01 jul 2024

PALESTRA: “A ESSÊNCIA DO COOPERATIVISMO E SEU PODER DE TRANSFORMAÇÃO”- Sipat COOPERSERRA

Ainor Lotério Destaca Conhecimentos em Cooperativismo e Saúde e Segurança em Palestra Inspiradora, me palestra na COOPERSERRA – Cooperativa Regional Agropecuária Serrana. (Por Jeferson F. Bittencourt)*

 

O renomado palestrante Ainor Lotério compartilhou sua vasta experiência em cooperativismo e saúde e segurança durante uma palestra inspiradora intitulada “A Essência do Cooperativismo e seu Poder de Transformação”. Lotério, que possui uma sólida trajetória como extensionista rural e foi um dos fundadores de várias cooperativas, também é instrutor na área de doutrina e educação cooperativista, organização do quadro social, comunicação e liderança cooperativista.

Como engenheiro, Ainor Lotério entende profundamente as questões relacionadas à saúde e segurança no ambiente de trabalho, oferecendo uma abordagem completa e prática sobre o tema. Ele reforçou a importância da segurança, utilizando o slogan: “Segurança, um direito de todos, mas um dever de cada um.”(Diovana Velho Formiga, colaboradora da COOPERSERRA [http://www.cooperserra.com.br/#/sobre].

 

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Durante a palestra, realizada com a parceria cooperativa do Sistema Ocesc/Sescoop-SC [https://sescoopsc.org.br/sescoop/], Lotério incentivou os participantes a identificarem e cultivarem suas habilidades únicas para uma vida mais plena e satisfatória. Ele explorou os princípios fundamentais do cooperativismo, destacando como esses valores podem ser aplicados tanto na vida pessoal quanto na profissional dos cooperados.

Lotério também abordou sobre “a magia da motivação e a inteligência da cooperação”, demonstrando como a cooperação pode potencializar a motivação individual e coletiva. Seu discurso inspirador deixou claro que o cooperativismo é um poderoso motor de transformação social e pessoal, capaz de promover um desenvolvimento sustentável e equitativo.

“A palestra foi um sucesso, motivando os participantes a aplicarem os valores cooperativistas em suas rotinas diárias e reforçando a importância da segurança no trabalho como uma responsabilidade coletiva. Ainor Lotério mais uma vez mostrou por que é uma referência na área, combinando conhecimento técnico e experiência prática para transformar vidas e comunidades.”(Jeferson F. Bittencourt). A plateia participou efetivamente durante toda a palestra, expressando satisfação ao final, conforme pode ser percebido nos elogios à Palestra de Ainor Lotério:
“O palestrante trouxe uma perspectiva única e valiosa sobre cooperativismo e saúde e segurança, no encerramento da nossa Sipat-Semana Interna de Prevenção a Acidentes de Trabalho e promoção da saúde. Sua experiência prática e teórica proporcionou uma palestra enriquecedora que inspirou e motivou todos os presentes. Foi um privilégio contar com um palestrante de sua competência e dedicação.”(Coord. Cipa).
“A palestra do Ainor foi transformadora. A maneira como ele conecta os princípios do cooperativismo com a motivação pessoal e a segurança no trabalho é impressionante. Saí do evento com uma nova visão sobre como aplicar esses valores no meu dia a dia, tanto profissionalmente quanto pessoalmente.”(João Silva, cooperativista)
“Ainor Lotério é um verdadeiro mestre na arte de ensinar sobre cooperativismo e motivação humana. Ele não só transmitiu conhecimentos essenciais sobre cooperativismo, mas também conseguiu inspirar a todos nós a buscar uma vida mais plena e colaborativa. A palestra foi dinâmica, envolvente e repleta de vivências e dinâmicas envolventes e valiosos.” (Maria Oliveira, coop.)

*Assessor de marketing e TIC. 

01 jul 2024

Palestra: “Mulher: Motivação e Atitudes Transformadoras” – 1º Encontro da Mulher Rural (Epagri).

Evento Promovido por Epagri, SENAR-SC e Prefeitura de Otacílio Valoriza e Motiva Mulheres Rurais                   

Em um evento marcante realizado no município de Otacílio, promovido pela Epagri, SENAR-SC – Sindicato dos Produtores Rurais e a Prefeitura de Otacílio, 150 mulheres rurais, todas lideranças em suas comunidades, participaram de uma palestra inspiradora com o tema “Mulher: Motivação e Atitudes Transformadoras”.

Realizado no Salão da Igreja da comunidade de Vila Aparecida, o 1º Encontro da Mulher Rural em Otacílio Costa reuniu mais de 150 agricultoras. O evento foi organizado pela Epagri e Prefeitura Municipal, com apoio do SENAR-SC e sindicatos rurais. À tarde, ocorreu a premiação do 1º Concurso Fotográfico da Mulher Rural.

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O ponto alto foi a palestra “Mulher: Motivação e Atitudes Transformadoras”, proferida por Ainor Lotério e Angela Melim, destacando autoconhecimento, equilíbrio, liderança e inovação. Ministrada pelo renomado palestrante Ainor Lotério, teve como foco central o brilho da mulher, combinando elementos de motivação, valorização e empoderamento feminino. Lotério, conhecedor profundo do meio rural e do público, destacou a importância da participação social das mulheres, a conscientização sobre a luta pelos seus direitos e a busca pela igualdade de gênero. Além disso, ressaltou o reconhecimento do valor profissional das mulheres, seus dons, habilidades e a necessidade de evolução em um mundo ainda marcacreen=”allowfullscreen”>do por desigualdades.

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Foi visando impactar mais ainda durante a palestra que Ainor convidou a Professora Angela Melim, experiente e habilidosa comunicadora, professora e arteterapeuta, que apresentou (em tela e exercícios práticos) uma vivência riquíssima em significado (a árvore e a mulher). Angela envolveu todas as mulheres na criação de desenhos de árvores, comparando-as com a evolução da mulher nas diferentes estações da vida: primavera, verão, outono e inverno. Essa atividade proporcionou um momento de reflexão profunda sobre as diversas fases e desafios enfrentados pelas mulheres ao longo de suas vidas.

Esta palestra, realizada em conjunto por Ainor Lotério e Angela Melim, abordou diversos aspectos cruciais para a motivação e atitudes transformadoras das mulheres. Destacou-se a importância do autoconhecimento e empoderamento, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, e educação continuada. Também foram enfatizadas a liderança feminina, resiliência, redes de apoio, saúde, inovação, impacto social e planejamento de futuro.

“Obrigado, Ainor, por nos lembrar da nossa força e valor. Suas histórias e músicas trouxeram um novo ânimo e nos fizeram acreditar que podemos conquistar ainda mais,” disse Ana, uma das participantes.

Lotério encantou a plateia ao cantar com seu violão, interagir com dinâmicas bem-humoradas e fazer as mulheres sorrirem e se emocionarem. Sua abordagem estimulou a introspecção e a projeção de força para fora, incentivando as participantes a cuidarem da autoestima e a praticarem a motivação diária para melhorar o brilho em suas vidas pessoais. A importância do pensamento positivo e das atitudes proativas foi enfatizada, especialmente no contexto da agricultura e em todos os espaços de atuação das mulheres. Noções de sucessão rural e cooperativismo foram também discutidas, evidenciando a relevância dessas práticas para a evolução pessoal e a participação ativa na vida empreendedora e sustentável das comunidades.

As participantes saíram do evento motivadas e com uma nova perspectiva sobre seu papel e potencial nas comunidades rurais, prontas para brilhar ainda mais em suas jornadas pessoais e profissionais.

“Gratidão, Ainor Lotério, por inspirar e motivar tantas de nós com sua sabedoria e alegria. Suas palavras nos fizeram acreditar ainda mais no nosso potencial!” declarou Maria, outra participante.

“Sua palestra foi maravilhosa, ficou registrada em nossos corações” (Letícia, participante)

*Jeferson Fernando Bittencourt, Assessor de Comunicação e TICs.* ‘

 
18 jun 2024

Palestra: COOPERATIVISMO: UM MOVIMENTO ORGÂNICO QUE GERA VIDA FORTE! (Feira de Negócios Agropecuários da COOPERCAMPI)

COOPERATIVISMO: UM MOVIMENTO ORGÂNICO QUE GERA VIDA FORTE!

Palestra ministrada durante a    — Feira de Negócios Agropecuários da COOPERCAMPI.  Ele é engenheiro-agrônomo, filósofo, teólogo e especialista experiente em cooperativismo, tem sido cada vez mais requisitado para eventos que promovem o desenvolvimento do cooperativismo e do setor agropecuário. Sua trajetória exemplar e seu conhecimento profundo fazem dele uma figura central nessas discussões, ajudando a orientar e motivar líderes e empreendedores do setor.

Ainor Lotério iniciou por apresente o “conceito coop” que diz: O cooperativismo é um movimento internacional que visa constituir para uma sociedade justa, livre e fraterna, em bases democráticas. Por meio de empreendimentos que atendem às necessidades reais dos cooperados e remuneram adequadamente cada um deles, o cooperativismo se destaca como uma força vital na manutenção e aceleração das ações cooperativas.

“Lotério não apenas discute teorias, mas traz consigo uma vasta experiência prática, enriquecida por sua atuação direta com cooperativas e produtores rurais. Ele compartilha percepções valiosos sobre como as cooperativas podem se fortalecer como movimento organizado, gerando impactos positivos que transcendem o aspecto econômico, alcançando também o social e o ambiental. Sua abordagem vai além do discurso acadêmico, oferecendo soluções concretas para os desafios enfrentados pelas cooperativas no cenário atual.”, comenta Elton José de Oliveira, Presidente da COOPERCAMPI

A 5ª FENACAMPI, realizada em Campinorte–GO, no Galpão de Fábrica de Ração da Cooperativa Regional Agropecuária de Campinorte–GO, com o apoio do Sistema OCB/GO, SEBRAE, SENAR/Sindicato Rural de Campinorte, não só proporcionou um espaço para networking e negócios, mas também foi uma oportunidade única para os participantes se atualizarem com as mais recentes técnicas e tecnologias do agronegócio. As oficinas e palestras oferecidas durante o evento abordaram temas cruciais como gestão sustentável, inovação tecnológica, e práticas agrícolas avançadas, beneficiando diretamente produtores rurais e cooperativas que buscam aprimorar sua eficiência e competitividade no mercado atual.

Resumindo os tópicos da apresentação, o palestrante e estudioso do cooperativismo fez menção à força do Cooperativismo, visto como questão de adaptabilidade e resiliência, unidade e harmonia e gerador de impacto duradouro, como a seguir expressa:

a) “O conceito de cooperação é uma força que gera e mantém a velocidade da ação nas cooperativas. Acreditar, negociar e participar ativamente da cooperativa são passos fundamentais para o nosso crescimento coletivo. Unidos, podemos fortalecer o cooperativismo e garantir um futuro de sucesso para todos nós. Comprar e vender em conjunto permite contornar os efeitos nocivos do comércio sobre aqueles em condições inferiores, promovendo um ambiente mais justo e igualitário.”

b) “A força do cooperativismo está na sua capacidade de adaptação às mudanças, como destacou Charles Darwin: “As espécies que sobrevivem não são as espécies mais fortes, nem as mais inteligentes, e sim aquelas que se adaptam melhor às mudanças”. Essa adaptação é essencial para a sobrevivência e o crescimento das cooperativas. O conceito de “vida forte” não depende do porte, mas sim da capacidade de adaptação e resiliência. Existir é lutar, e viver é vencer, refletindo a essência da vida cooperativa.

c) “O termo ‘orgânico’ no contexto do cooperativismo representa mais do que apenas práticas sem agrotóxicos ou fertilizantes. Refere-se a um movimento que é próprio de organismos vivos, que cresce e se desenvolve de forma natural e sustentável. A vida orgânica da cooperativa se manifesta em suas ações voluntárias e na conexão genuína entre seus membros, resultando em harmonia. Portanto, cooperados, uni-vos! Fortalecei vossa cooperativa! Construam um futuro próspero e mostrem ao mundo a força do cooperativismo.”

d) “Abraçados, lado a lado, na mesma causa, conseguimos criar um impacto duradouro e positivo em nossas comunidades. O cooperativismo é mais do que um sistema econômico; é um movimento orgânico que gera vida forte e sustentável. Juntos, podemos enfrentar os desafios e transformar o mundo através da cooperação. Vida forte não depende do porte, mas sim da união e do esforço coletivo de cada cooperado.”

17 jun 2024

Palestras – “Mulheres Cooperativistas e Empreendedoras: O seu brilho no Cooperativismo” e “Cooperativismo: Movimento Organizado Que Gera Vida Forte” (5ªFENACAMPI)

Palestras – “Cooperativismo: Movimento Organizado Que Gera Vida Forte” e “Mulheres Cooperativistas e Empreendedoras: O seu brilho no Cooperativismo” (5ªFENACAMPI) 
Por Jeferson Bittncourt – Assessor de Comunicação e TIC,s.

Durante a 5ª FENACAMPI – Feira de Negócios Agropecuários da COOPERCAMPI, foram ministradas duas palestras inspiradoras por Ainor Lotério, destacando-se “Cooperativismo: Movimento Organizado Que Gera Vida Forte” e “Mulheres Cooperativistas e Empreendedoras: O seu brilho no Cooperativismo”. Ainor Lotério, engenheiro agrônomo, filósofo, teólogo e especialista experiente em cooperativismo, tem sido cada vez mais requisitado para eventos que promovem o desenvolvimento do cooperativismo e do setor agropecuário. Sua trajetória exemplar e seu conhecimento profundo fazem dele uma figura central nessas discussões, ajudando a orientar e motivar líderes e empreendedores do setor.

Lotério não apenas discute teorias, mas traz consigo uma vasta experiência prática, enriquecida por sua atuação direta com cooperativas e produtores rurais. Ele compartilha insights valiosos sobre como as cooperativas podem se fortalecer como movimento organizado, gerando impactos positivos que transcendem o aspecto econômico, alcançando também o social e o ambiental. Sua abordagem vai além do discurso  acadêmico, oferecendo soluções concretas para os desafios enfrentados pelas cooperativas no cenário atual.

A 5ª FENACAMPI, realizada em Campinorte-GO, no Galpão de Fábrica de Ração da Cooperativa Regional Agropecuária de Campinorte-GO, com o apoio do Sistema OCB/GO, SEBRAE, SENAR/Sindicato Rural de Campinorte, não só proporcionou um espaço para networking e negócios, mas também foi uma oportunidade única para os participantes se atualizarem com as mais recentes técnicas e tecnologias do agronegócio. As oficinas e palestras oferecidas durante o evento abordaram temas cruciais como gestão sustentável, inovação tecnológica, e práticas agrícolas avançadas, beneficiando diretamente produtores rurais e cooperativas que buscam aprimorar sua eficiência e competitividade no mercado atual.

A importância de Ainor Lotério em eventos como a FENACAMPI reside na sua capacidade de conectar teoria e prática, proporcionando aos participantes ferramentas tangíveis para melhorar suas operações e promover um crescimento sustentável. Seus conhecimentos em filosofia e teologia acrescentam uma dimensão ética e humanística às discussões sobre empreendedorismo e cooperativismo, destacando a importância de valores como ética, solidariedade e responsabilidade social.

No contexto das palestras sobre mulheres cooperativistas e empreendedoras, Lotério destaca o papel fundamental das mulheres não apenas como executivas e líderes de negócios, mas também como agentes de transformação social. Ele enfatiza a necessidade de criar ambientes inclusivos e igualitários dentro das cooperativas, onde o talento e a capacidade das mulheres sejam plenamente reconhecidos e aproveitados. Suas palestras são um chamado à ação para que as cooperativas reconheçam e valorizem o potencial das mulheres, proporcionando-lhes as condições necessárias para prosperar e contribuir de maneira significativa para o crescimento sustentável das comunidades onde estão inseridas.

 
01 maio 2024

Amor, Educação e Comunidade: O Caminho do Progresso Cooperativista (Ainor Lotério)

AMOR, EDUCAÇÃO E COMUNIDADE: O CAMINHO DO PROGRESSO COOPERATIVISTA
(Ainor Lotério)

Em versos entrelaçados, a melodia se ergue,
O afeto pelo próximo, a cada verso segue.
No coração da cooperação, a fé resplandece,
E a esperança floresce, onde a paz se aquece.

No jardim da fraternidade e da doação,
Desponta a solidariedade, semeando a união.
Raízes profundas na compaixão e na luz,
Caminhamos juntos, sob um resplandecente Farol que nos conduz.

Na harmonia da cooperação, a vida se renova,
Cada gesto de altruísmo, um raio de nova aurora.
Sete princípios como faróis a guiar,
Pela estrada da generosidade, a nos inspirar.

De Rochdale à eternidade, um legado de carinho,
O cooperativismo floresce, em cada caminho.
De cada alma para o todo, um hino de paz,
Transformando corações, em raios de fervor audaz.

Dos tempos antigos aos dias de agora,
O cooperativismo se renova, sem ir embora.
Uma força que avança, em eterna transformação,
Quebrando os obstáculos, com fé e devoção.

Em valores e princípios, a sinfonia ressoa,
Cada membro, um participante em sua escolha.
Cada sócio, um guia, regendo a canção,
Conduzindo a melodia, com amor e dedicação.

Adesão livre, como convite ao dançar,
Sem fronteiras, num baile a encantar.
Gestão democrática, a voz de todos a ecoar,
Decisões em harmonia, num único soar.

Participação econômica, a força do afeto,
Distribuindo prosperidade, num divino cometimento.
Autonomia e independência, a base da harmonia,
Seguimos juntos, na mesma sincronia.

Educação e informação, faróis de luz,
Guiando nossos passos, com brilho reluz.
Intercooperação, mãos dadas em oração,
Rede de amor, onde nasce a união.

Interesse pela comunidade, o ritmo do coração,
Servir ao próximo, nossa eterna vocação.
Do passado ao presente, a jornada a persistir,
O cooperativismo, em poesia, a sempre existir.

Num estilo poético, mas em profunda reflexão,
Entendemos que a Jornada do Cooperativismo
Se faz com Idealismo, Persistência e Educação,
Fundamentada no Amor profundamente Fraternal
Seguindo sete Princípios, cerne da sua fundamentação.

Conheça a Trajetória de AINOR LOTÉRIO no COOPERATIVISMO — PALESTRAS e CURSOS

 
05 abr 2024

Palestra: “COOPERATIVISMO, Movimento Orgânico Que Gera Vida Forte!” – Escola Nucleada Laudelino Borguesan (Sicoob Crediarauacaria)

“O COOPERATIVISMO É UM MOVIMENTO ORGÂNICO QUE GERA VIDA FORTE OU INCITA UMA VIDA FORTALECIDA”, afirmou o prof. Ainor Lotério, entre tantos professores, pais, gestores públicos e colaboradores cooperativistas na abertura da palestra.

A PALESTRA, SOLICITADA PELA SICOOB CREDIARAUCARIA, VERSOU SOBRE COOPERATIVISMO NA ESCOLA NUCLEADA LAUDELINO BORGUEZAN, SANTO ANTÔNIO, URUBICI-SC. A participação da comunidade escolar foi efetiva, tendo a escola realizado excelente mobilização, uma vez que vem trabalhando a educação cooperativista em sala de aula. Foi um sucesso de público e participação, tanto de pessoas quanto das instituições. Toda a mobilização foi realizada pela Cooperativa de Crédito Sicoob Crediaraucaria, tendo o apoio forte da Secretaria Municipal da Educação e da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural-Epagri, que atua há décadas em Urubici.

O enfoque dado recaiu sobre a tríade “FAMÍLIA + ESCOLA + COOPERAÇÃO” — “FORTALECIMENTO DO DESENVOLVIMENTO HUMANO E VIDA ENRIQUECIDA”, destacando o “ESPLENDOR DA SOCIEDADE COOPERATIVA NA COMUNIDADE ESCOLAR”.

A Escola Nucleada Laudelino Borguezam (Urubici–SC) vem se notabilizado no quesito ensino de qualidade, chamando a atenção não apenas no âmbito municipal, mas estadual e nacional. Pais, professores, gestores e parceiros se envolvem com afinco, realmente transformando o ambiente escolar”, disse o palestrante da noite, Ainor Francisco Lotério, que também foi extensionista, professor e gestor público municipal.

Assunto que já vem agradando à comunidade escolar é a implantação da Cooperativa Mirim, conforme a legislação, tem uma finalidade educacional, visando desenvolver competências, hábitos e atitudes por meio de práticas pedagógicas que disseminam os princípios do cooperativismo e promovem responsabilidades sociais, morais e coletivas dentro e fora do ambiente escolar.

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A NUCLEAÇÃO ESCOLAR: A organização do ensino no meio rural, por meio de escolas-núcleo, oferece vantagens significativas, incluindo melhorias no processo educativo, apoio e valorização dos alunos e seus familiares, fortalecimento do ensino-aprendizagem pela inteligência cooperativa, gestão participativa da escola, identificação de valores e necessidades próprios do campo, contribuição para a qualidade do ensino oferecido e dinamização do ambiente comunitário e familiar.    

O CONTEÚDO E ESTRATÉGIA DE APRESENTAÇÃO E ENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE ESCOLAR E ENTIDADES PARCEIRAS COOPERATIVISTAS PASSOU PELOS SEGUINTES PONTOS:

A luminosidade de uma sociedade cooperativa no seio da comunidade escolar;

O Cooperativismo como que abrange as parcerias estabelecidas no ambiente escolar, com participação do serviço de extensão rural (Epagri) e a promoção da educação (Secretaria Municipal de Educação de Urubici) cooperativista empreendedora (Sicoob Crediaraucaria);

Visou reconhecer a importância da organização do ensino no meio rural, em escolas-núcleo, em oposição às escolas multisseriadas, fornecendo apoio técnico, educacional e financeiro, e fomentando a doutrina e educação cooperativista entre os alunos;

Abordou melhorias no processo educativo, o apoio e valorização dos alunos e seus familiares, o fortalecimento do ensino-aprendizagem pela inteligência cooperativa, a gestão participativa da escola, a identificação de valores e necessidades específicas do campo, a contribuição para a qualidade do ensino oferecido, e a dinamização do ambiente comunitário e familiar.

OUTRO PONTO FORTEMENTE DESENVOLVENDO FOI O QUE RELACIONOU O PROJETO AOS VALORES DE COOPERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO NA EDUCAÇÃO ESCOLAR.

Desse modo, demonstrou-se que “o Cooperativismo é um movimento global que visa estabelecer uma sociedade justa, livre e fraterna, por meio de empreendimentos que atendam às necessidades reais dos cooperados e remunerem adequadamente a cada um deles” (OCB).

A origem e essência do Cooperativismo remontam a uma comunidade remota da vida rural inglesa, os “rochadelianos”. Neste contexto, a escola se estende no universo comunitário e vice-versa, estabelecendo uma aliança para o desenvolvimento. A participação efetiva e prática, aliada à conscientização, é essencial para a vida plena, como exemplificado pelo processo de compostagem e produção de sabão caseiro a partir de recursos locais. Estas práticas não apenas resolvem problemas, como transformam resíduos em recursos úteis, elevando as consciências para a sustentabilidade.

Por meio do “Programa Aprender Valor” (Banco Central), que visa promover educação financeira em escolas públicas, os alunos podem adquirir insumos e aumentar a produção dos projetos desenvolvidos na escola, estendendo assim os benefícios para suas famílias e comunidade.

GALERIA DE FOTOS DO EVENTO

25 mar 2024

RELAÇÃO DO COOPERATIVISMO COM A SUCESSÃO FAMILIAR: análise, desafios, lições e estratégias preditivas.

Este artigo trata do relato de experiências sobre a relação entre o cooperativismo e a sucessão familiar, um dos principais desafios a serem enfrentados na atualidade, está publicado no LivroCOOPERATIVISMO E ASSOCIATIVISMO EM SANTA CATARINA NO CONTEXTO DA IMIGRAÇÃO ALEMÃ PARA O SUL DO BRASIL (Organizadores: Elisandra Forneck, Leandro Maqyer e Gilvane Kern), título cujo objetivo foi alinhar-se com os 200 anos da colonização alemã e sua interfase com a origem do cooperativismo na região Sul brasileira.

Família e cooperativa não são entidades ambivalentes, mas organizações voluntárias, abertas ao desenvolvimento, que têm interesses comuns na mesma sociedade onde se fundam.

O conhecimento da realidade das famílias e jovens e a revisão da literatura mostram-nos que a perspectiva da sucessão interfere de maneira importante nas estruturas de produção, geração de renda e bem-estar das propriedades e cooperativas (ABRAMOVAW, 1998).

O objetivo é entender a influência e os desafios do cooperativismo na definição de novos sucessores familiares, bem como sugerir estratégias que facilitem o processo sucessório cooperativo-familiar, acolhendo os sucessores potenciais não como simples herdeiros, mas como legatários ideais dos empreendimentos e sonhos familiares cooperativistas.

No artigo completo sobre a “Relação do Cooperativismo com a Sucessão Familiar: análise, desafios, lições e estratégias preditivas”, que está à disposição em PDF a quem desejar se aprofundar, alguns tópicos chamam a atenção:

1 — MAIS DO QUE HERANÇA: A Sucessão é, mais do que herança, um legado, e uma família deve deixar à descendência uma memória planejada e transformadora da realidade da propriedade.

2 — SUCESSOR NÃO É CLIENTE, MAS TAMBÉM DONO: um sucessor nem sempre é uma pessoa com atributos iguais aos de seus pais, mas semelhantes aos deles, pois, em sendo assim, tudo continuará do mesmo modo na propriedade, o que nem sempre é conveniente. Ele não deve ser visto como um suplente comum em um cardo, mas como um dono na origem, assim como “uma cooperativa não possui associados, mas os associados possuem a cooperativa”.

3 — CARTA DA JUVENTUDE VALORIZA A VIDA E EVOCA ESFORÇO FAMILIAR E COOPERATIVO: informações obtidas na Carta da Juventude Rural/Pesqueira de Santa Catarina, escrita em 1999, fruto de um grande trabalho em parceria entre o Governo do Estado/Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina) e a Sociedade Catarinense, quando desempenhei a função de Gestor Estadual do Pró-Jovem, davam conta de que: a juventude carece de uma política pública governamental contínua e constantemente renovada, que assegure a qualificação profissional, oportunize o desenvolvimento de potencialidades humanas e das propriedades, além de valorizar aspirações e habilidades dos futuros sucessores.

4 — EXPERIÊNCIAS POSITIVAS AMPARAM A DECISÃO NO PROCESSO SUCESSÓRIO, ou seja, quanto maior a mesa da cooperação mais se comunga do mesmo pão e, quanto mais diversificada a propriedade familiar em termos de atividades agrícolas (cultivos e criações) e não-agrícolas (oficinas, marcenarias, confecções, indústrias, etc.), maior a chance dos filhos se tornarem sucessores por atividade.

5 — SUCESSORES COM CHEIRO DE TERRA E INOVADORES: um programa de sucessores rurais familiares deve focar no desenvolvimento humano, criando assim interessados em trabalhar e viver no campo, mas, sobretudo, sucessores com cheiro de terra e gosto pela vida no campo.

6 — FILHOS DO ÊXODO RURAL: os jovens, vendo-se desprezados de certo modo por essas entidades públicas e representativas, partiram em busca de melhores condições de vida (emprego, saúde, educação, lazer, valorização pessoal), abandonando as propriedades e os municípios, tendo como destino as cidades grandes.

7 — SUGESTÃO DE UM PLANO DE SUCESSÃO FAMILIAR COM BASE NOS PRINCÍPIOS COOPERATIVISTAS: parafraseando os princípios cooperativistas, os quais devem estar no seio do lar e da propriedade, estrutura-se uma proposta de encaminhamento para a formação de sucessores no âmbito da propriedade familiar.

8 — MAIS DO QUE PAPEL, MISSÃO DO COOPERATIVISMO: As cooperativas, ao lado das famílias, estão sendo desafiadas a tomarem decisões muito fortes ao longo das diferentes fases da empresa e da vida de cada um de seus associados. Fazer a sucessão é garantir a própria evolução qualificada.

9 — CONHECIMENTO DA REALIDADE INTERNA E EXTERNA: a importância do conhecimento referente ao passado, a pisada firme no presente e um olhar agudo no cenário futuro exige que estejamos adequadamente preparados não apenas tecnicamente, mas doutrinariamente iniciados na educação cooperativista, pois a cooperação humana é alavanca de desenvolvimento local e regional, nacional e planetária.

10 — PAIS E COOPERATIVISTAS SÃO CAPAZES DE INTERVIR ESPECIFICAMENTE EM CADA SITUAÇÃO: somos seres de relação, de famílias, e não nascemos para o isolamento, mesmo que temporário. Precisamos fazer surgir um diálogo intergeracional e cooperativo dentro das propriedades rurais familiares, onde tema da sucessão possa ser encorajado e bem administrado.

11 — HÁ VAGAS PARA SUCESSORES RURAIS FAMILIARES: a carência de sucessores e a supressão da população jovem por falta de incentivo e preparo ameaça o futuro da agricultura familiar. Somado a isso, dificuldades econômicas e razões culturais incentivam esvaziamento da população jovem no meio rural. 

12 — O DESAFIO DE PLANEJAR A SUCESSÃO FAMILIAR NA ATUALIDADE: um dos maiores desafios é planejar a sucessão atualmente, quando há cada vez menor número de jovens disponíveis para a sucessão familiar. Outro problema é que em muitas famílias capitalizadas não há sucessores e nas famílias mais numerosas não há terra para tanto, de modo que se possa manter a vitalidade dos negócios da propriedade.

 

 Entrevista com AINOR LOTÉRIO

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13 — APRENDENDO COM AS LIÇÕES DEIXADAS PELOS ANTEPASSADOS: o novo padrão de modernização da agricultura e do rural só se estabelece quando apreendermos as lições arduamente deixadas pelos antepassados (valorização das famílias, interesse pala comunidade, solidariedade pelos vizinhos, ajuda mútua e espírito empreendedor cooperativista) e abraçamos as necessidades tecnológicas de  inovação do presente.

14 — Porque AS ENTIDADES REPRESENTATIVAS DOS AGRICULTORES TARDARAM EM REAGIR AO VAZIO DE SUCESSORES: o campo sempre anunciou o êxodo rural, que ocorreu massivamente e pouco se fez enquanto ele drenava famílias inteiras e filhos e filhas, os quais nem sempre encontraram a realização dos seus sonhos, mas o infortúnio da falta de oportunidades para todos nas cidades. Por que se demorou tanto a agir?

15 — A FAMÍLIA RURAL, OS NOVOS SUCESSORES E A COOPERATIVA: associar-se à cooperativa é formar uma potente família legalmente organizada, para vencer os embates competitivos num mundo globalizado, onde o longe de outrora é o aqui e agora. A terra da propriedade familiar não encerra a vida, mas possibilita sempre o seu recomeço; a cooperativa dá segurança e estabilidade aos negócios e geração de renda com base na sociedade de pessoas com objetivos e ideais comuns.  

16 — LIDERANÇA COOPERATIVISTA COM INTELIGÊNCIA E VISÃO DE COMUNIDADE: uma instituição cooperativa que não constitui um plano de sucessão em todos os níveis está fadada a morrer pela ausência de excelência humana, a única riqueza realmente verdadeira duma associação de pessoas com objetivos comuns. É primordial para uma entidade cooperadora edificar sucessores.

17 — ESTRATÉGIAS PREDITIVAS PARA ANTECIPAR A SUCESSÃO FAMILIAR: a análise preditiva objetiva avaliar o passado e o presente para prever o futuro da sucessão. Assim, a estratégia preditiva é montada através da junção do alto volume de informação produzida (em todas as áreas diariamente no mundo) com os avanços tecnológicos.  Prever ações para um futuro mais seguro é uma necessidade num mundo em constantes mudanças, e o é ainda mais necessário numa atividade desempenhado a céu aberto, como a agricultura.  

18 — NECESSIDADE DE NOVAS ESTRATÉGIAS COOPERATIVAS: as cooperativas de todos os ramos (atualmente sete: agropecuário, de crédito, de transporte, de trabalho, produção e bens de serviço, de saúde, de consumo e de infraestrutura) precisam assumir um pragmatismo de destaque na sensibilização de seus cooperados, sobre a importância da participação das famílias no processo sucessório.

20 — O RENASCIMENTO RURAL E O RESGATE DE EXPERIÊNCIAS NA AGRICULTURA FAMILIAR: nesse contexto, a sucessão rural familiar é um tema que jamais se esgota, mas que muita liderança retrógrada sabota, prejudicando de forma oculta e insidiosa, minando os sonhos de muitos sucessores, especialmente quando se agarram “com unhas e dentes” a seus conceitos e cargos.

21 — COOPERATIVISMO COM ESPÍRITO FAMILIAR-FORTALECENDO GERAÇÕES: uma família e uma cooperativa não se regulam apenas pelas leis do mercado, mas pelas relações humanas que fortalecem uma sociedade, pois a sociedade de pessoas é maior do que o mercado, podendo este ser excludente nalgumas situações. 

Com esse espírito familiar acolhedor em ação, a importância do cooperativismo passa a ser sentido a partir do seio do lar, de modo que possa incentivar aí o surgimento de novos sucessores para o agronegócio e novos sócios.

As novas gerações precisam ser iniciadas e educadas sobre a nobreza do verdadeiro cooperativismo, de maneira que entendam por que é que muitas cooperativas faliram, enquanto outras funcionam tão bem até nossos dias.

Uma cooperativa é uma entidade complexa, que inclusive muitos sócios não sabem como funciona, mas precisam se interessar no assunto, afinal, a empresa cooperativa é deles.

Em última análise, sucessão familiar acontece cooperativamente dentro da propriedade, pois é aí que a própria cooperativa nasce de verdade.            

27 nov 2023

Palestra Show/Reflexiva “VIVER E BRILHAR” para Mulheres Unidas Batistenses.

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Foto: Adriano Campos: @adrianoo_camps

O Primeiro Encontrão das Mulheres Unidas Batistenses: MULHER, UM SER QUE NASCEU PARA BRILHAR, ocorreu na Comunidade Bethânia (inspirada na Bethânia bíblica, olhando para os irmãos, Marta, Maria e Lázaro, a Comunidade nasceu como casa de acolhida dos diversos marginalizados da sociedade que procuram um novo jeito de viver), em São João Batista, Santa Catarina.

Foi aí que encontramos (pedalando uma bicicleta e falando do tema e da ciclomotivação, ou seja, da necessidade de movimento para crescer, evoluir e brilhar na comunidade) centenas de mulheres envolvidas num evento especial, onde toda a diversidade humana, lideranças, entidades (Epagri, Senar-SC/Sind.Rural, Prefeitura Municipal/Fundação Municipal de Cultura e Juvfen) e voluntários deram sua força participativa e apoio na mobilização e no dia do evento.

O tema, levado no grande encontro de mulheres, em São João Batista-SC, serviu para refletir sobre a condição da mulher catarinense, brasileira e alguns aspectos do movimento em favor das mulheres em nível mundial. Sua emancipação, formação, gestão familiar, compreensão a respeito da nossa casa comum, ou seja, o planeta inteiro. 

Foto: Adriano Campos: @adrianoo_camps

Partiu-se do princípio que um ser humano preparado, que despertou sua potencialidade e seus dons, certamente, terá mais condições de viver na sociedade atual que, mesmo tendo ares de tragédia (mudanças climáticas, conflitos mundiais, dificuldade para sustentar os filhos, manter a relação matrimonial/familiar, educar e preparar os filhos e filhas para o mundo novo) é o lugar do nosso viver. Aqueles seres humanos, no caso as mulheres, que descobrirem seu brilho interior irão iluminar seus caminhos, dos filhos e da sociedade. 

Foto: Adriano Campos: @adrianoo_camps

NÃO É POUCA COISA” conciliar a vida pessoal e familiar com a vida profissional: a sociedade moderna espera que além de realizadas profissionalmente, elas sejam boas mães, eficientes no cuidado com a casa, atraentes para seus maridos”, disse Ainor Lotério, o palestrante escolhido para o momento.

QUEM SÃO ESSAS MULHERES QUE: Como peregrinas: participam de tudo…; Moram na terra e são regidos pelo céu…; Ofendidas, perdoam…; Desonradas, honram…; Jamais desistem de educar seus filhos…; Desejam a realização pessoal e profissional…. SÃO AQUELES SERES HUMANOS QUE NASCERAM PARA BRILHAR E NÃO SEREM ABAFADAS PELO MACHISMO, A VIOLÊNCIA, A FALTA DE CONDIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO DOS FILHOS, A FORMAÇÃO PROFISSIONAL E TANTAS NECESSIDADES DE EVOLUÇÃO!

O Brasil está cada vez mais idoso, negro e feminino. São as mulheres, esses seres que saíram do casulo (considerando-se a metamorfose transformadora, com o que ocorre com as borboletas) e tomaram (ou estão tomando) conta do mundo. Esse tomar conta foi feito muito por aparência e um certo “faz de conta” por parte dos homens que comandavam e ainda comandam a maioria das forças vivas da sociedade. No entanto, em dias hodiernos, as mulheres estão conscientes e evoluindo com mais consciência do seu papel na sociedade, compreendendo que o que faziam na família (dentro de casa) não era apenas “esquentar a barriga no fogão e esfriá-la na pia de lavar louça ou no coxo de lavar roupas”, mas um tomar consciência da igualdade (com visão de equidade de gênero) que a sociedade está a exigir. Esse equilíbrio não se fará por imposição, mas em fazer resplandecer o brilho pessoal, interior, dom de cada mulher. 

Mais temas e postagens sobre as mulheres AQUI: https://ainor.com.br/?s=MULHER

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15 nov 2023

Curso e Palestra sobre OQS – ORGANIZAÇAO DO QUADRO SOCIAL DAS COOPERATIVAS.

Curso proferido para o Núcleo Feminino da Cooper Itaipú (Cooperativa Regional Agropecuária, com sede em Pinhalzinho-SC).

Meia centena de mulheres cooperativistas, participantes do Programa Mulheres Cooperativistas do Sistema Ocesc/Sescoop-SC, se fizeram presentes intensamente no curso (com duração de oito horas). O programa é desenvolvido pela Cooperativa em parceria com o Sistema OCESC/SESCOOP e se destina as cooperadas, esposas, filhas de cooperados e colaboradoras de cooperativas de qualquer ramo de atividade do cooperativismo do Estado de Santa Catarina.

As cooperativas têm uma difícil tarefa em meio a uma concorrência cada vez mais acirrada. De forma permanente, têm de convencer os seus cooperados, os quais são simultaneamente donos e fornecedores destes empreendimentos cooperativos, que participar ativamente dos negócios e das atividades da cooperativa é a melhor estratégia, a que lhe brindará maiores vantagens.

A gestão social é uma ferramenta essencial para promover a fidelização dos cooperados e o seu interesse em manter uma organização cada dia mais coesa e fiel as suas necessidades (dos cooperados), sendo também uma ferramenta para aproximar interesses e necessidades dos cooperados e suas cooperativas. Para tal, a cooperativa deve se utilizar cada vez mais da comunicação, uma estratégia crucial neste processo de equilibrar a gestão empresarial e social.

A Organização do Quadro Social (OQS) como estratégia e ferramenta para a gestão social e empresarial de uma cooperativa, é um processo sistemático de comunicação e integração que responde à necessidade da cooperativa de se comunicar com seus associados direta e eficientemente. Visa organizar o processo de educação e comunicação das estruturas de gestão e liderança das cooperativas com os associados, bem como o papel desta ferramenta estratégica (OQS) na interface da gestão empresarial com a gestão social.

Os objetivos são: conhecer e integrar a mulher cooperada, oferecer capacitação cooperativista buscando conscientizar, preparar e organizar as mulheres para atuarem de forma comprometida e participativa no quadro social das cooperativas.

No artigo “A COOPERATIVA TEM PRESENTE QUANDO INVESTE EM OQS” pode-se aprofundar essa noção,  bem como aprofundar as informações numa série de trabalhos desenvolvidos no tocante à organização para a governança das cooperativas.

Vemos e sentimos que o cooperativismo chama a atenção pela sua forma de gestão participativa, na qual as decisões são focadas no bem-estar comum. E isso só é possível com muita organização, planejamento e trabalho, razão que fez a Cooperativa Itaipu buscar essa formação para suas associadas, pois a participação das mulheres fortalece a cooperativa imediatamente a partir do lar.

O que é e para que serve a OQS numa Cooperativa? 

A OQS é a estrutura que possibilita a participação dos associados, dirigentes, lideranças, colaboradores e familiares na vida da cooperativa.

A evolução humana, econômica e social, por conseguintes, só acontece de forma segura quando a cooperativa prima por um processo contínuo e bem fundamentado de Organização do seu Quadro Social (OQS).

A OQS é a organização dos associados (mais que cooperados, cooperativistas) a fim de melhorar a representatividade destes perante a cooperativa, e o relacionamento desta para com eles. Pode-se dizer ainda que é um processo sistemático de comunicação e integração entre o Conselho de Administração e os Associados. Ela é fruto da interação humana transparente, organizada e bem comunicada em todas as instâncias, onde os canais de comunicação estão sempre abertos.   

A Organização do Quadro Social (OQS) como estratégia e ferramenta para a gestão social e empresarial de uma cooperativa, é um processo sistemático de comunicação e integração que responde à necessidade da cooperativa de se comunicar com seus associados direta e eficientemente. Visa organizar o processo de educação e comunicação das estruturas de gestão e liderança das cooperativas com os associados, bem como o papel desta ferramenta estratégica (OQS) na interface da gestão empresarial com a gestão social.

A OQS funciona, assim, como uma estratégia de governança bastante sólida para aumentar a participação e o controle democrático na cooperativa. Ganham todos e, ao tornar-se mais eficiente, a cooperativa também ganha musculatura nos mercados em que atua. 

A OQS é a própria cooperativa em si funcionando através de instâncias consultivas (não deliberativas) para a participação dos cooperados, para além dos fóruns tradicionais da entidade, quais sejam: assembleia geral; diretoria; conselhos de administração e fiscal; núcleos (feminino, de jovens etc.). E a partir das prioridades de cada cooperativa, criam-se instâncias consultivas que permitem aumentar a aproximação das pessoas e o engajamento dos associados e seus familiares, no desenvolvimento e na gestão cotidiana dessa entidade (uma sociedade de pessoas). 

O objetivo final da Organização do Quadro Social (OQS) é atuar em quatro grandes diretrizes: investimento nas competências, gestão estratégica, tecnologia e inovação, possibilitando o bom funcionamento da sociedade de pessoas e a implementação dos seus projetos e negócios junto à base associada e o mercado. 

 

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20 out 2023

A COOPERATIVA TEM PRESENTE E FUTURO QUANDO INVESTE NA OQS

A COOPERATIVA TEM PRESENTE E FUTURO QUANDO INVESTE NA OQS

A riqueza da Sociedade Humana Cooperativa reside na convergência de diferentes fontes de pensamento e experiências históricas e contemporâneas na promoção do desenvolvimento sustentado (socialmente, ecologicamente e economicamente).

Os tempos da existência duma cooperativa podem ser vislumbrados em seu PASSADO, no seu PRESENTE e no seu FUTURO. O passado é a tradição que nos mostra onde estão suas raízes. O presente nos revela o poder do seu agir no agora. O futuro é uma projeção não garantida, fruto de planejamento, mas que só se efetivará com organização. E essa organização está diretamente fortalecida e clara, ou enfraquecida e escura dentro da teia da Organização do Quadro Social, a chamada OQS. Pode-se perceber que a organização alonga a vida da cooperativa para além desses tempos que o relógio pode marcar, ou sejam, os tempos cronológicos para um tempo além desses, o qual poderíamos intitular como tempo eterno cooperativa. Esse tempo ocorre quando ela tem o ideal de continuar o ideal traçado pelos pioneiros para o além daqui.

Quando se fala e se faz cooperativismo é necessário sonhar e filosofar, mesmo parecendo um devaneio, pois o ideal cooperativista tem sempre uma dose de utopia (“um lugar ou coisa que não existe”), quando se compara com a realidade (muitas vezes trágica) da economia capitalista (conjunto de atividades desenvolvidas pelos homens visando a produção, distribuição e o consumo de bens e serviços necessários à sobrevivência e à qualidade de vida). Todavia ela segue por associar socialismo com capitalismo no que há de melhor para todos.

A organização de qualquer sociedade (ainda mais duma cooperativa) requer um trabalho exigente, mas também apaixonante, onde dois pontos centrais, que correspondem aos grandes ideais dos fundadores: o sonho da unidade e o sonho de melhores resultados para todos.

A cooperativa tem presente e futuro se houver realmente união entre dirigentes e associados.

A unidade a ser vivida é aquela que respeita e valoriza as singularidades, as peculiaridades das famílias, comunidades e culturas que a compõem.  A riqueza da cooperativa reside na convergência de diferentes fontes de pensamento e experiências históricas e recentes, somando tudo para o bem comum do quadro social da cooperativa. Como um rio, vive de seus afluentes e da chuva que recebe, bem como da preservação das matas e vegetações ciliares. Se os afluentes estiverem enfraquecidos, degradados ou bloqueados, todo o rio é afetado e perde força e todos sofrem os malefícios ou carecem de melhores resultados.

Esta é a primeira ideia para a qual chamo a atenção de vocês: a cooperativa tem futuro se houver realmente união e não redução de unidade. O desafio é precisamente este: a unidade na diversidade, na esperança e sempre baseada na organização.

Toda organização cooperativa gravida para o bem se houver uma forte inspiração; caso contrário, prevalece o aparato burocrático, a desorganização, prevalece o paradigma tecnocrático, frio e desumano que, no entanto, não é fecundo porque não entusiasma as pessoas, não atrai as novas gerações, não envolve as forças vivas da sociedade na construção de um projeto comum.

Nesse sentido, a solidariedade cooperativa vem dizer que permanece sempre a verdade de que são os homens e as mulheres que fazem a diferença em todos os empreendimentos. Portanto, a primeira tarefa da cooperativa que se organiza neste campo é formar pessoas que, lendo os sinais dos tempos, saibam interpretar o projeto necessário na história de hoje, ou seja, no agora do agir cooperativista. E os dias atuais necessitam de mulheres e de homens animados pelo sonho de uma cooperativa unida e organizada a serviço de resultados positivos e sustentáveis.

Na que até aqui expomos, mesmo sendo em caráter geral, vemos que organizar o quadro social nas cooperativas é fundamental para a perpetuação da própria cooperativa e para o sistema cooperativista como um todo.

Através do processo de organização do conjunto de cooperados, que são seus legítimos donos, a cooperativa garante a representatividade dos interesses individuais e coletivo dos membros e a sucessão para a continuidade do empreendimento (na amplitude de todos os negócios e interesses cooperativos, sempre pautados pelo interesse na comunidade onde vivem e trabalham).

Todavia, a Organização do Quadro Social (OQS), se faz com transparência, participação e engajamento (comprometimento mesmo) de cada cooperado num ponto ou nó da OQS.  E isso depende de conhecimento sobre a doutrina, educação (valores e princípios), cultura cooperativa, legislação pertinente e normas de funcionamento (atenção especial ao estatuto social).

Importante observar que, somente com um conjunto (quadro) de cooperados bastante esclarecidos e conscientes do seu papel, a cooperativa assegura o seu desenvolvimento e perenidade. O exercício desse papel fica claro quando a OQS da Cooperativa possibilita a participação viva e eficaz em núcleos e comitês, que são estruturas importantes para apoiar os conselhos e dirigentes nas ações que visem o fortalecimento e crescimento da cooperativa.

Alguns dos benefícios da Organização do Quadro Social nas cooperativas:

  • Incrementa a mobilização dos cooperados na participação dos eventos assembleares;
  • Possibilita a integração entre os cooperados e com a cooperativa;
  • Oportuniza maior esclarecimento por parte dos cooperados sobre o papel de cada um e o propósito da cooperativa e sua prestação de serviços;
  • Assegura que dirigentes, executivos e colaboradores entendam as necessidades e anseios dos cooperados;
  • Proporciona a credibilidade e fidelização dos cooperados com a sua cooperativa;
  • Favorece o aumento do quadro social em função de maior visibilidade provocada pela atuação de cooperados mais comprometidos, com o sistema cooperativista e a sua cooperativa, nas comunidades em que atuam.

Fica evidente que a organização do quadro social (OQS) é peça fundamental e central do modelo cooperativista, garantindo a participação ativa, a gestão democrática dos cooperados e contribuindo no processo sucessório da cooperativa.