15 ago 2024

Palestra “Cooperativismo na Agronomia: Motivando a Nova Geração do Agronegócio”- URI Erechim

Semana Acadêmica de Agronomia em Erechim Promove Cooperativismo e Inovação no Agronegócio.

 

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A XVII Semana Acadêmica de Agronomia da Universidade Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), em Erechim-RS, teve uma abertura memorável, marcada pela palestra “Cooperativismo na Agronomia: Motivando a Nova Geração do Agronegócio”. O evento, apoiado pela Cooperalfa, reuniu aproximadamente 250 participantes, entre alunos, pais, produtores rurais, associados e convidados, em um verdadeiro encontro de gerações e saberes.

O Salão de Atos da URI foi o cenário de um momento de inspiração e troca de conhecimentos, destacando-se a presença significativa de jovens estudantes de agronomia, muitos deles filhos de produtores rurais, e uma crescente participação de mulheres no curso, sinalizando uma mudança significativa no perfil acadêmico.

A palestra de abertura foi ministrada pelo engenheiro agrônomo Ainor Francisco Lotério, de Camboriú–SC, que, com sua experiência e visão abrangente, abordou o papel vital do cooperativismo no fortalecimento socioeconômico, da agronomia e do agronegócio. Lotério enfatizou que o cooperativismo é mais do que um modelo de negócios; é uma filosofia que se alicerça em valores como solidariedade, transparência e responsabilidade social. Segundo ele, esses princípios são essenciais para motivar e capacitar a nova geração de agrônomos a enfrentar os desafios do setor.

Ressaltou o Prof. Ainor Lotério que “os Pioneiros de Rochdale, fundadores do cooperativismo moderno, estabeleceram princípios que ainda guiam cooperativas pelo mundo, incluindo no Brasil e no Rio Grande do Sul. Essas bases inspiram novas gerações, promovendo união, democracia e sustentabilidade. No Rio Grande do Sul, cooperativas como a Cooperalfa continuam a fortalecer comunidades rurais, mostrando que a colaboração e os valores de Rochdale permanecem essenciais para o futuro do agronegócio”, conforme pode ser visto no filme por ele apresentado, intitulado”.

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De Rochdale Manchester-Inglaterra ao Brasil OCB e Rio Grande do Sul: 

Durante sua exposição, Lotério destacou que as cooperativas são um pilar fundamental na capacitação dos pequenos e médios produtores, permitindo-lhes alcançar maior eficiência, acesso a mercados mais amplos e justos, e incentivando o desenvolvimento sustentável. “No setor agrícola, o cooperativismo se apresenta como um caminho promissor para o desenvolvimento regional e a sustentabilidade, promovendo uma união de esforços que impulsiona o agronegócio e fortalece a economia local” , afirmou.

O evento também contou com a presença de diversas autoridades e lideranças, que reforçaram a importância da parceria entre a Cooperalfa e a URI. O professor Antônio Sérgio do Amaral, coordenador da Semana Acadêmica, expressou gratidão pelo apoio contínuo da cooperativa, que vai além dos eventos, proporcionando convênios, estágios e oportunidades de trabalho para os alunos.

A Semana Acadêmica de Agronomia segue como uma plataforma de reflexão e inovação, integrando a teoria acadêmica com a prática cooperativista, e motivando os futuros engenheiros agrônomos a se engajarem em um movimento que transcende fronteiras e gera impactos positivos na sociedade.

O evento, além de fortalecer o conhecimento técnico, foi um convite à construção de um futuro agronômico mais colaborativo e sustentável, onde os jovens agrônomos são incentivados a se tornarem protagonistas de suas próprias histórias de sucesso no agronegócio.

Expressão de Cooperação e Sustentabilidade. 
Além da palestra, Lotério também participou de uma entrevista no programa “Expressão Universitária” TV Net da URI, onde reforçou a importância do cooperativismo agrícola como um caminho sólido para o desenvolvimento sustentável, destacando a união de agricultores e a troca de conhecimentos como fatores essenciais para o crescimento e a inovação no setor.

 
 
 
 
 

Links de postagens a respeito do Semana Acadêmica e Seminário de Agronomia:

 
07 ago 2024

Palestra Online: COOPERATIVISMO PARA NOVOS ASSOCIADOS

A Cooperja — Cooperativa Agroaceleradora, com sede em Jacinto Machado–SC, realizou uma palestra online obrigatória para seus novos associados com o tema “Cooperativismo para Novos Associados”. A participação neste evento foi essencial para a admissão no quadro societário da cooperativa, conforme previsto no art. 5º, parágrafo único do Estatuto Social
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Justificativa:

Para novos associados em cooperativas, conforme a doutrina e educação cooperativista, é essencial entender a história, princípios e valores do cooperativismo, a legislação específica, a estrutura organizacional e a gestão democrática, onde o associado é o verdadeiro dono.

Requisitos para Associação:

Para se associar à Cooperja, o candidato deve preencher a proposta de admissão, assiná-la em companhia de dois associados proponentes e ter a proposta aceita pelo Conselho de Administração. Após a subscrição do capital social e a participação no curso de cooperativismo, o candidato será considerado Associado da Cooperativa, com todos os direitos e responsabilidades.

Palestra Online:

A palestra online abordou o tema “Cooperativismo para Novos Associados” sendo ministrada por Ainor Francisco Lotério, renomado palestrante e instrutor cooperativista. O evento contou com a participação especial de Vanir Zanatta, presidente da Cooperja e da Ocesc, que acolheu os mais de oitenta participantes e antecedeu Lotério, compartilhando a conceituação, a histórica evolução e a estrutura da cooperativa de sucesso que é a Cooperja. A palestra teve a assessoria e mobilização da Secretária Executiva da Cooperja, Aline Matias Bernardo.

Ainor Lotério abordou a origem, evolução histórica e doutrina do cooperativismo, além de temas como educação, formação, organização, representação, valores, princípios, legislação, gestão, governança e resultados. 

Objetivo e Conteúdo:

O objetivo da palestra foi capacitar os novos associados, familiarizando-os com os princípios e valores do cooperativismo, a legislação específica, a estrutura organizacional e a gestão democrática da Cooperja. O conteúdo foi adaptado para o público em questão, com linguagem acessível e exemplos práticos, visando a participação ativa dos presentes.

Metodologia e Interação:

A palestra foi conduzida interativamente, com compartilhamento de tela, data show e dinâmicas virtuais, proporcionando um ambiente de aprendizado dinâmico e participativo. Os participantes foram incentivados a fazer perguntas e interagir com os palestrantes e entre si.

*Jeferson Fernando Bittencourt, Assessor de comunicação e TICS.

*Cooperativismo: Transformação e Sucesso Surpreendente!*

O cooperativismo nasceu na Europa durante a Revolução Industrial, como resposta às condições de trabalho precárias. Em 1844, os tecelões de Rochdale fundaram a primeira cooperativa moderna, estabelecendo princípios que moldam cooperativas até hoje. No Brasil, a OCB, criada em 1969, fortalece o movimento. A representação das cooperativas nos estados é realizada por OCE’s (Organizações Estaduais das Cooperativas; em SC temos a OCESC), que funcionam como filiais da OCB. A doutrina cooperativista, com valores de autogestão, solidariedade e transparência, promove educação contínua e gestão democrática. Com governança e compliance rigorosas, as cooperativas garantem responsabilidade e transparência. Em menos de dois séculos, o cooperativismo já é um sucesso. Imagine um crescimento sustentável, com profundo respeito social, ambiental e econômico, promovendo benefícios para um mundo melhor, a partir de cada comunidade. Junte-se a essa transformação e descubra o poder da cooperação!

*Quer saber mais? Leia o texto completo: COOPERATIVISMO – VISÃO GERAL (resumida).

29 jul 2024

COOPERATIVISMO: Uma Jornada de União e Prosperidade

COOPERATIVISMO: Uma Jornada de União e Prosperidade
Ainor Loterio — palestrante e instrutor cooperativista.

Você já se perguntou como um grupo de tecelões na Inglaterra do século XIX revolucionou como as pessoas se unem em busca de um futuro melhor? Prepare-se para descobrir a história inspiradora do cooperativismo, um movimento que transformou vidas e comunidades ao redor do mundo.

Neste post, exploraremos os pilares que sustentam o cooperativismo, desde sua origem humilde até sua legislação e impacto na sociedade. Abordaremos a importância da educação e formação, a organização e representação das cooperativas, e como seus valores e princípios moldam um modelo de negócio mais justo e equitativo.

Se você visa entender como a colaboração e a solidariedade podem impulsionar o desenvolvimento econômico e social, este post é para você! Prepare-se para se surpreender com a força do cooperativismo e como ele pode ser a chave para um futuro mais próspero para todos. 

Essa abordagem holística ao cooperativismo, que abaixo apresentaremos, reflete a importância de equilibrar objetivos econômicos com responsabilidades sociais, garantindo a sustentabilidade e a relevância do movimento cooperativista no mundo moderno:

  1. ORIGEM, EVOLUÇÃO HISTÓRICA E DOUTRINA

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Origem: o cooperativismo surgiu na Europa durante a Revolução Industrial no século XIX, como uma resposta às más condições de trabalho e à exploração econômica. Em 1844, um grupo de tecelões em Rochdale, na Inglaterra, fundou a Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale, que é considerada a primeira cooperativa moderna. Eles estabeleceram os “Princípios de Rochdale”, que ainda influenciam as cooperativas até hoje.

Evolução histórica: após a fundação em Rochdale, o movimento cooperativo se espalhou pela Europa e pelo mundo. Na Alemanha, Friedrich Raiffeisen e Hermann Schulze-Delitzsch desenvolveram cooperativas de crédito para apoiar pequenos agricultores e artesãos. Na Itália, Luigi Luzzatti foi uma figura importante na criação de cooperativas de produção e consumo.

No Brasil, o cooperativismo começou no final do século XIX e se expandiu rapidamente no século XX, com destaque para o setor agrícola. A criação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) em 1969 marcou um passo significativo na organização e representação do movimento no país.

Doutrina: a doutrina cooperativista é um conjunto de valores (autogestão, solidariedade, ajuda mútua, responsabilidade social e econômica), princípios e práticas que orientam o funcionamento e a filosofia das cooperativas. Ela se baseia na ideia de que a cooperação entre indivíduos pode alcançar objetivos econômicos, sociais e culturais de forma mais eficiente e justa do que a concorrência individualista. As cooperativas são sociedades de pessoas, visam ao benefício mútuo dos membros, em vez do lucro individual, e operam de forma transparente sob princípios democráticos, onde cada membro tem igual direito a voto.

  1. EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

A educação cooperativista é um processo contínuo de formação e desenvolvimento que visa capacitar os membros, dirigentes e funcionários das cooperativas para compreenderem, adotarem e praticarem os princípios e valores do cooperativismo. As cooperativas investem na capacitação de seus membros, dirigentes e funcionários para garantir a eficiência e a sustentabilidade das operações.

Educação: a educação cooperativista envolve a disseminação dos princípios e valores do cooperativismo, bem como a formação técnica e gerencial dos membros. Muitas cooperativas oferecem programas de educação contínua para desenvolver habilidades específicas e aumentar a competitividade no mercado.

Formação: a formação inclui treinamentos, cursos e workshops sobre gestão cooperativa, finanças, marketing, governança e outros aspectos relevantes para a operação eficiente das cooperativas. É fundamental que todos os membros compreendam os aspectos econômicos e sociais de suas cooperativas.

Informação: a informação transparente e acessível é um dos princípios do cooperativismo. As cooperativas mantêm os membros informados sobre as atividades, resultados financeiros e decisões estratégicas, promovendo a participação ativa e consciente.

  1. ORGANIZAÇÃO, REPRESENTAÇÃO E DEFESA

Organização: as cooperativas são organizadas (quadro social) de forma democrática e descentralizada, permitindo que os membros participem ativamente nas decisões. Elas podem ser organizadas em diferentes ramos, como cooperativas de agropecuário; consumo; crédito; infraestrutura; saúde; trabalho; produção de bens e serviços; e transporte.

Representação: a representação das cooperativas é realizada por entidades de segundo e terceiro graus, como federações e confederações. No Brasil, a OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) atua na representação política e institucional das cooperativas, defendendo os interesses do movimento cooperativista junto ao governo e à sociedade. A representação das cooperativas nos estados é realizada por entidades chamadas OCE’s (Organizações Estaduais das Cooperativas; em SC temos a OCESC – Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina), que funcionam como filiais ou extensões da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras).

Defesa: a defesa dos interesses das cooperativas envolve a atuação em políticas públicas, legislação e regulamentação. As organizações representativas trabalham para garantir um ambiente favorável ao desenvolvimento das cooperativas, promovendo a inclusão social e econômica.

  1. VALORES, PRINCÍPIOS E LEGISLAÇÃO

Valores: os valores cooperativistas incluem ajuda mútua, responsabilidade, democracia, igualdade, equidade e solidariedade. As cooperativas também valorizam a honestidade, transparência e responsabilidade social.

Princípios (do cooperativismo): os princípios cooperativistas garantem uma estrutura democrática e inclusiva, possibilitando que as cooperativas operam com autonomia e independência. 

  1. Adesão voluntária e livre
  2. Controle democrático pelos membros
  3. Participação econômica dos membros
  4. Autonomia e independência
  5. Educação, formação e informação
  6. Cooperação entre cooperativas
  7. Interesse pela comunidade

Legislação: no Brasil, a legislação cooperativista é regida pela Lei n.º 5.764/1971, que define a Política Nacional do Cooperativismo e regula o funcionamento das sociedades cooperativas, estabelecendo os direitos e deveres dos membros, a estrutura organizacional e as normas para a operação das cooperativas. Além dessa “lei maior”, existem outras normas e leis (complementares, código civil, normas setoriais, medidas provisórias, resoluções do Banco Central, Regulamentação e Fiscalização, Tributação, etc.) que complementam a legislação cooperativista no Brasil. 

  1. GESTÃO, GOVERNANÇA E RESULTADOS

Gestão: a gestão das cooperativas envolve a administração eficiente dos recursos, a tomada de decisões estratégicas e a implementação de políticas que garantam a sustentabilidade e o crescimento da cooperativa. A gestão deve ser participativa e transparente, com a inclusão dos membros nos processos decisórios.

Governança: a governança cooperativa se baseia em princípios democráticos, onde cada membro tem direito a um voto, independentemente de sua participação financeira. As cooperativas adotam práticas de boa governança para assegurar a responsabilidade, a transparência e a prestação de contas.

Resultados: os resultados das cooperativas são medidos não apenas pelo lucro financeiro, mas também pelo impacto social e econômico na comunidade. As cooperativas promovem o desenvolvimento sustentável, a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida dos membros e da sociedade em geral.
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CONCLUSÃO: aplicando essa estrutura, você pode obter uma visão completa e detalhada de qualquer cooperativa em particular, compreendendo melhor seu funcionamento e contribuição para a comunidade e seus membros.

01 jul 2024

PALESTRA: “A ESSÊNCIA DO COOPERATIVISMO E SEU PODER DE TRANSFORMAÇÃO”- Sipat COOPERSERRA

Ainor Lotério Destaca Conhecimentos em Cooperativismo e Saúde e Segurança em Palestra Inspiradora, me palestra na COOPERSERRA – Cooperativa Regional Agropecuária Serrana. (Por Jeferson F. Bittencourt)*

 

O renomado palestrante Ainor Lotério compartilhou sua vasta experiência em cooperativismo e saúde e segurança durante uma palestra inspiradora intitulada “A Essência do Cooperativismo e seu Poder de Transformação”. Lotério, que possui uma sólida trajetória como extensionista rural e foi um dos fundadores de várias cooperativas, também é instrutor na área de doutrina e educação cooperativista, organização do quadro social, comunicação e liderança cooperativista.

Como engenheiro, Ainor Lotério entende profundamente as questões relacionadas à saúde e segurança no ambiente de trabalho, oferecendo uma abordagem completa e prática sobre o tema. Ele reforçou a importância da segurança, utilizando o slogan: “Segurança, um direito de todos, mas um dever de cada um.”(Diovana Velho Formiga, colaboradora da COOPERSERRA [http://www.cooperserra.com.br/#/sobre].

 

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Durante a palestra, realizada com a parceria cooperativa do Sistema Ocesc/Sescoop-SC [https://sescoopsc.org.br/sescoop/], Lotério incentivou os participantes a identificarem e cultivarem suas habilidades únicas para uma vida mais plena e satisfatória. Ele explorou os princípios fundamentais do cooperativismo, destacando como esses valores podem ser aplicados tanto na vida pessoal quanto na profissional dos cooperados.

Lotério também abordou sobre “a magia da motivação e a inteligência da cooperação”, demonstrando como a cooperação pode potencializar a motivação individual e coletiva. Seu discurso inspirador deixou claro que o cooperativismo é um poderoso motor de transformação social e pessoal, capaz de promover um desenvolvimento sustentável e equitativo.

“A palestra foi um sucesso, motivando os participantes a aplicarem os valores cooperativistas em suas rotinas diárias e reforçando a importância da segurança no trabalho como uma responsabilidade coletiva. Ainor Lotério mais uma vez mostrou por que é uma referência na área, combinando conhecimento técnico e experiência prática para transformar vidas e comunidades.”(Jeferson F. Bittencourt). A plateia participou efetivamente durante toda a palestra, expressando satisfação ao final, conforme pode ser percebido nos elogios à Palestra de Ainor Lotério:
“O palestrante trouxe uma perspectiva única e valiosa sobre cooperativismo e saúde e segurança, no encerramento da nossa Sipat-Semana Interna de Prevenção a Acidentes de Trabalho e promoção da saúde. Sua experiência prática e teórica proporcionou uma palestra enriquecedora que inspirou e motivou todos os presentes. Foi um privilégio contar com um palestrante de sua competência e dedicação.”(Coord. Cipa).
“A palestra do Ainor foi transformadora. A maneira como ele conecta os princípios do cooperativismo com a motivação pessoal e a segurança no trabalho é impressionante. Saí do evento com uma nova visão sobre como aplicar esses valores no meu dia a dia, tanto profissionalmente quanto pessoalmente.”(João Silva, cooperativista)
“Ainor Lotério é um verdadeiro mestre na arte de ensinar sobre cooperativismo e motivação humana. Ele não só transmitiu conhecimentos essenciais sobre cooperativismo, mas também conseguiu inspirar a todos nós a buscar uma vida mais plena e colaborativa. A palestra foi dinâmica, envolvente e repleta de vivências e dinâmicas envolventes e valiosos.” (Maria Oliveira, coop.)

*Assessor de marketing e TIC. 

18 jun 2024

Palestra: COOPERATIVISMO: UM MOVIMENTO ORGÂNICO QUE GERA VIDA FORTE! (Feira de Negócios Agropecuários da COOPERCAMPI)

COOPERATIVISMO: UM MOVIMENTO ORGÂNICO QUE GERA VIDA FORTE!

Palestra ministrada durante a    — Feira de Negócios Agropecuários da COOPERCAMPI.  Ele é engenheiro-agrônomo, filósofo, teólogo e especialista experiente em cooperativismo, tem sido cada vez mais requisitado para eventos que promovem o desenvolvimento do cooperativismo e do setor agropecuário. Sua trajetória exemplar e seu conhecimento profundo fazem dele uma figura central nessas discussões, ajudando a orientar e motivar líderes e empreendedores do setor.

Ainor Lotério iniciou por apresente o “conceito coop” que diz: O cooperativismo é um movimento internacional que visa constituir para uma sociedade justa, livre e fraterna, em bases democráticas. Por meio de empreendimentos que atendem às necessidades reais dos cooperados e remuneram adequadamente cada um deles, o cooperativismo se destaca como uma força vital na manutenção e aceleração das ações cooperativas.

“Lotério não apenas discute teorias, mas traz consigo uma vasta experiência prática, enriquecida por sua atuação direta com cooperativas e produtores rurais. Ele compartilha percepções valiosos sobre como as cooperativas podem se fortalecer como movimento organizado, gerando impactos positivos que transcendem o aspecto econômico, alcançando também o social e o ambiental. Sua abordagem vai além do discurso acadêmico, oferecendo soluções concretas para os desafios enfrentados pelas cooperativas no cenário atual.”, comenta Elton José de Oliveira, Presidente da COOPERCAMPI

A 5ª FENACAMPI, realizada em Campinorte–GO, no Galpão de Fábrica de Ração da Cooperativa Regional Agropecuária de Campinorte–GO, com o apoio do Sistema OCB/GO, SEBRAE, SENAR/Sindicato Rural de Campinorte, não só proporcionou um espaço para networking e negócios, mas também foi uma oportunidade única para os participantes se atualizarem com as mais recentes técnicas e tecnologias do agronegócio. As oficinas e palestras oferecidas durante o evento abordaram temas cruciais como gestão sustentável, inovação tecnológica, e práticas agrícolas avançadas, beneficiando diretamente produtores rurais e cooperativas que buscam aprimorar sua eficiência e competitividade no mercado atual.

Resumindo os tópicos da apresentação, o palestrante e estudioso do cooperativismo fez menção à força do Cooperativismo, visto como questão de adaptabilidade e resiliência, unidade e harmonia e gerador de impacto duradouro, como a seguir expressa:

a) “O conceito de cooperação é uma força que gera e mantém a velocidade da ação nas cooperativas. Acreditar, negociar e participar ativamente da cooperativa são passos fundamentais para o nosso crescimento coletivo. Unidos, podemos fortalecer o cooperativismo e garantir um futuro de sucesso para todos nós. Comprar e vender em conjunto permite contornar os efeitos nocivos do comércio sobre aqueles em condições inferiores, promovendo um ambiente mais justo e igualitário.”

b) “A força do cooperativismo está na sua capacidade de adaptação às mudanças, como destacou Charles Darwin: “As espécies que sobrevivem não são as espécies mais fortes, nem as mais inteligentes, e sim aquelas que se adaptam melhor às mudanças”. Essa adaptação é essencial para a sobrevivência e o crescimento das cooperativas. O conceito de “vida forte” não depende do porte, mas sim da capacidade de adaptação e resiliência. Existir é lutar, e viver é vencer, refletindo a essência da vida cooperativa.

c) “O termo ‘orgânico’ no contexto do cooperativismo representa mais do que apenas práticas sem agrotóxicos ou fertilizantes. Refere-se a um movimento que é próprio de organismos vivos, que cresce e se desenvolve de forma natural e sustentável. A vida orgânica da cooperativa se manifesta em suas ações voluntárias e na conexão genuína entre seus membros, resultando em harmonia. Portanto, cooperados, uni-vos! Fortalecei vossa cooperativa! Construam um futuro próspero e mostrem ao mundo a força do cooperativismo.”

d) “Abraçados, lado a lado, na mesma causa, conseguimos criar um impacto duradouro e positivo em nossas comunidades. O cooperativismo é mais do que um sistema econômico; é um movimento orgânico que gera vida forte e sustentável. Juntos, podemos enfrentar os desafios e transformar o mundo através da cooperação. Vida forte não depende do porte, mas sim da união e do esforço coletivo de cada cooperado.”

13 maio 2024

Cooperativismo e Arteterapia: Curso em Pinhalzinho-SC Encanta o Núcleo Feminino da CooperItaipu

Cooperativismo e Arteterapia: Curso em Pinhalzinho–SC fortalece laços e empodera mulheres cooperativistas através da confecção de bonecas de pano.

O Curso de SENSIBILIZAÇÃO ao COOPERATIVISMO para mulheres do Núcleo Feminino da Cooper Itaipu, na cidade de Pinhalzinho–SC, reuniu 40 mulheres cooperativistas, que permaneceram envolvidas, encantadas e participando ativamente dos temas abordados sobre a história do cooperativismo, princípios e valores do cooperativismo, envolvendo-se ativamente nas dinâmicas de cooperação, com entrosamento e bom humor, com o renomado palestrante Ainor Lotério.

No período da tarde foi realizado a sensibilização para o cooperativismo através da arteterapia, com a confecção de bonecas de pano com a arteterapeuta Marisa Melim. Foi utilizado o conto Vasalisa (Estés), uma narrativa que valoriza a coragem, a determinação e a sabedoria das mulheres, mostrando às mulheres sua capacidade de enfrentar e superar os desafios, mesmo em situações adversas e destacando também a importância da conexão com outras mulheres, com suas próprias raízes e tradições como fonte de intuição, força e empoderamento.

As mulheres foram convidadas a confeccionarem cada uma a sua boneca de pano, com os materiais disponibilizados (tecidos, fibras, agulhas, linhas, flores, miçangas, fitas, cola, lãs, cola, entre outros) pela arteterapeuta. Foi uma atividade significativa e enriquecedora para a sensibilização das mulheres cooperativistas, auxiliando-as a se conectar com suas próprias experiências e identidades, compartilhar suas histórias e fortalecer seus laços comunitários. A confecção das bonecas proporcionou momentos de cooperação, interação, troca de experiências, auxílio e orientação manual, conversas sobre os tempos vividos na infância com suas mães e avós, tendo como resultado belos momentos de harmonia, superação e diversão. Foi emocionante ouvir mulheres falando sobre quando ganharam suas bonecas e qual a importância da boneca na vida de cada uma, algumas receberam bonecas somente na fase adulta, outras relembraram com carinho a primeira boneca que os pais a presentearam, outras que a avó fazia as bonecas dela.

A boneca na vida da mulher está relacionada à sua capacidade de proporcionar conforto emocional, expressão criativa, conexão com a própria infância e até mesmo servir como um símbolo de feminilidade, representando características como beleza, delicadeza e cuidado. É usada também para transmitir valores, tradições e histórias de uma geração para a outra.

A sensibilização para a cooperação criou um ambiente no qual as mulheres puderam compreender e explorar suas próprias habilidades, necessidades, potenciais e perceber a importância da sua participação ativa e engajada na vida cooperativa, contribuindo de forma significativa e eficaz no contexto cooperativo para o desenvolvimento sustentável das comunidades rurais.

13 maio 2024

ARTETERAPIA ENCANTA MULHERES NO CURSO DE SENSIBILIZAÇÃO AO COOPERATIVISMO (Sicoob Serra Alta-SC).

ARTETERAPIA ENCANTA MULHERES NO CURSO DE SENSIBILIZAÇÃO AO COOPERATIVISMO (Sicoob Serra Alta-SC).

Em Serra Alta–SC, o curso de SENSIBILIZAÇÃO ao COOPERATIVISMO, SICOOB CredItaipu — em Cooperação com o SESCOOP-SC, aconteceu no auditório do SICOOB do município.

O palestrante Ainor Lotério transmitiu com maestria os ensinamentos sobre a história do cooperativismo, princípios e valores do cooperativismo, viver em cooperação, fortalecimento da mulher na família e na cooperativa. Estiveram presentes no evento 40 mulheres cooperadas, que participaram ativamente das dinâmicas de cooperação, demonstrando grande interesse por todos os assuntos trabalhados.

No início da tarde a arteterapeuta Angela Melim, realizou um momento de envolvimento e troca de experiências através do conto Vasalisa (Estés), uma narrativa que valoriza a coragem, a determinação e a sabedoria das mulheres, mostrando às mulheres sua capacidade de enfrentar e superar os desafios, mesmo em situações adversas e destacando também a importância da conexão com outras mulheres, com suas próprias raízes e tradições como fonte de intuição, força e empoderamento. Fortalecendo ainda mais o tema do curso, sensibilização ao cooperativismo, foram confeccionadas bonecas de pano com os materiais disponibilizados (tecidos, fibras, agulhas, linhas, flores, miçangas, fitas, cola, lãs, cola, entre outros), que foram feitas por cada uma das participantes do curso de forma organizada, intuitiva, sensível, harmoniosa, alegre, colaborativa e cooperativa. Muitas histórias foram sendo compartilhadas, umas das mais emocionantes foi de uma mulher que chorou ao relatar que tinha 22 anos quando ganhou a primeira boneca e que iria guardar com muito carinho a boneca que fez.

As bonecas podem representar aspectos da identidade feminina, auxiliando as mulheres a explorar e fortalecer sua autoimagem e autoestima. Além disso, o processo de criar as bonecas pode ser terapêutico, proporcionando um espaço seguro para lidar com questões emocionais e promover a cooperação através da partilha de experiências e histórias entre as mulheres envolvidas. No contexto da arteterapia e da promoção da cooperação com mulheres, criar bonecas pode ser uma forma de expressão e empoderamento feminino.

Desta forma confeccionar bonecas pode promover um senso de comunidade e pertencimento, incentivando a colaboração e a cooperação entre os participantes. Assim, as bonecas podem ser uma ferramenta poderosa para sensibilizar as pessoas para os valores e princípios do cooperativismo, inspirando uma mudança positiva nas relações pessoais, interpessoais e na sociedade na totalidade.

 
10 maio 2024

Curso – Sensibilização da Mulher para o Cooperativismo – Núcleo Feminino da CooperItaipu (Programa Mulheres Cooperativistas/Ocesc/Sescoop-SC).

Curso de Capacitação Cooperativista destaca papel das mulheres em cooperativas de Santa Catarina.

Um evento marcante foi realizado em Pinhalzinho, sede da CooperItaipu, em parceria com o Programa Mulheres Cooperativistas da OCESC/Sescoop-SC.
O foco desse encontro foi capacitar cooperadas, esposas, filhas de cooperados e colaboradoras de cooperativas de todos os ramos de atividade do cooperativismo no Estado de Santa Catarina.

Com a duração de oito horas, o curso teve como objetivo principal oferecer capacitação cooperativista, visando conscientizar, preparar e organizar as mulheres para atuarem de forma comprometida e participativa no quadro social das cooperativas. Realizado em cooperação com o Sescoop/SC, o evento destacou a importância das mulheres na essência do cooperativismo, tanto em suas vidas pessoais e familiares quanto nas comunidades em que estão inseridas.

Ministrado pelo Prof. Ainor Lotério, instrutor e palestrante em cooperativismo, o curso contou com a participação especial da Prof.ᵃ e Arteterapeuta Marisa Melin. Esta última trouxe uma abordagem inovadora, conduzindo uma vivência intitulada “Arteterapia para a Sensibilidade Cooperativa”.

“A arteterapia é uma prática terapêutica que utiliza recursos expressivos para facilitar o autoconhecimento e a possibilidade de transformação para uma melhor qualidade de vida”, afirmou Marisa Melin. Ela ressaltou ainda a importância de sensibilizar, conscientizar e motivar as mulheres para o comprometimento cooperativo em suas comunidades.

Durante o curso, foram explorados os princípios, valores e história do cooperativismo, destacando a interconexão entre as palavras fundamentais que o compõem: cooperativismo, cooperar, cooperação, cooperativista e cooperativa. Esses conceitos formam a base de um modelo socioeconômico baseado na cooperação, solidariedade e participação democrática, visando o benefício mútuo de seus membros e o desenvolvimento sustentável das comunidades.

O evento foi um sucesso e reforçou o papel essencial das mulheres no fortalecimento do cooperativismo em Santa Catarina. A partir dessa capacitação, espera-se que as participantes estejam ainda mais preparadas para contribuir significativamente para o crescimento e a prosperidade das cooperativas e de suas comunidades.

30 abr 2024

UMA DOUTRINA PRÓPRIA: Base Sobre a Qual as Cooperativas em Todo o Mundo se Organizam e Operam!

BASE SOBRE A QUAL AS COOPERATIVAS EM TODO O MUNDO SE ORGANIZAM E OPERAM: UMA DOUTRINA PRÓPRIA (Autor: Ainor Lotério)
 
O cooperativismo, desde sua concepção na primeira metade do século XIX em Rochdale, na Inglaterra, tem sido um movimento socioeconômico único, caracterizado por uma orientação doutrinária consistente. Esta doutrina, composta por valores e princípios, forma a base sobre a qual as cooperativas em todo o mundo se organizam e operam.
Os valores, fundamentais e perenes, precedem e dão origem aos princípios, que traduzem esses valores em ações práticas no contexto cooperativista. Um olhar para os desafios socioeconômicos da época que deram origem ao cooperativismo revela a necessidade premente de uma alternativa às condições desumanas impostas pela Revolução Industrial. Nesse contexto, os trabalhadores enfrentavam exploração, baixos salários, condições precárias de trabalho e falta de voz nas decisões que afetavam suas vidas.
 
Os pioneiros de Rochdale, reconhecendo esses desafios, desenvolveram princípios inovadores que estabeleceram as bases para o movimento cooperativista moderno. O cooperativismo, como se sabe, é o único movimento socioeconômico do planeta que se desenvolve sob uma mesma orientação doutrinária, e assim é desde o seu surgimento na primeira metade do Século XIX (1844), em Rochdale, na Inglaterra. 
 
Os direcionadores doutrinários vêm representados especialmente por valores e princípios, adotados em todo o mundo. E o que vem antes? Os valores, perenes, de raízes mais profundas — a base de toda a estrutura —, precedem e dão origem aos princípios. Estes, por sua vez, traduzem os valores e os levam à prática no meio cooperativo. Os princípios são uma espécie de ponte ligando grandes diretrizes a ações.
Para dar a necessária dinâmica e atualidade à doutrina cooperativista, os princípios — diversamente dos valores –- são passíveis de revisão (atualização) na linha de tempo, o que, já aconteceu algumas vezes no âmbito da Aliança Cooperativa Internacional (ACI).
 
Diferentemente dos princípios, delimitados formalmente, não existe rol conclusivo ou exaustivo de valores. Das inúmeras referências feitas por doutrinadores no mundo todo, a enunciação mais recorrente recai sobre a:
 
1) SOLIDARIEDADE, cuja essência reside no compromisso, na responsabilidade que todos têm com todos, fazendo a força do conjunto e assegurando o bem de cada um dos membros. É uma espécie de reciprocidade obrigacional, justificada pelo interesse comum. Ser solidário é praticar a ajuda mútua (esta, por vezes, aparece como valor autônomo), é cooperar por definição, é tornar o empreendimento sólido.
 
2) Liberdade, que está no direito de escolha pela entidade cooperativa, tanto na hora do ingresso como no momento da saída, podendo a pessoa, enquanto cooperado, mover-se e manifestar-se conforme a sua vontade e consciência, respeitados os limites estabelecidos coletivamente.
3) Democracia, diretamente relacionada ao pleno direito de o associado participar da vida da cooperativa em toda a sua dimensão, especialmente pela palavra e pelo voto, implicando, em contrapartida, respeito às decisões majoritárias. Indica também acesso universal, sem discriminação de qualquer espécie. É pela democracia que se exerce a cidadania cooperativa.
 
4) Equidade, que se manifesta, fundamentalmente, pela garantia da igualdade de direitos, pelo julgamento justo e pela imparcialidade, tanto em aspectos econômicos como sociais.
 
5) Igualdade, que impede a segregação em razão de condição socioeconômica, raça, gênero ou sexo, ideologia política, opção religiosa, idade ou de qualquer outra preferência, ou característica pessoal. A todos devem ser assegurados os mesmos direitos e as mesmas obrigações.
 
6) Responsabilidade, que tem a ver com a assunção e o cumprimento de deveres. Como cooperada, a pessoa é responsável pela viabilidade do empreendimento, incumbindo-lhe operar com a cooperativa e participar das atividades sociais. Cada qual responde pelos seus atos, devendo conduzir-se com retidão moral e respeito às regras de convívio adotadas coletivamente.
 
7) Honestidade, que se liga à verdade por excelência. É uma das marcas de pessoas de elevado caráter. Tem a ver com retidão, probidade e honradez. Dignidade, enfim.
 
8) Transparência, que diz respeito à clareza, àquilo que efetivamente é, sem ambiguidade, sem segredo. No meio cooperativo, todos têm de ter conhecimento preciso sobre a vida da entidade: sua gestão, seus números, suas regras.
    
9) Consciência socioambiental, que se conecta ao compromisso do empreendimento cooperativo, naturalmente de caráter comunitário, com o bem-estar das pessoas e com a proteção do meio ambiente compreendidos na sua área de atuação, preocupação que envolve desenvolvimento econômico e social e respeito ao equilíbrio e às limitações dos recursos naturais. A palavra-chave, aqui, é sustentabilidade. Pelo seu significado e a sua atualidade, estuda-se no âmbito da ACI dedicar ao tema um novo (8º) e exclusivo princípio universal do cooperativismo.
 
Essas, portanto, são as diretrizes mais abrangentes do movimento cooperativista, e influenciam a elaboração dos princípios e das regras aplicáveis a todas as organizações de natureza cooperativa nos quatro cantos do mundo. Mais publicações relacionadas:
 
A seguir algumas referências bibliográficas que podem enriquecer o artigo sobre os valores universais do cooperativismo:

  1. Holyoake, G. J. (2007). The history of co-operation. Este livro fornece uma visão abrangente da história do cooperativismo, desde seus primórdios até os desenvolvimentos mais recentes, destacando os desafios socioeconômicos que deram origem ao movimento cooperativista.

  2. Vanek, J. (1977). The general theory of labor-managed market economies. Esta obra oferece uma análise profunda da teoria econômica por trás das empresas cooperativas, explorando como os valores cooperativistas podem ser aplicados em modelos de negócios alternativos.

  3. International Cooperative Alliance. (2020). Cooperative Identity, Values & Principles. Este documento da Aliança Cooperativa Internacional oferece uma visão atualizada dos valores e princípios do cooperativismo, fornecendo uma base sólida para compreender a essência do movimento cooperativista.

  4. Global Entrepreneurship Monitor. (2020). Report on Social Entrepreneurship 2020/2021. Este relatório aborda o papel das cooperativas como formas de empreendedorismo social, destacando seu impacto positivo na sociedade e na economia, o que pode fornecer dados valiosos para apoiar os argumentos do artigo.

  5. Campos, S. M., & Souza, M. G. (2018). Cooperativismo e desenvolvimento regional: Uma análise das cooperativas de crédito rural no Brasil. Este estudo oferece uma análise detalhada do papel das cooperativas no desenvolvimento regional, destacando como os valores cooperativistas podem promover o crescimento econômico e a inclusão social.

  6. Marciano, E. M. (2016). Princípios e valores cooperativistas: Aplicações no setor agropecuário. Neste artigo, o autor explora como os princípios e valores do cooperativismo são aplicados no contexto específico do setor agropecuário, oferecendo insights valiosos sobre como esses valores são traduzidos em práticas comerciais reais.

 
 
 
 
 
 
 
 
30 abr 2024

Pilares Inabaláveis no Contexto Cooperativista: a Saúde, a Segurança e a Qualidade de Vida dos Cooperados e seus Familiares

No Contexto Cooperativista, a Saúde, Segurança e Qualidade de Vida dos Cooperados e seus Familiares são Pilares Inabaláveis.
(Autor: Ainor Lotério)

 

 

No âmago do cooperativismo reside uma essência transformadora, onde valores como democracia, igualdade, equidade, solidariedade, honestidade, transparência e responsabilidade social se amalgamam para tecer uma rede de apoio e prosperidade. O cooperativismo transcende a mera organização econômica; é uma doutrina que fortalece, uma educação que enobrece e uma motivação que impulsiona.

No contexto cooperativista, a saúde, segurança e qualidade de vida dos cooperados e seus familiares são pilares inabaláveis. Os sete princípios fundamentais para uma gestão e governança segura da cooperativa são como faróis, guiando o caminho para proporcionar renda, saúde e segurança aos associados. O poder é compartilhado entre os cooperados, promovendo a participação ativa e a sensação de pertencimento. A adesão à cooperativa é uma escolha livre e consciente, sem discriminação ou barreiras. Todos contribuem e se beneficiam de acordo com sua participação, promovendo o senso de responsabilidade e colaboração. A cooperativa é uma entidade autônoma, capaz de tomar decisões em benefício de seus membros e da comunidade. O conhecimento capacita os cooperados, promovendo seu desenvolvimento pessoal e profissional, e garantindo o cumprimento das normas de segurança e saúde no trabalho.

Veja aqui algumas Palestras que proferimos nas Sipat,s de Cooperativas: https://ainor.com.br/?s=sipat 

A intercooperação fomenta a colaboração entre cooperativas, compartilhando recursos e conhecimentos para alcançar objetivos maiores e mais ambiciosos. As cooperativas são parte integrante das comunidades onde atuam, contribuindo para seu desenvolvimento econômico, social e ambiental.

No ambiente cooperativista, a segurança no trabalho reflete os valores de responsabilidade e cuidado mútuo. A valorização e proteção da saúde mental e física promovem a solidariedade e apoio entre os membros da cooperativa. Incentivar hábitos saudáveis e promover o equilíbrio entre vida pessoal e profissional contribuem para a qualidade de vida e motivação dos colaboradores.

A prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, a ergonomia e a cultura de segurança são essenciais para promover um ambiente de trabalho seguro e confiável.

Os princípios cooperativistas constituem a base para construir um futuro melhor para todos. Com democracia, igualdade, equidade, solidariedade, honestidade, transparência, responsabilidade social e ações concretas, o cooperativismo se consolida como uma força transformadora, melhorando vidas e comunidades.

Referências Bibliográficas:

  • Andersen, C. M., & Skjoett-Larsen, T. (2009). Corporate social responsibility in global supply chains. Supply Chain Management: An International Journal, 14(2), 75-86.
  • Bachelet, M. J., & Balsamo, L. A. (2016). A responsabilidade social das cooperativas e sua divulgação no setor de saúde. Revista Contemporânea de Contabilidade, 13(29), 117-142.
  • Chaves, R. H. M., Pereira, R. J., & Serra, F. A. R. (2016). Health and safety at work: A qualitative analysis of production cooperative in Santa Catarina. Safety science, 84, 131-139.
  • Clements, R. M. (2007). Self-help, mutual aid, and social welfare. Policy Press.
  • Dufwenberg, M., & Muren, A. (2006). Generosity, anonymity, gender. Journal of Economic Behavior & Organization, 61(1), 42-49.