores Cristãos promovem a educação como um processo integral, que visa o desenvolvimento da pessoa humana em sua totalidade, à luz da fé e da ética cristã. Escolas e universidades católicas sempre ofereceram e oferecem ensino de excelência, formando profissionais qualificados e engajados na construção de uma sociedade mais amorosa e solidária em relação à comunidade. Precisamos zelar para que “nosso povo não seja destruído por falta de conhecimento” (Os, 4, 6)'”, diz o Diácono Ainor Francisco Lotério, que também atua como professor, palestrante e consultor educacional.
A questão do Ensino Religioso na sociedade contemporânea, frequentemente envolta em polêmicas, foi analisada à luz das diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Os participantes ressaltaram a importância de disseminar informações sobre o tema sem a intenção de doutrinar os alunos, mas sim promover uma formação integral que contempla todas as áreas relevantes para a sociedade.
Uma das questões que mais preocupam é uma educação na fé voltada à Casa Comum, o nosso Planeta Terra, conforme é tratado na Carta Encíclica Laudato Si, estão relatadas no vídeo das Nações Unidas retratando o caminho da extinção adotado pela humanidade intitulado “Não escolha a extinção”.
Conforme orienta a CNBB-Conferência dos Bispos do Brasil, “a educação é primariamente de responsabilidade dos pais, advertindo o eclesiástico: “Dê muito mimo a seu filho, e ele trará surpresas desagradáveis para você; siga os caprichos dele, e ele deixará você triste” (Eclo 30,9); “Corrija seu filho e faça-o responsável, para depois você não tropeçar na insolência dele” (Eclo 30,3). A educação comporta a experiência da disciplina: “Discipline seu filho, pois nisso há esperança; não queira a morte dele” (Pv 19,18).
Um dos pontos destacados foi a necessidade de uma educação na fé que considere a preservação da Casa Comum, o planeta Terra, em consonância com os princípios da Carta Encíclica Laudato Si. As discussões também enfatizaram o fortalecimento da educação católica, com a promoção de ações conjuntas entre a CNBB e a Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC), visando a construção de um ambiente educacional rigoroso academicamente e enraizado nos valores católicos.
Portanto, “torna-se particularmente urgente oferecer aos jovens um percurso de formação escolar que não se limite à fruição individualista e instrumental de um serviço apenas em vista de um título que deve ser obtido. Além da aprendizagem dos conhecimentos, é necessário que os estudantes façam uma experiência de forte partilha com os educadores. Para uma realização positiva desta experiência, os educadores devem ser interlocutores afáveis e preparados, capazes de suscitar e orientar as melhores energias dos estudantes para a busca da verdade e do sentido da existência, uma construção positiva de si e da vida no horizonte de uma formação integral. De resto, “não é possível […] uma verdadeira educação: sem a luz da verdade”, conforme está no Documento da Congregação para a Educação Católica para os Seminários e as Instituições de Estudo, onde está ressaltada a frase: “Educar juntos na escola católica missão partilhada de pessoas consagradas e fiéis leigos”, o que faz menção aos educadores que não precisam ser ordenados, mas fiéis da Igreja e servos de Cristo.
O encontro encerrou com uma reflexão sobre o Pacto Educativo Global, iniciativa motivada pelo Papa Francisco em 2022, que busca uma educação mais aberta, inclusiva e capaz de promover a fraternidade humana. Essa ampla aliança educativa aspira formar pessoas maduras, capazes de superar divisões e reconstruir o tecido das relações para uma sociedade mais justa e solidária.
Finalizamos com a parte inicial de uma “Oração do Professor”: Senhor! Deste-me a vocação de ensinar e de ser professor. É meu compromisso educar, comunicar e espalhar sementes, nas salas de aula da escola da vida. Eu te agradeço pela missão que me confiaste e te ofereço os frutos de meu trabalho.” Há tantas outras que podem ser encontradas.’
A PAZ NA FAMÍLIA E EM CADA UM DE NÓS – “COM TRANSPARÊNCIA, ANDAREMOS NA LUZ DO SENHOR” – Seminário Arquidiocesano do Movimento de Irmãos.
Foram palestras promovidas pelo Movimento de Irmãos, um movimento de serviço pastoral e prestação de serviços na formação de casais. O que não diz respeito apenas ao “rezar, cantar, refletir, mas ao agir concretamente no seio da comunidade, fazendo um investimento no fortalecimento da relação conjugal, o matrimônio e o convívio familiar.
A PAZ NA FAMÍLIA E EM CADA UM DE NÓS exige transparência e força de vontade para implementar essa verdade na existência cotidiana.
Uma busca nos dicionários sobre a paz nos aponta para a “relação entre pessoas que não estão em conflito; acordo, concórdia, enfim, uma relação tranquila entre cidadãos; ausência de problemas, de violência entre pessoas, famílias, comunidade, nações.”
Olhando na grande mídia, vemos as grandes violências urbanas, as guerras, enfim, gente matando gente por razões banais. Um justifica a sua ira, outro não dá explicações e uma série de estudos comentando até com certa normalidade a violência espalhada nas ruas e a falta de paz em toda parte. Para alcançarmos a paz, é melhor começar já no trabalho, na mente, no coração, dentro do lar.
Alcançar a paz no mundo só é possível se todos fizermos a nossa parte pensando no todo, pois só quem pensa no todo produz ações com envergadura maiores que a circunferência do seu umbigo. A paz é uma tarefa de cada um e missão da comunidade, que começa nas atitudes e comportamentos de cada momento vivido.
Acabar com abuso, exploração, tráfico e todas as formas de violência contra crianças.
Promover o Estado de Direito e garantir a igualdade de acesso à justiça.
Diminuir fluxos ilegais financeiros e de armas e combater o crime organizado.
Reduzir a corrupção e o suborno em todas as suas formas.
Desenvolver instituições eficazes, responsáveis e transparentes – tais como governos, organizações governamentais ou não, instituições sociais ou de solidariedade.
Garantir a tomada de decisão responsável, inclusiva, participativa e representativa em todos os níveis.
Assegurar o acesso à informação e proteger as liberdades fundamentais.
Promover e fazer cumprir leis e políticas não discriminatórias.
O QUE FAZER PARA VIVER A VIRTUDE DA TRANSPARÊNCIA?
Vivemos tempos hodiernos e em cidades grandes, tempos confusos e achismos por toda parte, corações pequenos e compreensões reduzidas pela ansiedade e correrias.
Para se viver com transparência, é necessário compreender o conceito e viver sua prática, pois ser transparente é caminhar com uma virtude que impede a ocultação de alguma vantagem, fraqueza ou miséria pessoal, não exagera, não inventa vantagens e desvantagens. É também a capacidade de nos apresentarmos diante do outro como realmente somos.
Responder a essa questão aos olhos da fé exige um pensamento mais aprofundado do que nas coisas mundanas. Principiamos por uma citação das escrituras sagradas, onde Deus disse: “Das trevas resplandeça a luz”. O que sentimos, e novamente lembro do olhar da fé, é que “Ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo”, conforme está citado em 2 Cor 4, 6.
Ser transparente é deixar se ver pela luz da verdade, o que procuramos caracterizar nas telas com gravuras, fotos e textos a seguir:
Como cada trabalho nosso é preparado e personalizado de acordo com o perfil do público alvo, tema e objetivos, a fé não foge a essa tríade.
OS TEMPOS SÃO OUTROS. QUEM NÃO SE ADEQUAR A LINGUAGEM INCLUSIVA TERÁ SÉRIAS DIFICULDADES NO MOMENTO DE TRABALHAR COM PESSOAS/EQUIPES.
Aprender uma nova linguagem para esses tempos de diversidade humana, ou seja, da nossa casa comum, é fundamental para o bom convívio em todas as áreas do viver. Quem não deseja se relacionar bem consigo e com os outros? – Só os que ainda conservam em suas mentes essa desconsideração para com os atingidos, imaginando que o que vinha sendo utilizado há anos possa continuar em uso. Bom é entendermos que as pessoas ficam enfezadas, opa! essa palavra não serve, pois denota um profundo preconceito para com os escravos que deviam retirar as fezes dos drenos dos fundos das casas e, por essa razão, acabavam sujos de fezes. Que horror!
Que providência tomei? Solicitei uma avaliação criteriosa e ao receber o texto fiquei mais preocupado ainda. Em seguida solicitei uma reunião com o mesmo grupo, com aquelas pessoas que me assistiram, as que desejassem estar numa roda de conversa comigo sobre o assunto. Parte do grupo que participou da palestra lá esteve e puderem falar livremente sobre tudo o que houve (insinuações machistas, brincadeiras homofóbicas, ficando também evidente a intolerância religiosa, etarismo, etc.), sem me defender e/ou justificar, mas aprendendo que se fazia necessário me ressignificar, a exemplo do que o grupo postou em sua mensagem. O objetivo foi aproveitar a oportunidade (que poderia ter sido apenas um problema) e aprofundar o tema com esses professores (tornando tudo numa opourtunidade de conhecimento), dirigentes, técnicos e colaboradores dessas instituições de ensino voltadas às pessoa com deficiência. Agindo assim, muito aprendi com um grupo de professores, dirigentes, servidores e servidoras da APAE – Pomerode-SC. Lá, quando da realização da palestra motivacional sobre inteligências múltiplas, objetivando o bom início do ano, acabei por ofender algumas pessoas pelo uso de expressões “aparentemente inocentes” (Ainor Lotério).
Mesmo com o ocorrido, o grupo me avaliou positivamente no dia, inclusive enviando mensagens em vídeo, deixando expressa “a oportunidade de aprender conosco, mas também de sentir abertura em oferecer aprendizado”. Esse foi o ponto alto, especialmente celebrado quando conversamos face a face, ouvindo atentamente e aprendendo sobre o novo momento.
Devemos (é difícil) aprender com os próprios erros e dar liberdade às pessoas da sua família, amigos, círculos de trabalhos, igrejas, eventos e demais momentos sociais para que avaliem seu modo de falar.
Usemos nossas inteligências múltiplas na escolha de palavras e expressões que não sejam preconceituosas, ofensivas a indivíduos ou grupos ou que possam representar atentado à igualdade entre os cidadãos, pois essas palavras e expressões estão sendo repensados e banidos do nosso vocabulário. De igual modo, a pessoa com deficiência e qualquer outra pessoa tem nome, sobrenome e dignidade a ser respeitada.
As palavras que, no passado, mesmo com duplo sentido, preconceito de qualquer tipo ou por prepotência mesmo eram pronunciadas (ex.: mercado negro, denegrir, criado mudo, inveja branca, opção sexual, etc.), hoje não comunicam mais, só atrapalham o convívio e dificultam o relacionamento humano. E isso faz sentido? Faz e muito. Quem estuda a origem e a intenção de uso dessas palavras, especialmente colocadas em frases e contextos, percebe que a intenção não era (e pior hoje) boa. No mínimo ganharam, ao longo do tempo, um uso mais, digamos, inocente. Contudo, os atingidos com essas palavras e expressões sentem o peso das palavras agora inadequadas (outroras muito utilizadas) e dos ofensivos preconceitos e execráveis humilhações.
“A linguagem inclusiva evita o uso de palavras, termos e expressões que possam reforçar estereótipos, preconceitos ou discriminação. É uma forma de comunicação que busca promover a inclusão e a representatividade de todas as pessoas”, conforme podemos ler no Manual de Comunicação da Secom/Senado Federal.
COM QUEM E COMO PODEMOS APRENDER ESSA NOVA LINGUAGEM INCLUSIVA?
Estudando muito, conversando sem preconceito, com a mente e o coração abertos às pessoas diversas de nós, de modo a não criarmos adversidades, mas aprendermos com a diversidade, pois ela é humana.
Entender que a diversidade já é algo próprio e fortalecedor da natureza, onde uma área de vegetação natural, ou seja, com várias espécies diferentes convivendo na mesma gleba (encosta, baixada ou topo de montanha) é mais resistente às mudanças climáticas que uma área desmatada e cultivada com uma planta só. O fato de ter uma planta só sendo cultivada, isso por razões comerciais, a deixa vulnerável a pragas. O que queremos dizer é que cabeça que se deixa cegar é como uma área pouco natural, sem o conhecimento das raízes diferentes de mais espécies. Isso é como se tivesse uma praga, ou seja, uma forma de pensar ensimesmada, onde o indivíduo se comunica sem empatia, pouco se importando com os sentimentos e a condição dos outros.
Abordando um conteúdo estratégico para uma cooperativa que deseja crescer estimulando as múltiplas inteligências de seus colaboradores,
dirigentes, associados e seus familiares, o palestrante Ainor Francisco Lotério, especialista em motivação cooperativista prendeu a atenção dos presentes com uma apresentação instigante e fortalecedora para quem deseja se aprofundar na doutrina cooperativista.
Passando pela essência do cooperativismo e seu poder transformador no trabalho e no lar, o cooperativismo com espírito familiar, fortalecendo associados e colaboradores, envolveu a todos com a motivação e cooperativismo de resultado.
O evento aconteceu na sede da SICOOB CREDIVALE, em Braço do Norte-SC.
Não podia ficar de fora algumas chamadas de atenção sobre liderança e comunicação para o nosso tempo, onde uma “fake news” pode tomar uma feição de verdade e a verdade ficar escondida.
A família e cooperativismo proporcionam um casamento que dá ótimos frutos na sociedade, basta verificar os resultados do cooperativismo catarinense.
Outros pontos, ainda que de forma breve, foram abordados durante quase duas horas de intensa, animada e envolvente palestra: -a importância da motivação cooperativista, o entendimento da missão de cada sócio e colaborador no ambiente de trabalho. -cooperativismo como doutrina de valores e princípios que visa a obtenção de resultados positivos aos associados. -mulher e família, o coração da cooperação e a alma da cooperativa. -o cooperativismo atual e a promoção da autonomia humana. -cooperação como ação para formar para transformar positivamente a realidade e melhorar os resultados. -o brilho familiar e a liderança cooperativista na sucessão. -dados históricos referentes à evolução no cooperativismo e os investimentos atuais do sistema. -dinâmicas de sensibilização e musicalização da apresentação.
AINOR LOTÉRIO tem uma longa trajetória no cooperativismo. Em seu currículo uma formação eclética, possibilitando uma abordagem abrangente: engenheiro agrônomo, mestre em gestão de políticas públicas (instituições, cultura e sustentabilidade), psicopedagogo, pós-graduado em gerenciamento de marketing e metodologia do ensino superior, comunicação e extensão rural, bacharel em teologia (interconfessional) e filosofia. Inúmeros cursos de extensão universitária. suas experiências profissionais. Atuou como extensionista rural por mais de 34 anos. Foi professor secundarista e universitário, servidor e gestor público (diretor estadual da Epagri-Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de SC e Gestor Estadual do Pró-jovem-Programa de Motivação da Juventude para a Qualidade Essencial na Agricultura e na Pesca, prefeito de Camboriú). Palestrante e instrutor nas áreas de agricultura, cooperativismo, meio ambiente, educação, sucessão e juventude, longevidade humana (idosos) empreendedorismo, família, mulher, trabalho em equipe e inteligência coletiva, gestão pública…foco em motivação (“motivos para a ação humana”).
O Primeiro Encontrão das Mulheres Unidas Batistenses: MULHER, UM SER QUE NASCEU PARA BRILHAR, ocorreu na Comunidade Bethânia (inspirada na Bethânia bíblica, olhando para os irmãos, Marta, Maria e Lázaro, a Comunidade nasceu como casa de acolhida dos diversos marginalizados da sociedade que procuram um novo jeito de viver), em São João Batista, Santa Catarina.
Foi aí que encontramos (pedalando uma bicicleta e falando do tema e da ciclomotivação, ou seja, da necessidade de movimento para crescer, evoluir e brilhar na comunidade) centenas de mulheres envolvidas num evento especial, onde toda a diversidade humana, lideranças, entidades (Epagri, Senar-SC/Sind.Rural, Prefeitura Municipal/Fundação Municipal de Cultura e Juvfen) e voluntários deram sua força participativa e apoio na mobilização e no dia do evento.
O tema, levado no grande encontro de mulheres, em São João Batista-SC, serviu para refletir sobre a condição da mulher catarinense, brasileira e alguns aspectos do movimento em favor das mulheres em nível mundial. Sua emancipação, formação, gestão familiar, compreensão a respeito da nossa casa comum, ou seja, o planeta inteiro.
Partiu-se do princípio que um ser humano preparado, que despertou sua potencialidade e seus dons, certamente, terá mais condições de viver na sociedade atual que, mesmo tendo ares de tragédia (mudanças climáticas, conflitos mundiais, dificuldade para sustentar os filhos, manter a relação matrimonial/familiar, educar e preparar os filhos e filhas para o mundo novo) é o lugar do nosso viver. Aqueles seres humanos, no caso as mulheres, que descobrirem seu brilho interior irão iluminar seus caminhos, dos filhos e da sociedade.
“NÃO É POUCA COISA” conciliar a vida pessoal e familiar com a vida profissional: a sociedade moderna espera que além de realizadas profissionalmente, elas sejam boas mães, eficientes no cuidado com a casa, atraentes para seus maridos”, disse Ainor Lotério, o palestrante escolhido para o momento.
QUEM SÃO ESSAS MULHERES QUE: Como peregrinas: participam de tudo…; Moram na terra e são regidos pelo céu…; Ofendidas, perdoam…; Desonradas, honram…; Jamais desistem de educar seus filhos…; Desejam a realização pessoal e profissional…. SÃO AQUELES SERES HUMANOS QUE NASCERAM PARA BRILHAR E NÃO SEREM ABAFADAS PELO MACHISMO, A VIOLÊNCIA, A FALTA DE CONDIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO DOS FILHOS, A FORMAÇÃO PROFISSIONAL E TANTAS NECESSIDADES DE EVOLUÇÃO!
O Brasil está cada vez mais idoso, negro e feminino. São as mulheres, esses seres que saíram do casulo (considerando-se a metamorfose transformadora, com o que ocorre com as borboletas) e tomaram (ou estão tomando) conta do mundo. Esse tomar conta foi feito muito por aparência e um certo “faz de conta” por parte dos homens que comandavam e ainda comandam a maioria das forças vivas da sociedade. No entanto, em dias hodiernos, as mulheres estão conscientes e evoluindo com mais consciência do seu papel na sociedade, compreendendo que o que faziam na família (dentro de casa) não era apenas “esquentar a barriga no fogão e esfriá-la na pia de lavar louça ou no coxo de lavar roupas”, mas um tomar consciência da igualdade (com visão de equidade de gênero) que a sociedade está a exigir. Esse equilíbrio não se fará por imposição, mas em fazer resplandecer o brilho pessoal, interior, dom de cada mulher.
AFINAL ENVELHECER PARA O QUE? A questão acima foi levantada com os participantes do II Encontro Estadual dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil de Santa Catarina. Em resposta, assim se manifesta Ainor Lotério: “No mínimo, uma resposta maiúscula pode ser dada a pergunta acima: NO MÍNIMO, PARA DEMONSTRAR COM A PRÓPRIA VIDA QUE VIVER, MAIS DO QUE EXISTIR, É DEIXAR UM LEGADO ÀS NOVAS GERAÇÕES”, disse o palestrante, que estuda e desenvolve esse tema há mais de três décadas. “Entender-se como uma pessoa que está no caminho da longevidade é aceitar com naturalidade o enquadramento no público prioritário da terceira idade, da melhor idade, da feliz idade e até da feliz eternidade” (Ainor Lotério) É notório que o aumento da expectativa de vida tem sido uma preocupação da sociedade e um campo de muitas discussões, especialmente no tocante às políticas públicas. No entanto, o que se recebe é que vários esforços estão sendo evidenciados em pesquisas voltadas mais para tentar aumentar a longevidade humana do que para compreendê-la nem toda a sua extensão. Extensão essa que abarca as famílias e as pontas da vida, pois enquanto aumenta o número de idosos o de jovens só faz diminuir. Essas e outras questões foram abordadas durante a motivada palestra, que contou inclusive com a entrada do palestrante pedalando uma bicicleta.O evento, que visou estimular a confraternização da classe, aconteceu em Balneário Camboriú (SC), no Marambaia Hotel (https://www.anfip.org.br/eventos-da-anfip-e-estaduais/nos-estados/participe-do-ii-encontro-estadual-dos-auditores-fiscais-da-rfb-de-santa-catarina/)
“As andorinhas voltaram/ e eu também voltei/ Pousar no velho ninho/ que um dia aqui deixei”. Com esse refrão musical o palestrante entrou pedalando e cantando entusiasmado com a plateia de mulheres.
Em seguida observou que ““A MULHER É UM SER EM CONSTRUÇÃO. Ela se modela definitivamente pelo uso que fizer de sua liberdade de escolha”. Seu destaque atualmente pode ser observado na corrida acadêmica, no mercado de trabalho, no âmbito profissional, no aspecto coletivo (social, econômico e político), na família (autonomia – matriarcal), no rejuvenescimento do corpo, sexualidade e no espírito empreendedor.
Em ato contínuo, mais um trecho musical antigo para relembrar: “A dor da saudade/ quem é que não tem/ Olhando o passado/ quem é que não sente Saudade de alguém”.
O certo, disse Ainor Lotério, é que “a mulher adquire no mundo uma influência, um alcance, um poder jamais alcançados até agora.”
“A busca da felicidade não pode atormentar as pessoas, mas alegrar a vida, tornando-a equilibrada, harmônica e cheia de sentidos. Toda via esse sentido não está apenas nas grandes vitórias, nas conquistas soberbas, nas demonstrações de força e de altivez, mas nas coisas simples da vida”, disse o Prof. Ainor Francisco Lotério enquanto entrava no ambiente da palestra pedalando sua bicicletinha. Falava que a felicidade é mais ou menos como andar de bicicleta: precisamos manter o equilíbrio, não perder o caminho, articular o discurso da vida e olhar o cenário à volta, pois tudo muda o tempo todo. Também observava que quanto mais se pedala mais se cansa, porém, mais se ganha resistência, associando essa resistência à necessária força para vencer os desertos da vida.
A palestra fez parte da programação de aniversário de emancipação político-administrativa de Itapuca-RS, conforme se pode acessar aqui: http://www.itapuca.rs.gov.br/confira-a-programacao-do-31o-aniversario-do-municipio-de-itapuca-2/
O CONTEÚDO E ESTRAGÉGIA DE APRESENTAÇÃO DA PALESTRA PROCUROU FOCAR O AUTOCUIDADO, A MOTIVAÇÃO PARA A VIDA E A RESSOCIALIZAÇÃO APÓS A PANDEMIA, ALÉM DE DIVERTIR E EVOCAR ENTRE AS PARTICIPANTES O AMOR E O BOM HUMNOR. ASSIM, OS SEGNINTES TÓPICOS FORAM EXPLORADOS: : -A importância da motivação humana da mulher na pôs-pandemia e as saídas para o desisolamento social, pela participação comunitária e social. -O cuidado com a autoestima e a prática da motivação para melhorar o brilho da vida pessoal da mulher; -Conscientização a respeito de seus dons, talentos e habilidades (um olhar para dentro e uma força para fora). -O pensamento positivo e a importância das atitudes positivas no dia a dia. -Evolução pessoal e participação na vida empreendedora, educadora e sustentável da comunidade; -O brilho da mulher, mas com um misto de motivação, valorização e empoderamento feminino, ou seja, o ato de conceder o poder de participação social às mulheres, garantindo que possam estar cientes sobre a luta pelos seus direitos, como a total igualdade entre os gêneros; -O reconhecimento do seu valor profissional, seus dons e habilidades e sua evolução num mundo ainda muito desigual.
Entre os assuntos abordados, Ainor Lotério procurou conscientizar sobre os mundos virtual e real, os quais, às vezes, nos dividem em dois mundos causando conflitos existenciais a quem não o compreende. No entanto, necessário se faz que as mulheres o compreendam, entrem nele e procurem fazê-lo o mais real possível, pois:
As nossas atividades, quaisquer que sejam, nos dias de hoje, têm que encontrar meios nesse mundo do “eu digital” e do “eu físico” que estão impactando a nossa cultura.
Entender que tudo o que fazemos na vida real (interesses, necessidades, vontades, o agir, o cotidiano e as relações na dinâmica do digital) poderemos fazer no mundo digital graças aos equipamentos de última geração.
Já somos nativos digitais: praticamente nascemos na frente dum computador e passamos mais tempo nas redes sociais, no diálogo com a textualização eletrônica no WhatsApp, nos relacionamentos com Facebook e Instagram tornando-nos totalmente dependentes delas; não nos preocupamos em focar na vida off-line, sequer percebemos que a todo momento estamos online e a vida adquire essa dinâmica.
Obs: Essa palestra foi viabilizada através da Imppacto Produções e Eventos https://imppacto.com.br/ Encerrranto, disse o Prof. Ainor Francisco Lotério: “É imensa a alegria de viver que tenho entre vocês, mulheres agricultoras, mães, avós, servidoras, empresárias, em toda a diversidade”, quando cantou, em coro com as mulheres, a música Oração da Família do Pe Zezinho, ele que também é Diácono permanente.
Em tempos de mudanças de toda a ordem, tanto social quando ambiental, bem saber conduzir pessoas no rumo da sustentabilidade da vida é fundamental.
Cada vez mais sentimos a preponderante importância do papel da liderança no mundo atual, de modo que cada entidade seja bem dirigida em sua missão estratégica.
Foi com esse intuito que proferimos a Palestra ““LIDERANÇA POSITIVA, VIDA EM EQUIPE E QUALIDADE DA AÇÃO” na sede da APREMAVI (Centro Ambiental localizado junto a um Viveiro de mudas de árvores nativas da Mata Atlântica), em Atalanta-SC/Brasil, quando a equipe fez uma avaliação dos trabalhos até o presente momento e delineou seu planejamento estratégico para o ano seguinte.
Evocando tópicos relacionados à motivação da Equipe, como aqueles que estão ligados em atos solidários, responsáveis, participantes, cooperadores, coparticipantes, corresponsáveis, o professor Ainor Francisco Lotério, que é engenheiro agrônomo e mestre em gestão de políticas públicas, com foco em instituições, cultura e sustentabilidade encantou o “Time Apremavi” com sua dinâmica e consistente palestra.
VOCÊ PODE VERIFICAR NOS VÍDEOS E FOTOS DO EVENTO A ESTÉTICA DA PAISAGEM NATURAL E DA RECUPERAÇÃO REALIZADA NO ENTORNO DA ENTIDADE, BEM COMO ENTENDER MELHOR A RAIZ DESSE TRABALHO PARA A VIDA DE QUALIDADE DA HUMANIDADE.
Lembrou também, fazendo uma associação com os princípios cooperativistas, da necessidade de se atuar com base em princípios que fortalecem o trabalho da Equipe, geram compromisso e produzem resultados positivos, como:
“Verdadeiros colaboradores se esmeram em agir de acordo com os princípios e valores da corporação, fortalecendo a sua essência. E, para que os resultados cheguem é necessário que cada um exija muito de si antes de exigires dos outros. Assim se evita muitos aborrecimentos e se tem mais sucesso na arte de liderar pessoas”, diz o Prof. Ainor Lotério.